Relatório da 3a Atividade nas escolas
Nome do grupo (dupla ou trio): | Gabriel R. de Andrade Silva |
Nome da escola: | Andronico de Melo |
Experiência: | |
Nome do professor (a): | |
Turmas: | 1º I |
Relatório: | Nos relatórios anteriores me ative principalmente aos fatos que aconteceram na visita à escola. Gostaria de incluir neste algo da preparação do roteiro. Não estava nada satisfeito com o roteiro original ("jogo de bolinhas"). Achei o roteiro muito qualitativo, por isso destoante dos anteriores. Não havia nenhuma medida. Talvez seria mais adequado de 5ª a 8ª série, uma vez que "pesquisadores do desenvolvimento mostraram que as crianças mais novas tem uma boa compreensao dos principios basicos (...) da causalidade física, dos números, das narrativas (...) e que essas aptidões tornam possível a criação de currículos que introduzem conceitos importantes para o raciocínio avançado em idades precoces" Como as pessoas aprendem: cérebro, mente, experiência e escola , pag. 20. Além disso o roteiro incluia montagem do arranjo experimental, o que tomaria parte do escasso tempo da aula. A princípio pensei em pré-montar o material da experiência com algumas melhorias. Pela conversa com o monitor Élcio no dia da oficina (5ª feira, 19/05/2011) entendi que poderia enviar o roteiro modificado até próxima quarta (25/05/2011). Ao ver o pedido do Arthur de caixas e potes plásticos me ocorreu se tais materiais poderiam fazer parte desse experimento. Acabei não conseguindo contato com o Élcio para conversar a respeito. Na terça feira, dia 24, resolvi perguntar ao Arthur se ele poderia me ajudar com isso. Neste mesmo dia o Osvaldo me informou que já havia encaminhado o material e os roteiros para a escola no dia anterior. Acabei conseguindo voltar ao laboratório somente na quinta, dia 26, pela manhã. Nesse meio tempo já havia elaborado uma versão do experimento emendando palitos de churrasco com canudinhos e fazendo rampas com caixas de sapato. Nas extremidades teria duas rampas, para tentar dar uma idéia do momento antes e depois da colisão com a medida do desnível atingido pelas bolinhas. Havia medido a massa de 15 bolinhas na oficina. Élcio já havia me sugerido usar o material do "circuito das bolinhas", pois as rampas estavam prontas. Mas somente na quinta, depois de tudo isso, me convenci que seria mais eficiente. Experimentei com esse material do segundo ano e reescrevi meu roteiro. No dia da oficina esqueci de contar o número de bolinhas disponíveis na caixa do Andronico. Havia 6 trilhos "circuito das bolinhas", logo, a sala seria dividida em 6 grupos. Arthur havia me dito que havia sido enviadas por volta de 60 bolinhas grandes e um número ainda maior de pequenas. Não me lembrava de ter visto tantas grandes na caixa quando fiz a oficina, mas acabei por montar meu roteiro contando com 7 bolinhas grandes e uma pequena por bancada. Quando terminei no laboratório era mais ou menos 15h, a planilha de horário do Stoa indicava aula no 1ºI 16:40. Infelizmente não foi permitido que imprimisse o roteiro no laboratório, então fui para minha casa imprimi-lo. Cheguei ao Andronico por volta de 16h. Houve alguma dificuldade no portão. Toquei algumas vezes mas não atendiam o interfone. Fui pegar o telefone da escola no meu caderno que estava no carro. Nisso chegou uma viatura da PM, um policial desceu, tocou o interfone mas ninguém atendeu também. Então telefonei para a secretaria e pedi para abrirem para nós. Além dos 6 trilhos metálicos montados sobre base de madeira levei também o que eu havia feito, para mostrar aos alunos que eles poderiam fazer se quisessem. Ao entrar carregava os do laboratório (3 em cada mão) mais uma sacola com os roteiros, faltava o outro trilho que eu havia feito, então, pedi que a funcionária da escola aguardasse um pouco no portão para que eu voltasse para buscá-lo. Deixei os 6 trilhos na sala dos professores e voltei para pegar o outro no carro lá fora. O Rafael não estava na sala dos professores. Estava em aula. Fui para a sala do 1º I e fiquei esperando por ele na porta. O sinal tocou e ele não aparecia. Segurava o trilho de palitos quando fui abordado pelos alunos do 1ºK, muito interessados em saber o que era aquilo. Falei basicamente o que era e um deles disse "é como soltar um carro de uma ladeira em cima de outro..." . Nos experimentos anteriores atendi as turmas do 1ºI e do 1ºK às sextas-feiras. Como o horário do meu parceiro não estava batendo com o meu, fui orientado a trabalhar separadamente com uma turma só. Ao escolher o I tinha em mente o horário mais compatível.... Não havia comunicado