Relatório-reflexão do trabalho do semestre

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Nome: Fabio e Leonardo
Relatório Global:
Relatório do Primeiro Semestre

Primeiramente digo que, em um apanhado geral, eu e o Fabio tivemos um semestre muito proveitoso na escola Andronico.

Acredito que nas primeiras idas a escola estávamos um pouco nervosos dadas as coisas que ouvimos sobre escolas publicas (digamos que, tínhamos um pre-conceito sobre o que iria acontecer). Contudo, nossa experiencia foi muito diferente do que imaginávamos.

As duas turmas que tivemos o prazer de conhecer neste semestre foram muito boas. A grande maioria dos alunos mostrava-se interessada e ainda conseguíamos dar as aulas, explicar os roteiros e realizar os experimentos (salvo quando o material levado não ajudou) sem problemas de indisciplina.

Acredito que o nervosismo e a falta de experiencia (eu nunca havia dado aula para uma turma inteira e o Fabio o havia feito algumas vezes apenas) criaram alguns empecilhos, talvez com o modo que utilizamos para descrever certo fenômeno ou ate nos acostumarmos com o próprio ritmo da aula e da turma.

Acredito que uma das aulas mais interessantes foi quando uma das alunas me perguntou "Mas por que tenho que aprender Física?". Ainda estou com a pergunta em aberto e irei responde-la assim que possível.

Estou com expectativas boas para este semestre. Acredito que a turma gostara dos próximos experimentos e nos dará boa recepção, assim como foi dada anteriormente.
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Nome: Rafael simões/Derik Galante
Relatório Global:

Relatório Global

O estágio foi realizado na EE Andronico de Melo , durante o 1° semestre de 2011 com duas aulas quinzenais, no segundo ano do ensino médio (2°F e 2°I).

Fizemos cinco idas ao colégio, sendo a 1° para termos contato com a professora (Roseane), sabermos o que ela esperava das atividades práticas, como seria o método logístico-operacional e ainda para entregarmos apresentação emitida pela USP para o estágio à diretora (Profa. Sônia), e com isso abrir uma página no livro de estágio que é assinada no dia da prática, e as demais para realizarmos a atividade experimental.

O material enviado pela disciplina Práticas de Ensino de Física (IF/USP) é examinado e o experimento testado na oficina por nós, uma semana antes dos alunos terem acesso a ele. O material chegou ao colégio com regularidade, nada faltando para a atividade. Cabe entretanto ressaltar que chegava um numero maior de protocolos do que seriam usados, caracterizando um desperdício o que está sendo corrigido no 2° semestre.

As aulas foram tranqüilas do ponto de vista da disciplina e da parte organizacional. Cada sala foi divida em grupos (com cinco alunos) em mesas separadas. Os grupos foram montados pelos próprios alunos sem interferência da professora ou dos estagiários.

No início de cada experimento o material era distribuído a cada equipe e após lerem os protocolos fazíamos uma pequena explanação teórica sobre o assunto na lousa, em seguida começavam a trabalhar e à medida que dúvidas iam surgindo, íamos assessorando os grupos para que achassem a melhor explicação para a observação.

Fizemos quatro experimentos: Identificando Forças Verticais, Transformações, O Equilíbrio Térmico em Xeque e Circuitos das Bolinhas.

Todos os grupos entregaram dois relatórios um que ficou com a professora e outro conosco. Os alunos trabalharam no início com um pouco de desinteresse que foi diminuindo durante os trabalhos.

Havia engajamento nas atividades de quase 100%, mesmo havendo alunos desinteressados por opção na futura profissão (alguns treinam em clubes de futebol outros querem atuar no comércio, etc.), mas havia também aqueles que desejavam um curso superior como administração, veterinária, economia, nutrição, etc. aspirações estas que ouvimos como respostas a perguntas estimuladas e que (em grande parte). O conteúdo que recebem e a concorrência para ingresso em escolas públicas vão deixá-los frustrados.

As habilidades práticas não se desenvolveram, mas isso representa somente falta de treino adequado nas atividades práticas, nada a meu ver muito sério e que pode ser resolvido com mais trabalhos.

Os relatórios no início ficavam muito incompletos, mas com o tempo o número de alunos que chegam ao seu final aumentou e isso se deve certamente a adaptação dos alunos às aulas práticas.

A falta de conhecimento prévio por parte dos alunos ainda é uma barreira, mas se eles não sabem vamos ensiná-los para que seus desempenhos melhorem.

A professora das salas (Roseane) ajudou muito atendendo (também) alunos com dúvidas e relembrando o que eles já estudaram.

Creio que tudo está dentro do previsível, e o desconhecimento dos alunos deve-se muito mais à estrutura do ensino público estadual do que limitações ou falta de interesse dos educando, a bem da verdade acho esse tipo de aluno um herói, que infelizmente será devorado pelo sistema (a maior parte deles).

Vamos trabalhar o 2° semestre e agora comparar resultados do desempenho com o 1° semestre uma vez que os alunos já devem estar “aclimatados” à prática.

