Relatório da 3a Atividade nas escolas

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Nome do grupo (dupla ou trio): Maristela/Tamar
Nome da escola: E.E Andronico de Melo
Experiência: Jogo de bolinhas
Nome do professor (a): Vera
Turmas: 1ºE, 1ºB, 1ºA, 1ºD
Relatório:

Jogo de bolinhas

O experimento foi aplicado sem que os alunos tenham o conceito de vetor (apenas o do experimento corrida de vetores) e sem os conceitos de força e quantidade de movimento. Levando isso em consideração, nosso objetivo foi fornecer a esses alunos pseudoconceitos sobre quantidade de movimento, para que quando eles tenham a aula referente a esse tema, formem os conceitos de forma mais significativa com o auxílio deste experimento. Priorizamos a contribuição da massa e da energia para a quantidade de movimento, fornecendo exemplos como o choque de uma pessoa com um caminhão e com uma bala de revólver. Também priorizamos o conceito de força durante o tempo de contato entre as bolinhas.

Em todos os grupos foi possível observar a compreensão dessas duas prioridades mencionadas acima. Em alguns grupos, pudemos chegar à conservação da quantidade de movimento, dando exemplos da colisão da bolinha de massa maior com a de massa menor.

De forma geral, este experimento foi o que mais interessou aos alunos, principalmente porque consistiam de bolinhas de gude, que eles possuem em casa e costumam brincar com elas. E também gostamos do resultado porque conseguimos fazer muitos alunos pensarem sobre o experimento, pois fizemos perguntas do tipo: porque sai apenas uma bolinha? Por que quando você joga duas não sai apenas uma com uma velocidade maior? Essas perguntas os fizeram pensar e mesmo que não chegassem às conclusões previstas pela teoria, pensaram de forma autêntica e depois conseguiram chegar na resposta com o nosso auxílio.

Para finalizar, tivemos alguns pequenos problemas. Quando começamos o estágio estávamos com o 1ºC e 1ºE, depois a profª nos pediu pra ficar com o 1ºB também, aceitamos porque estava em um intervalo entre as turmas que já tinhamos. Entretanto, na última sexta feira, a profª nos disse que uma outra dupla está trabalhando com o 1ºC, então nos sobra o 1ºB e o 1ºE. Mas já vi em relatórios já postados que outra dupla também está com o 1ºB. Neste dia, terminamos dando o experimento para o 1ºA, 1ºD, 1ºB, 1ºE, sendo as duas primeiras turmas de alguma dupla que não compareceu.

Outra questão que a profª nos pediu para avisar é que um dos monitores de práticas pegou a chave do laboratório há duas semanas e ainda não devolveu. A chave precisa ser devolvida porque é da diretora da escola.

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Nome do grupo (dupla ou trio): Lidia e Marta
Nome da escola: EMEF Desembargador Amorim Lima
Experiência: Determinação dos pontos cardeais por meio do movimento do Sol (Dia e Noite)
Nome do professor (a): Cleide
Turmas: 5°A e 5°B
Relatório:

No terceiro dia de atividades na EMEF Desembargador Amorim Lima – turma da quinta série A e quinta série B – o tema da experiência foi o dia e a noite. Realizamos uma discussão para fazer uma ligação com o assunto tratado anteriormente, em que foram estudadas “as sombras”. Apresentamos uma breve introdução relembrando sobre a formação das sombras para falarmos sobre a movimentação do Sol ao longo do céu durante o dia.

Nesta atividade seguimos a estrutura padrão do roteiro, com introdução e objetivos, instruções, espaço para as respostas dos alunos e conclusão. O objetivo do experimento era fazercom que os alunos compreendessem a possibilidade de determinar os pontos cardeais por meio do movimento do Sol ao longo do dia. Sempre levamos os experimentos prontos somente para eles visualizarem os fenômenos físicos, mas desta vez levamos o material para que eles montassem sozinhos a maquete.

Nesta aula, a professora que nos acompanha nas atividades de estágio, professora Cleide, faltou e na turma da quinta série A tivemos o acompanhamento de uma outra professora da escola, a professora Marimar. Na segunda aula a professora não pode nos acompanhar nas experiências, pois ela deveria participar de uma reunião com a direção da escola, então ficamos sozinhas com a turma da quinta série B.