ao professor essa mudança ainda. Desci novamente à sala dos professores, me mostraram a planilha de horário do professor Rafael. Ele não estava no I nesse horário, era outra sala. Quando finalmente o encontrei, ele disse que o I era 17:40. Então perguntei se tudo bem fazermos a experiência no I logo mais. Ele disse que sim e me deu a chave do laboratório. Desci novamente e aproveitei para procurar alguém que protocolasse meu documento do estágio. Na secretaria me pediram para ir na sala da coordenação. A sala estava trancada. Voltei na secretaria e me disseram para ver se Bianca não estava na sala dos professores. Bianca era a coordenadora, que lá estava desde o início e a qual eu não tinha sido apresentado até então. Ela me atendeu bem, me emprestou alguns cadernos de Física adotados pelas escolas do Estado e pediu para aguardar na sala dos professores enquanto procurava o carimbo para protocolar meu documento. Ela demorou um pouco mas me entregou assinado e carimbado e disse que tinha de abrir um ponto para eu assinar. Eu nunca havia assinado nada na escola em nenhuma das visitas anteriores. Observei que já era 17h25, então, peguei os trilhos e subi ao laboratório para tentar deixá-lo mais ou menos arrumado. Estava escuro e não consegui achar os interruptores para acender as luzes da sala. Rafael apareceu, disse que não ficavam na sala e foi acendê-las. Os alunos começaram a chegar, foram sentando enquanto fui distribuindo o material e os roteiros. Sempre perguntando "e a luz?" e eu sempre respondendo "Rafael foi acender". A sala começou a ficar cheia, enquanto estava distribuindo notei que não teria tantas bolas grandes quando o meu roteiro pedia. Tive de redistribuir as bolinhas conforme a disponibilidade. A luz continuava apagada, os alunos estavam inquietos, já começavam a vir professores das salas vizinhas para ver o que estava acontecendo, pois estavam fazendo muito barulho. As luzes acenderam e pude ver melhor os grupos que estavam formados. Havia dois grupos com oito pessoas, duas duplas e dois trios. Fui sumariamente ignorado em todas tentativas de reorganizar parte dos grupos maiores junto às duplas. O Rafael chegou e também não obteve sucesso. Foi preciso entrar a coordenadora e exigir que os alunos se reorganizasseem imediatamente. Formaram-se então quatro grupos com 4 alunos e dois com 5 alunos com o total de 26 alunos presentes. Pedi para eles anotarem primeiramente a estimativa de massa, diâmetro e desníveis das rampas que estava na lousa. Apenas um grupo anotou tudo corretamente, três grupos copiaram errado uma ou outra informação e dois grupos deixaram de anotar as informações, apenas um deles não anotou nenhuma. Foi proposto que observassem 3 colisões. Solicitamos que desenhassem a situação do sistema LOGO antes e LOGO depois da colisão. Este "logo" necessitou muita explicação adicional na maioria dos grupos. Pelo registrado nos roteiros, apenas dois grupos chegaram perto da esquematização que tentamos obter. Nos outros 4 houve muitos desenhos representando bolinhas na rampa e setas curvas indicando o caminho da bolinha abaixo ou acima. Metade da sala não mediu o desnível de altura que a bolinha atinge na vertical, mas sim o alcance ao longo do trajeto na rampa. Havia 6 questões qualitativas no final do roteiro. Eram basicamente as mesmas do roteiro original. Dois grupos conseguiram responder todas. Um grupo deixou de responder a última. Outro respondeu apenas as duas primeiras. Outro apenas a primeira. E um não respondeu nenhuma. Parece que eles não sabem soma vetorial ainda. Não confirmei com o professor se foram introduzidos os conceitos básicos de vetores. Dos que responderam, apenas um conseguiu espontaneamente estabelecer uma regra de acordo com as situações experimentadas. Descreveram do seguinte modo: "quanto mais massa menos altitude, velocidade é igual altura". O que pode não ser dimensionalmente correto mas está em harmonia com a observação. |
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Nome do grupo (dupla ou trio): | Aline e Osvaldo |
Nome da escola: | Amorim Lima |
Experiência: | "Um super ouvido" |
Nome do professor (a): | |
Turmas: | 6ª C e 6ªD |