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Nome: Maria Beatriz e Amauri
Relatório Global: Primeiramente, gostaríamos de dizer que foi interessante ter o primeiro contato com uma sala de aula, pois tivemos uma melhor percepção de como é o dia-a-dia do educador. Foi o confronto entre a nossa realidade escolar com a dos alunos do Amorim hoje.

Fora da sala de aula também há o problema entre os próprios docentes: uma das professoras da escola pegou uma das lanternas que estávamos utilizando e não avisou para ninguém. É uma falta de respeito com os colegas.

Durante esses meses de oficina, percebemos que alguns alunos não querem preencher o roteiro, um deles pediu para escrever as coisas para ele. Muitos deles não prestam atenção no que é explicado e acabam pedindo para nós respondermos as questões do roteiro. Como as oficinas são relacionadas, quando retomamos algum assunto da oficina anterior muitos deles não lembravam e tínhamos que re-explicar.

Depois dessa última oficina, a professora pediu para os alunos escreverem em o quê eles acharam das oficinas, muitos deles gostaram de ir para o laboratório e acharam interessantes as experiências, e um deles não gostou.

Percebemos também a dificuldade de escrita, muitos deles não sabem escrever direito. Nas próximas oficinas, devemos fazer algo desafiador e empolgante que chame a atenção deles de fato. Gostaríamos também de citar o que aparenta prejudicar as oficinas e o aprendizado da classe é o mau comportamento dos alunos, a indisciplina e falta de respeito com o professor.

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Nome: Tiago Rodrigues Ferreira
Relatório Global:

Trabalhamos e continuaremos trabalhando (eu e minha colega) até o final do ano na escola Desembargador Amorim Lima com uma turma de sexta e outra de oitava série.

O saldo do trabalho no primeiro semestre foi positivo graças ao empenho dos estágios e aos recursos oferecidos para que nos pudessemos realizar os trabalhos da melhor maneira possível. Contudo, não tenho dúvidas de que a continuidade no segundo semestre será melhor, uma vez que durante o primeiro semestre tivemos que passar por um processo natural de adaptação. Foi um período de conhecimento da escola, bem com da metodologia própria que a escola segue, e também de reconhecimento dos alunos.

Além disso, compreendo que como principal aprendizagem, vou levar para o segundo semestre a prática e, na minha opinião, a clareza de que não é possível planejar uma aula com riqueza de detalhes, pois a aula tem sua vida própria, que só é conhecida no momento em que a aula está acontecendo.

Destaco também o COGEN. Senti no início que não havia uma clareza sobre a finalidade dessas reuniões, no entanto, ao longo do primeiro semestre, nossos encontros semanais foram ganhando rumo e se tornou uma reunião entre partes interesses no nosso trabalho para discutir não apenas o andamento das aulas, mas sobretudo, apontar problemas, encontar soluções e o que seria mais importante, colocar tais soluções em prática.

Tenho certeza que o segundo sementre será um momento de mais aprendizagem, mas também de consolidação das habilidades e experiências vividas e adquiridas no primeiro semestre e, no caso, do COGEN, poderemos sentir mais claramente a diferença que esses encontros podem fazer no sentido de melhorar a qualidade dos nossos trabalhos.

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Nome: gilmar e igor
Relatório Global: A maior dificuldade que enfrentamos ao longo do semestre de aulas foi a falta do professor para acompanhar as turmas e dar uma prévia teórica para assim damos maior atenção e aproveitarmos os experimentos.Isso tornou a propósta da disciplina ainda mais desafiadora.
No que diz respeito à problemas de disciplina: não tivemos, isso em relação ao que ouvimos e tivemos de experiência em escolas públicas. Os alunos, dentro das limitações de desgaste físico e mental, eram bem interessados e nos combravam para explicar bem o conteúdo do que levavamos, eles cobravam um número maior de aulas, pois não tinha professor.
Como davamos as aulas, nos explicavamos uma pequena introdução do conceito discutido, dividiamos as turmas em grupos e terminavamos dando uma "lapidada" grupo a grupo.Procuravamos gerar a dúvida sobre como ocorria o fenômeno e após, isso feito, iamos conversando e direcionando o aluno para compreender o que estavamos falando no dia.
No sentido de vivência de como lidar com as dificuldades administrativas no ambiente escolar foi bem gratificante, pois passamos por algumas dificuldades que demandavam um certo jogo de cintura e no fim davam certo.
Problemas com envio dos materiais, mais jogo de cintura, também foram bem complicados, mas a nova alternativa para separarmos os materiais tem dado certo. O debates em sala de aula também foram bem legais, pois realmente é muito complicado lidar com e defender opiniões em conversas.
E vamos a luta nesse próximo semestre.



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Nome: relatório global
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Relatório de Práticas: 1º semestre 2011

dupla: Ingid e Teresa


Escolha pela escola Andronico, expectativas e primeiras impressões.