Além da ausência da professora, neste dia a sala onde trabalhamos as atividades experimentais estava em reforma e não havia outro espaço para fazermos o experimento. Então a professora nos levou para uma parte do pátio, onde foi muito difícil falar com os alunos, pois havia muito barulho dos estudantes que estavam no intervalo e de outros que estavam na educação física.

Os alunos não apresentaram muito interesse pelo experimento, com a ausência daprofessora eles se interessavam mais por conversar e por brigar entre si. Nasegunda turma (quinta série B) apelidos pejorativos que acabaram irritando oofendido ocasionaram até mesmo briga entre colegas, onde foi preciso separar aturma e conversar um pouco sobre respeitar os colegas, porém eles argumentaramque não era uma falta de respeito, e sim uma brincadeira. Não foi uma atitude isolada, a turma toda se agredia verbalmente com apelidos pejorativos. Quando então finalmente distribuímos o material de experimento, eles mudaram o foco da atenção para o material, mas alguns utilizaram o material pra fazer guerra de bolinhas de isopor.

Nesta experiência levamos uma quantidade de material que foi suficiente para os alunos sentarem em dupla, mas alguns alunos tiveram problemas para procurar um parceiro para o trabalho, e pediram para trabalhar sozinhos. Mesmo conversando com os colegas, nenhum se prontificou a trabalhar com uma aluna que também apresentou grande resistência para trabalhar em dupla, mas enfim uma garota aceitou fazer o trabalho tendo-a como parceira. Ocorreu também de um aluno não aceitar fazer o experimento, mas quando distribuímos o material, ele acabou se interessando.

Na primeira turma, os alunos não entregaram o material completo, uma canetinha de cor laranja que foi distribuída para os alunos desenharem os pontos cardeais na folha de sultife não foi devolvida, este é um fato que iremos comunicar aprofessora Cleide na próxima aula.

Após uma breve discussão da introdução, assim que entregamos o material aos alunos, eles passaram a ter dúvidas e nos procuravam para discutir a experiência. Outros alunos somente estavam interessados em brincar com o material, mas mesmo assim acabaram montando a maquete. No final da aula eles ficaram muito ansiosos para irem embora, alguns abandonaram a sala antes mesmo da hora de saída. Embora eles estivessem muito eufóricos com a liberdade que a ausência da professora lhes trouxe, o experimento não foi totalmente em vão, mesmo com muita conversa fizeram a atividade proposta, trouxeram duvidas e participaram da aula.

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Nome do grupo (dupla ou trio): Gilberto e Thiago
Nome da escola: Andronico
Experiência: Jogo de bolinhas
Nome do professor (a): Rafael
Turmas: 1°L, 1°F e 1°H
Relatório: Chegamos para a 1° aula na escola porém, fomos a secretaria para pegar a chave do laboratório e fomos informados somente depois de uns quinze minutos que um estagiário (aluno da USP) havia ido embora e levado a chave consigo na sexta - feira. Com isso subimos para a sala de aula atrasados. Somente conseguimos fazer os experimentos pois o professor Rafael também tinha a chave do laboratório

Mas tanto nós como o professor também, achamos melhor não trabalharmos com os alunos na primeira aula pois ele estava tomando conta de duas turmas e portanto não daria para fazer algo organizado e também porque já havia passado quase metade da aula por causa da chave.

Assim conseguimos trabalhar somente com os alunos do 1°F na segunda aula. Nós não trabalhamos na modificação do roteiro pois como eram alterações pontuais (como no caso das bolinhas de aço que não seriam utilizadas no experimento) resolvemos explicar na hora para os alunos, que compreenderam o que deveria ser feito na parte prática. A maior parte dos alunos mesmo sem ter noção alguma do que é quantidade de movimento eles conseguiram prever o movimento final das bolinhas nas diferentes situações, e também ser ter muita noção de que fosse um vetor, também conseguiram entender o porque se fosse lançada uma bolinha com uma velocidade maior que a de outra o tamanho da seta deveria também ser maior. Assim avaliamos positivamente esse experimento pois conseguimos trabalhar todo o roteiro com os alunos sem muitas dificuldades para a realização do mesmo e dentro do tempo previsto para a aula.