Relatório: | O laboratório onde fazemos as experiências estava reformando, então a professora Elis nos comunicou que daríamos as aulas no refeitório. Devido a essa mudança de localização, os alunos ficaram bem agitados, e foi difícil começar a aula. Quando aparecia algum amigo deles ou passava alguém que eles conheciam, queriam levantar e ir lá conversar. Como sempre fazemos nas aulas, antes de realizar o experimento, demos uma explicação. Contudo, eles não prestaram muito atenção. Como usaríamos o laser na experiência, pedimos e avisamos que não podia apontar no olho do colega, mas a primeira coisa que eles fizeram quando seguraram o laser, foi apontar para o olho, nariz, tudo do colega de classe. A professora Elis deu uma sugestão muito legal, a qual realizamos. Chamamos os representantes de sala e pedimos para eles falarem, na frente da sala, com os outros alunos, e contarem o que estava sendo discutido nas reuniões do COGEN. Todos os outros colegas prestaram bastante atenção. Os representantes explicaram sobre os lápis que emprestaríamos e que era para devolver no final da aula. E falaram que se alguém achasse que tinha algum problema, era para contar para eles que na reunião seria discutido e tentaríamos resolver os problemas. Nas duas aulas houve o que citamos acima, contudo, na 6ªC (primeira aula), os alunos estavam muito mais agitados do que na 6ªD. Na primeira aula, terminamos a experiência cedo, isso causou um “tumulto”. Já na segunda , tentamos prolongar a aula, explicar mais, levamos eles para fora (na parte que todos tinham que escutar, de olhos fechados, o que acontecia ao redor) e deu mais certo, foi bem produtiva. Em geral, eles gostaram bastante dessa experiência. Foi uma aula bem agitada, tivemos que “cuidar” bastante de cada aluno (devido ao laser), mas eles estavam interessados e gostaram de saber o que acontecia com o nosso ouvido. Um dos grupos até comentou que foi a aula mais legal e interessante. |
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Nome do grupo (dupla ou trio): | Djalma e Vinicius |
Nome da escola: | Andronico de Melo |
Experiência: | Transformações |
Nome do professor (a): | Rosane |
Turmas: | 2ºB e 2ºC |
Relatório: | Chegamos à escola Andronico de Mello por volta de 10h20, sendo que nossa aula começava às 10h40, para que pudéssemos arrumar as caixas e verificar se faltava algum componente do experimento. Não tivemos problema para entrar na escola, pois tivemos a sorte do inspetor estar na porta justamente quando chegamos. A primeira aula foi para o 2ºC, onde introduzimos rapidamente os conceitos que seriam vistos ao longo do experimento. Começamos falando sobre os tipos de energia e as transformações entre esses tipos. No 2ºB tivemos a mesma abordagem sem maiores problemas. Quanto ao entendimento dos conceitos envolvidos e sobre os experimentos em si, percebemos a tendência na dificuldade, de todos os alunos, em expressar o que sentiam, como, por exemplo, no caso onde se encostam as mãos no pescoço, onde a maioria das respostas dizia que a mão estava quente, sendo que o pescoço eram quem estava quente. Tentamos amenizar essa carência na forma de se expressar passando nas mesas e evidenciando a diferença de sentimento e realidade, assim como auxiliando em parte dos experimentos. Faltando por volta de 5 minutos, fizemos um aparato geral do experimento na lousa, onde colocamos os pontos importantes de cada tópico, sanando todas as dúvidas que haviam surgido ao longo da aula. A professora Rosane tem trabalhado o conteúdo de cada experimento em sala de aula. Mostramos a ela a lista de experimentos previstos ao longo do ano, porém foi ela mesma quem escolheu tais experimentos. |
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Nome do grupo (dupla ou trio): | Amauri e Maria Beatriz |
Nome da escola: | Amorim Lima |
Experiência: | Dia e Noite |
Nome do professor (a): | Vilma |
Turmas: | 5ª A e B (tarde) |
Relatório: |
Em conversa com o monitor de Práticas e das reuniões realizadas na escola, decidimos introduzir a oficina de “Dia e Noite produzindo um cartaz sobre “Para que serve o Sol?”(pergunta feita pelos representantes durante a reunião) e tentar promover um debate entre os alunos. Chegamos à escola no dia da oficina, mas tivemos que realiza-la no refeitório, pois o laboratório estava passando sob reforma. Por isso, houve dificuldade pelo excesso de barulho e circulação de pessoas. No segundo dia desta oficina, começamos preenchendo o roteiro para as questões já abordadas. Foi interessante o fato de um aluno que os professores dizem ter problema ter sido o único a responder algumas questões que fizemos para relembrar os assuntos do cartaz. Mostramos também como funciona uma bússola e fizemos a maquete sugerida, o quê aparentemente todos gostaram de fazer. Considerando o barulho, pois a 5ª série inteira do período da tarde estava fazendo a oficina, o resultado foi mais satisfatório do que as oficinas anteriores. |
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