Terapia Ocupacional Social - Conceitos e Implicações Metodológicas
(MFT0721)

TERAPIA OCUPACIONAL no campo social: conceitos e implicações metodológicas
MFTO 721-2011 Universidade de São Paulo
Número de créditos: 02 (30 horas)
Profa. Responsável:Denise Dias Barros - Tel: 11- 3865 0978 begin_of_the_skype_highlighting 11- 3865 0978 end_of_the_skype_highlightingmail: ddbarros@usp.br
Período: 3 horas semanais
Inicio: 15 de setembro Finalização: 24 de novembro
OBJETIVOS
-Discutir o papel dos terapeutas ocupacionais na atenção territorial e em situações multiculturais.
-Possibilitar uma reflexão crítica sobre o lugar social do terapeuta ocupacional através da caracterização da população assistida por esse profissional no contexto das respostas, revisando sua metodologia e instrumentos.
-Discutir o papel dos técnicos de saúde na hegemonização de valores sociais: o terapeuta ocupacional como operador de saúde e operador social.
data | tema | |
15/09 | Apresentação programa Aula 1- O social como construção e como luta política Divisão dos seminários | Ref: Berger & Luckmann; Paulo Freire |
22/09 | Aula 2 Reflexões sobre história e definição da TO Social | Tiy Reis Ref:A Terapia Ocupacional Social: análise da produção científica do estado de São Paulo |
29/09 | Aula 3 - Redes sociais, identidades: a questão das vidas ligadas à rua (Grupos sociais/pessoas alvo da atenção em TO social) | Débora Galvani |
06/10 | Aula 4 – Leitura comentada - O Homem no pelourinho partes 1 e 2 com roteiro | Grupo 1 Parte 1ª. Grupo 2 Parte 2ª |
13/10 | Preparação de seminários 13/10 | Atividade programada* |
20/10 | Aula 5 - Pesando a TO social com Paulo Freire Seminário - Paulo Freire: [método (investigação temática, tematização, problematização]; conceitos [conscientização, contexto, processo, dialogia] | Grupo 3 Grupo 4 |
27/10 | Aula 6 TO social e o SUAS | Marta Carvalho Carla Soares |
3/11 | Aula 7 Seminário - sobre textos de Terapia Ocupacional social Data final Entrega dos trabalhos escritos (todos os seminários) | Grupo 5 1) BARROS, D D. 2004. 2) BARROS, D.D.; ALMEIDA, M.C. de; VECCHIA, T.C. 2007. 3) BOTOSSO, B.M. e GUEDES, O.S. 2006. Grupo 6 4) Galvani, 2008 |
10/11 | Aula 8 Conversando com/sobre Terapia ocupacional social 1 TO social: educação e comunidades tradicionais | Grupo 7 (DUPLA) |
17/11 | Aula 9 Conversando com/sobre Terapia ocupacional social 2 TO social: diversidade e cultura Data final Entrega dos trabalhos escritos (todos os grupos de das Mesas) | Grupo 8 (DUPLA) Organização de estudantes |
24/11 | Avaliação |
*2 dias de Atividades programadas – equivalendo a 1 dia de aula (3hs)
Atividades discentes para avaliação:
·Seminário com apresentação oral, resumo e 3 questões com suas respostas
·Participação nos seminários e nas aulas
·Organização de debates “Conversando com Terapeutas ocupacionais”
Bibliografia
ABRATO/METUIA Terapia Ocupacional na Assistência Social, 2011. (mimeo)
AUGÉ, M. O sentido dos outros. Petrópolis-RJ, Vozes, 1999.
BARROSD.D. Operadores de saúde na área social, Rev. Terap. Ocup. da USP, São Paulo,vol.1(1), 1991, p:11-16.
BARROS, D.D.; GHIRARDI, M. I. G.; LOPES, R. E. Terapia ocupacional e sociedade. Revista de Terapia Ocupacional da USP, São Paulo.
BARROS, D.D. Notas para uma epistemologia da terapia ocupacional social: o caminho se faz ao caminhar. In: Revista de Terapia Ocupacional da USP, v.15, n.3 p.90-142, 2004.
BARROS, D D. Terapia Ocupacional social: o caminho se faz ao caminhar. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo. v.15, n.3, p. 90-7, set./dez. 2004.
BARROS, D.D.; ALMEIDA, M.C. de; VECCHIA, T.C. Terapia ocupacional social: diversidade, cultura e saber técnico. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, v.18, n. 3, p. 128-134, set./dez. 2007.
BERGER, P; LUCKMANN. T.A construção social da realidade. Petrópolis, 1999.
BOTOSSO, B.M. e GUEDES, O.S. Cultura como mediação de pertencimento ao espaço: um dos avessos da alienação. Revista Ágora: Políticas Públicas e Serviço Social, v.2, n.4, jul/2006.
CARVALHO, A.M.A.; BASTOS, A.C.S.B.; RABINOVICH, E.P. Vínculos e redes sociais em contextos familiares e institucionais: uma reflexão conceitual. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 11, n. 3, p. 589-598, set./dez. 2006.
BASAGLIA, F. &BASAGLIA, F. Los crímenes de la paz: investigación sobre los intelectuales y los técnicos como servidores de la opresión. México, Siglo XXI, 1977.
BASAGLIA F. &BASAGLIA F.O. O homem no pelourinho (mimeo), 1979.
BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente. Lei n.8069 de13/7/90. S. Paulo, Cortez, 1990.
BRASIL.Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS). Lei 8742, de 07.12.1993.Disponível on-linewww.congemas.org.br/loas.pdf
CASTEL, R. Da indigência à exclusão, à desfiliação. Precariedade do trabalho e vulnerabilidade relacional. In: LACETTI A. (org.) SaúdeLoucura 4. São Paulo, Hucitec,1994, p.21-48.
CASTEL, R. A Dinâmica dos processos de marginalização: da vulnerabilidade a desfiliação. Cadernos CRH, n.26/27, p.19-40, 1997.
DONZELOT J. A polícia das famílias. Rio de Janeiro, Graal, 2aedição, 1986.
FOUCAULTM.Vigiar e punir. Nascimento da prisão,Petrópolis,Vozes, 1983.
Freire, M. Observação Registro Reflexão - Instrumentos Metodológicos I. São Paulo, espaço pedagógico, 1996.
Freire, P. Paulo Freire & educadores de rua: uma abordagem crítica. UNICEF/SAS/FUNABEM, 1987. FÓRUM CENTRO VIVO (org) Violações dos direitos humanos no centro de São Paulo: propostas e reivindicações para políticas públicas. São Paulo, 2006. Dossiê de Denúncia (cd-room)
GALVANI, D. Itinerários e estratégias na construção de redes sociais e identidades de pessoas em situação de rua na cidade de São Paulo. 2008. 261 f. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo. 2008.
LOPES R.E. et al. História de vida: a ampliação de redes sociais de suporte de crianças em uma experiência de trabalho comunitário. O Mundo da Saúde. v.26, n.3, p.426-434. 2002.
LOPES R.E.; MALFITANO, A.P.S., BORBA, P.L.O. O processo de criação de vínculo entre adolescentes em situação de rua e operadores sociais: compartilhar confiança e saberes. Quaestio (UN
- Denise Dias Barros: Denise Dias Barros