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Nome do grupo (dupla ou trio): Danilo e Rodrigo
Nome da escola: Amorim Lima
Experiência: Os tijolinhos dos alimentos
Nome do professor (a):
Turmas: 7ª E e F
Relatório: Antes de irmos à escola passamos no mercado para comprar os alimentos perecíveis conforme havia sido combinado. Chegamos 30 min antes na escola a fim de organizarmos os materiais. No kit estava faltando o pratinho, arroz, álcool. Além da dificuldade apresentada pela falta de alguns materiais, que conseguimos superar usando materiais da própria escola, ainda tivemos que aplicar o experimento no pátio pois o laboratório estava em reforma. Na segunda turma correu super bem, entretanto na primeira turma tivemos grande dificuldade. A professora que seria a responsável pela primeira turma não compareceu à aula, nós tomamos a responsabilidade e prosseguimos a atividade, entretanto sem grande sucesso pois os alunos estavam "agitados". A maioria até fez a experiência mas poucos quiseram responder a ficha e poucos conseguiram acompanhar a introdução que fizemos. 
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Nome do grupo (dupla ou trio): Morris
Nome da escola: Andronico
Experiência:
Nome do professor (a): Rafael
Turmas:
Relatório:

Relatório da 3º visita ao Colégio Andronico Moris e Edison

6º feira das 19h as 21h

Chegamos ao colégio as 18:55 e encontramos um número muito grande de alunos do lado de fora enquanto a porta do colégio estava aberta.

Passamos pelos alunos sem problemas e fomos ao encontro do Professor Rafael na sala do 2º ano.

As 19:05 a sala estava completamente vazia. Alguns alunos já haviam passado pela sala mas haviam deixado o local dado que seriam os únicos a comparecer. O professor Rafael não acreditava que haveria aula nesse dia e nos disse, após ser perguntado sobre a lista de presença, que a cena era razoavelmente comum nas noites de sexta-feira e que nessas circunstâncias não havia lista de chamada uma vez que sem número mínimo de alunos as falta acarretariam em aula de reposição. Mostrou-nos a lista de presença da classe e realmente a chamada não havia sido feita em vários dias tanto nas aulas dele quanto nas aulas de outros professores.

Para surpresa nossa, os alunos começaram a chegar as 19:15 e que boa parte dos alunos estavam do lado de fora do colégio e que só entraram no colégio quando a diretora foi chamá-los.

Começamos a experiência das transformações de energia. OS alunos demoraram para prestar atenção e se organizar em grupos. A experiência foi ministrada de acordo com o roteiro, porém, nós que tomamos controlamos os passos da experiência e não deixamos ao cargo deles de lerem e fazerem o que era pedido.

Demos exemplos de fricção e pedimos que fizessem o mesmo com as mão, com os sapatos e com o borracha deles. Deixamos que concluíssem o que havia acontecido. Pedi explicações pra alguns grupos e completei a explicação final. Dando exemplo da Tecnologia Kers ( Uso da energia de frenagem dos carros de fórmula 1 para carregar uma bateria e acionar um “turbo” quando o piloto quisesse.

Assim foi feito a cada passo. A experiência com gesso não funcionou muito bem dado que estava frio, a água estava fria e não foi possível que todos os grupos percebessem a mudança de temperatura do gesso solidificado.

A queima do Bombril foi o ponto alto da experiência. Alguns grupos lançaram o Bombril pra para cima acelerando a queima. Os grupos foram repreendidos por nós enquanto o professor ficou olhando. Explicamos sobre a combustão e a necessidade de oxigênio e por essa razão que a queima se dava mais rápida. Explicamos que Ra perigoso cair alguma fagulha no cabelo de alguém. Alguns grupos colocaram gesso sobre Bombril esperando que fosse queimar. Explicamos que o gesso era um ótimo extintor de incêndio.

Mudamos um pouco o roteiro e pedimos para os grupos citar 2 produtos que energia sendo usada e mostrar as diversas transformações desde o ponto de origem da energia até o produto que citaram.

O Aproveitamento foi bom nas duas turmas.

Obrigado

Moris

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Nome do grupo (dupla ou trio): Gulherme e Erich
Nome da escola:
Experiência:
Nome do professor (a):
Turmas:
Relatório:

Faríamos o experimento sobre a influência da temperatura no valor da resistência de um resistor. Digo faríamos pois, mais uma vez, o experimento foi trocado sem motivo aparente; e desta vez, sequer fomos avisados.

Chegamos no colégio e, para nossa surpresa, havia um experimento sobre associação de resistores, com um roteiro extremamente longo para 45 min (se tivéssemos a oportunidade de prepará-lo em sala, poderíamos tê-lo adaptado).

Para piorar mais ainda a situação, TODAS as pilhas a serem usadas no experimento estavam descarregadas e vazando. Por sorte uma outra caixa, de outro experimento, contava com algumas pilhas, com a carga quase no final, que puderam salvar o experimento do total fiasco. Essas pilhas não tinham carga suficiente para acender 3 lâmpadas em série. Com muito custo conseguimos demosntrar como o brilho das lâmpadas era afetado quando se associava mais lâmpadas ao sistema.

O único consolo do experimento foi a curiosidade dos alunos sobre associações de lâmpadas no cotidiano. Perguntas como: “É assim que funciona um pisca-pisca de natal?” e “As lâmpadas de casa são associadas de qual forma?” foram as mais comuns.

Esperamos que nos próximos experimentos, consigamos aplicar os mesmos discutidos em sala na quinta anterior à apresentação. Caso contrário, as aulas de quinta começam a ficar um pouco sem sentido, visto que os experimentos preparados em sala já foram rejeitados duas das três vezes que fomos à escola.

Erich Gonçalves da Silva – No USP 3298760

Guilherme de Lollo Denardi – No USP 6800323


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Nome do grupo (dupla ou trio): Gabriel R. de Andrade Silva
Nome da escola: Andronico de Melo
Experiência:
Nome do professor (a):
Turmas: 1º I
Relatório:

Nos relatórios anteriores me ative principalmente aos fatos que aconteceram na visita à escola. Gostaria de incluir neste algo da preparação do roteiro.

Não estava nada satisfeito com o roteiro original ("jogo de bolinhas").

Achei o roteiro muito qualitativo, por isso destoante dos anteriores. Não havia nenhuma medida. Talvez seria mais adequado de 5ª a 8ª série, uma vez que

"pesquisadores do desenvolvimento mostraram que as crianças mais novas tem uma boa compreensao dos principios basicos (...) da causalidade física, dos números, das narrativas (...) e que essas aptidões tornam possível a criação de currículos que introduzem conceitos importantes para o raciocínio avançado em idades precoces" Como as pessoas aprendem: cérebro, mente, experiência e escola , pag. 20.

Além disso o roteiro incluia montagem do arranjo experimental, o que tomaria parte do escasso tempo da aula.

A princípio pensei em pré-montar o material da experiência com algumas melhorias.

Pela conversa com o monitor Élcio no dia da oficina (5ª feira, 19/05/2011) entendi que poderia enviar o roteiro modificado até próxima quarta (25/05/2011).

Ao ver o pedido do Arthur de caixas e potes plásticos me ocorreu se tais materiais poderiam fazer parte desse experimento. Acabei não conseguindo contato com o Élcio para conversar a respeito. Na terça feira, dia 24, resolvi perguntar ao Arthur se ele poderia me ajudar com isso. Neste mesmo dia o Osvaldo me informou que já havia encaminhado o material e os roteiros para a escola no dia anterior.

Acabei conseguindo voltar ao laboratório somente na quinta, dia 26, pela manhã. Nesse meio tempo já havia elaborado uma versão do experimento emendando palitos de churrasco com canudinhos e fazendo rampas com caixas de sapato. Nas extremidades teria duas rampas, para tentar dar uma idéia do momento antes e depois da colisão com a medida do desnível atingido pelas bolinhas. Havia medido a massa de 15 bolinhas na oficina.

Élcio já havia me sugerido usar o material do "circuito das bolinhas", pois as rampas estavam prontas. Mas somente na quinta, depois de tudo isso, me convenci que seria mais eficiente. Experimentei com esse material do segundo ano e reescrevi meu roteiro.

No dia da oficina esqueci de contar o número de bolinhas disponíveis na caixa do Andronico. Havia 6 trilhos "circuito das bolinhas", logo, a sala seria dividida em 6 grupos. Arthur havia me dito que havia sido enviadas por volta de 60 bolinhas grandes e um número ainda maior de pequenas. Não me lembrava de ter visto tantas grandes na caixa quando fiz a oficina, mas acabei por montar meu roteiro contando com 7 bolinhas grandes e uma pequena por bancada.

Quando terminei no laboratório era mais ou menos 15h, a planilha de horário do Stoa indicava aula no 1ºI 16:40. Infelizmente não foi permitido que imprimisse o roteiro no laboratório, então fui para minha casa imprimi-lo. Cheguei ao Andronico por volta de 16h. Houve alguma dificuldade no portão. Toquei algumas vezes mas não atendiam o interfone. Fui pegar o telefone da escola no meu caderno que estava no carro. Nisso chegou uma viatura da PM, um policial desceu, tocou o interfone mas ninguém atendeu também. Então telefonei para a secretaria e pedi para abrirem para nós.

Além dos 6 trilhos metálicos montados sobre base de madeira levei também o que eu havia feito, para mostrar aos alunos que eles poderiam fazer se quisessem. Ao entrar carregava os do laboratório (3 em cada mão) mais uma sacola com os roteiros, faltava o outro trilho que eu havia feito, então, pedi que a funcionária da escola aguardasse um pouco no portão para que eu voltasse para buscá-lo. Deixei os 6 trilhos na sala dos professores e voltei para pegar o outro no carro lá fora.

O Rafael não estava na sala dos professores. Estava em aula. Fui para a sala do 1º I e fiquei esperando por ele na porta. O sinal tocou e ele não aparecia. Segurava o trilho de palitos quando fui abordado pelos alunos do 1ºK, muito interessados em saber o que era aquilo. Falei basicamente o que era e um deles disse "é como soltar um carro de uma ladeira em cima de outro..." . Nos experimentos anteriores atendi as turmas do 1ºI e do 1ºK às sextas-feiras. Como o horário do meu parceiro não estava batendo com o meu, fui orientado a trabalhar separadamente com uma turma só. Ao escolher o I tinha em mente o horário mais compatível.... Não havia comunicado ao professor essa mudança ainda.

Desci novamente à sala dos professores, me mostraram a planilha de horário do professor Rafael. Ele não estava no I nesse horário, era outra sala. Quando finalmente o encontrei, ele disse que o I era 17:40. Então perguntei se tudo bem fazermos a experiência no I logo mais. Ele disse que sim e me deu a chave do laboratório.

Desci novamente e aproveitei para procurar alguém que protocolasse meu documento do estágio. Na secretaria me pediram para ir na sala da coordenação. A sala estava trancada. Voltei na secretaria e me disseram para ver se Bianca não estava na sala dos professores. Bianca era a coordenadora, que lá estava desde o início e a qual eu não tinha sido apresentado até então. Ela me atendeu bem, me emprestou alguns cadernos de Física adotados pelas escolas do Estado e pediu para aguardar na sala dos professores enquanto procurava o carimbo para protocolar meu documento.

Ela demorou um pouco mas me entregou assinado e carimbado e disse que tinha de abrir um ponto para eu assinar. Eu nunca havia assinado nada na escola em nenhuma das visitas anteriores. Observei que já era 17h25, então, peguei os trilhos e subi ao laboratório para tentar deixá-lo mais ou menos arrumado.

Estava escuro e não consegui achar os interruptores para acender as luzes da sala. Rafael apareceu, disse que não ficavam na sala e foi acendê-las. Os alunos começaram a chegar, foram sentando enquanto fui distribuindo o material e os roteiros. Sempre perguntando "e a luz?" e eu sempre respondendo "Rafael foi acender". A sala começou a ficar cheia, enquanto estava distribuindo notei que não teria tantas bolas grandes quando o meu roteiro pedia. Tive de redistribuir as bolinhas conforme a disponibilidade. A luz continuava apagada, os alunos estavam inquietos, já começavam a vir professores das salas vizinhas para ver o que estava acontecendo, pois estavam fazendo muito barulho. As luzes acenderam e pude ver melhor os grupos que estavam formados. Havia dois grupos com oito pessoas, duas duplas e dois trios.

Fui sumariamente ignorado em todas tentativas de reorganizar parte dos grupos maiores junto às duplas. O Rafael chegou e também não obteve sucesso. Foi preciso entrar a coordenadora e exigir que os alunos se reorganizasseem imediatamente.

Formaram-se então quatro grupos com 4 alunos e dois com 5 alunos com o total de 26 alunos presentes.

Pedi para eles anotarem primeiramente a estimativa de massa, diâmetro e desníveis das rampas que estava na lousa. Apenas um grupo anotou tudo corretamente, três grupos copiaram errado uma ou outra informação e dois grupos deixaram de anotar as informações, apenas um deles não anotou nenhuma.

Foi proposto que observassem 3 colisões. Solicitamos que desenhassem a situação do sistema LOGO antes e LOGO depois da colisão. Este "logo" necessitou muita explicação adicional na maioria dos grupos. Pelo registrado nos roteiros, apenas dois grupos chegaram perto da esquematização que tentamos obter. Nos outros 4 houve muitos desenhos representando bolinhas na rampa e setas curvas indicando o caminho da bolinha abaixo ou acima.

Metade da sala não mediu o desnível de altura que a bolinha atinge na vertical, mas sim o alcance ao longo do trajeto na rampa.

Havia 6 questões qualitativas no final do roteiro. Eram basicamente as mesmas do roteiro original. Dois grupos conseguiram responder todas. Um grupo deixou de responder a última. Outro respondeu apenas as duas primeiras. Outro apenas a primeira. E um não respondeu nenhuma.

Parece que eles não sabem soma vetorial ainda. Não confirmei com o professor se foram introduzidos os conceitos básicos de vetores.

Dos que responderam, apenas um conseguiu espontaneamente estabelecer uma regra de acordo com as situações experimentadas. Descreveram do seguinte modo: "quanto mais massa menos altitude, velocidade é igual altura". O que pode não ser dimensionalmente correto mas está em harmonia com a observação.

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Nome do grupo (dupla ou trio): Aline e Osvaldo
Nome da escola: Amorim Lima
Experiência: "Um super ouvido"
Nome do professor (a):
Turmas: 6ª C e 6ªD
Relatório:

O laboratório onde fazemos as experiências estava reformando, então a professora Elis nos comunicou que daríamos as aulas no refeitório. Devido a essa mudança de localização, os alunos ficaram bem agitados, e foi difícil começar a aula. Quando aparecia algum amigo deles ou passava alguém que eles conheciam, queriam levantar e ir lá conversar.

Como sempre fazemos nas aulas, antes de realizar o experimento, demos uma explicação. Contudo, eles não prestaram muito atenção. Como usaríamos o laser na experiência, pedimos e avisamos que não podia apontar no olho do colega, mas a primeira coisa que eles fizeram quando seguraram o laser, foi apontar para o olho, nariz, tudo do colega de classe.

A professora Elis deu uma sugestão muito legal, a qual realizamos. Chamamos os representantes de sala e pedimos para eles falarem, na frente da sala, com os outros alunos, e contarem o que estava sendo discutido nas reuniões do COGEN. Todos os outros colegas prestaram bastante atenção. Os representantes explicaram sobre os lápis que emprestaríamos e que era para devolver no final da aula. E falaram que se alguém achasse que tinha algum problema, era para contar para eles que na reunião seria discutido e tentaríamos resolver os problemas.

Nas duas aulas houve o que citamos acima, contudo, na 6ªC (primeira aula), os alunos estavam muito mais agitados do que na 6ªD. Na primeira aula, terminamos a experiência cedo, isso causou um “tumulto”. Já na segunda , tentamos prolongar a aula, explicar mais, levamos eles para fora (na parte que todos tinham que escutar, de olhos fechados, o que acontecia ao redor) e deu mais certo, foi bem produtiva.

Em geral, eles gostaram bastante dessa experiência. Foi uma aula bem agitada, tivemos que “cuidar” bastante de cada aluno (devido ao laser), mas eles estavam interessados e gostaram de saber o que acontecia com o nosso ouvido. Um dos grupos até comentou que foi a aula mais legal e interessante. 

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Nome do grupo (dupla ou trio): Djalma e Vinicius
Nome da escola: Andronico de Melo
Experiência: Transformações
Nome do professor (a): Rosane
Turmas: 2ºB e 2ºC
Relatório:

Chegamos à escola Andronico de Mello por volta de 10h20, sendo que nossa aula começava às 10h40, para que pudéssemos arrumar as caixas e verificar se faltava algum componente do experimento. Não tivemos problema para entrar na escola, pois tivemos a sorte do inspetor estar na porta justamente quando chegamos.

A primeira aula foi para o 2ºC, onde introduzimos rapidamente os conceitos que seriam vistos ao longo do experimento. Começamos falando sobre os tipos de energia e as transformações entre esses tipos. No 2ºB tivemos a mesma abordagem sem maiores problemas.

Quanto ao entendimento dos conceitos envolvidos e sobre os experimentos em si, percebemos a tendência na dificuldade, de todos os alunos, em expressar o que sentiam, como, por exemplo, no caso onde se encostam as mãos no pescoço, onde a maioria das respostas dizia que a mão estava quente, sendo que o pescoço eram quem estava quente.  Tentamos amenizar essa carência na forma de se expressar passando nas mesas e evidenciando a diferença de sentimento e realidade, assim como auxiliando em parte dos experimentos. 

Faltando por volta de 5 minutos, fizemos um aparato geral do experimento na lousa, onde colocamos os pontos importantes de cada tópico, sanando todas as dúvidas que haviam surgido ao longo da aula.

A professora Rosane tem trabalhado o conteúdo de cada experimento em sala de aula. Mostramos a ela a lista de experimentos previstos ao longo do ano, porém foi ela mesma quem escolheu tais experimentos. 

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Nome do grupo (dupla ou trio): Amauri e Maria Beatriz
Nome da escola: Amorim Lima
Experiência: Dia e Noite
Nome do professor (a): Vilma
Turmas: 5ª A e B (tarde)
Relatório:

Em conversa com o monitor de Práticas e das reuniões realizadas na escola, decidimos introduzir a oficina de “Dia e Noite produzindo um cartaz sobre “Para que serve o Sol?”(pergunta feita pelos representantes durante a reunião) e tentar promover um debate entre os alunos. Chegamos à escola no dia da oficina, mas tivemos que realiza-la no refeitório, pois o laboratório estava passando sob reforma. Por isso, houve dificuldade pelo excesso de barulho e circulação de pessoas.

Perguntamos primeiramente para que servia o Sol, poucos responderam, então tentamos explicar algo para chegarmos no ponto que queríamos que era a noção de medida de tempo. Os alunos não demonstraram muito interesse, dois alunos se recusaram a fazer o cartaz, mas depois de muita insistência fizeram algo e a maioria dos alunos. Não foi possível realizar a oficina inteira neste dia, então foi combinado com a professora para terminarmos em um outro dia. Na semana seguinte, fizemos o relógio de sol com um dos representantes e pedimos para ele marcar os horários de 9h, 12h e 15h, este último não foi possível por não houve sol no período da tarde.

No segundo dia desta oficina, começamos preenchendo o roteiro para as questões já abordadas. Foi interessante o fato de um aluno que os professores dizem ter problema ter sido o único a responder algumas questões que fizemos para relembrar os assuntos do cartaz. Mostramos também como funciona uma bússola e fizemos a maquete sugerida, o quê aparentemente todos gostaram de fazer. Considerando o barulho, pois a 5ª série inteira do período da tarde estava fazendo a oficina, o resultado foi mais satisfatório do que as oficinas anteriores.
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