Escolhemos estagiar no colégio Andronico de Mello para adquirir experiência com escola estadual de nível médio, ambas já tínhamos alguma vivência em ensino fundamental e trabalhamos com ensino médio particular. Trabalhamos no primeiro semestre de 2011 com duas turmas de terceiro ano (3A e 3H). Antes de começarmos nossas atividades de regência pudemos assistir algumas aulas da professora Rosane nessas turmas. Ela nos apresentou aos alunos e sentamos no fundo da sala, onde assistimos a aula e também a maneira com que os alunos interagiam entre si, com o conteúdo que era apresentado (leis de Coulomb), e com a professora. As aulas foram relativamente silenciosas em ambos os terceiros, achávamos que a indisciplina seria maior. A professora passou alguns exercícios na lousa, e depois corrigiu-os. Os alunos comentaram que era um pouco complicado, perguntaram pra que servia aquilo se ia cair na prova. A professora respondeu: “na prova não vou cobrar deste jeito, mas vocês precisam saber, pois na FUVEST, cai.” Foi interessante que enquanto ela falava isso observamos sobre algumas carteiras folhetos da universidade Anhanguera que haviam sido distribuídos para os alunos no recreio. Uma menina (Bruna) sentada próximo da gente comentou baixinho com sua amiga: “Ai não aguento mais, os professores só falam em FUVEST esse ano, e se eu não quiser USP, e se eu não prestar vestibular...”.

A Bruna pretende fazer algum curso no SENAI. Alguns alunos falam em tentar um curso técnico para aumentar a chances de emprego, alguns vão sim prestar FUVEST e outros encerram seus estudos ao final deste ano. Entendemos que a escola deve atender as mais aspirações e um dos desafios no ensino de física é ter sentido na vida dessas pessoas, independentemente de onde estarão ano que vem. Acreditamos que atividades práticas e experimentais como as desenvolvidas neste estágio contribuem de alguma forma para a apresentação da física como uma maneira de assimilar, interagir com e resolver problemas do cotidiano, nas mais diversas realidades das quais nossos alunos fazem parte.


Sobre as atividades experimentais

Neste semestre fizemos seis experimentos em cada turma, como citado nos relatórios anteriores. Houveram problemas técnicos (principalmente em relação ao fenômeno de eletrização por atrito). Os experimentos eram testados previamente nas oficinas, pilha por pilha, lampada por lâmpada, e ainda assim surgiam problemas não previstos. Ainda assim conseguíamos cumprir os roteiros razoavelmente bem. Certa vez tivemos alguns problemas num experimento que envolvia multimetros, alguns não estavam funcionando muito bem, e notamos que os alunos tiveram bastante dificuldade em utilizá-los. Ao final do experimento pedimos desculpas a professora Rosane, e ela disse que tudo bem. Alguns grupos não chegaram ao final do roteiro, mas para ela a experiência que tiveram de aprender a manusear um multimetro, ver as diferentes grandezas, escalas, unidades já era importante por si só.


Sobre a preparação para os experimentos

Além da vivência em sala de aula percebemos que a preparação da atividade experimental, o estudo e adaptação dos roteiros foram muito importantes para a nossa formação. Por mais que já tenhamos estudado eletroestática no ensino médio, na graduação, já tenhamos feito experimentos semelhantes nas aulas de laboratório, a cada oficina surgem questões inéditas que precisamos ter muito bem resolvidas caso os alunos perguntem. Sentimos que obrigação de ensinar um determinado conteúdo à alguém possibilita a conscientização de lacunas no processo formativo. Percebemos questões importantes que passaram desapercebidas na graduação. Neste sentido aprendemos bastante sobre os conteúdos de eletroestática. Além disso, com o passar das atividades fomos aprendendo a nos colocar no lugar dos alunos, percebendo o que tipo de perguntas funcionam e quais não funcionam, e aprendendo a administrar melhor o tempo de aproximadamente 40 minutos dos quais efetivamente dispomos para a realização dos experimentos. Então o nosso trabalho começava na edição dos roteiros, pois ali nos colocávamos no lugar dos alunos e fazíamos perguntas na tentativa de tornar o procedimento o mais claro possível. Entre as duas aulas, conversávamos e mudávamos de estratégia quando alguma coisa não tinha funcionado bem na primeira aula. Hoje, temos uma maior facilidade, tanto na hora de editar o roteiro, quanto em sala de aula. Acreditamos que essa experiência é muito válida pois colabora com a nossa formação de professor.


Convivência com a professora Rosane

Neste estágio, tivemos a sorte de contar com o acompanhamento da professora Rosane. Já no primeiro contato trocamos telefones e e-mails e ela solicitou que nós a mantivéssemos informada quanto aos roteiros, colocando-se a disposição para quaisquer esclarecimentos. A cada experimento mandávamos o roteiro já com algumas modificações para a professora, ela comentava, explicava por que havia escolhido aquele roteiro em específico, dizia como andavam as aulas teóricas e se disponibilizava para trazer material se fosse necessário.

Durante os intervalos de aula que antecediam os experimentos entrava com a gente nos laboratórios e perguntava como pretendíamos conduzir o experimento: em quantos grupos seriam divididos os alunos, se iriamos fazer algum tipo de explicação ou contextualização antes do experimento, etc. Foi importante pra gente ter contato com uma professora que trabalha tantos anos na rede que ainda está motivida e tenta fazer as coisas da melhor maneira possível dentro do seu alcance.

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Nome: Luiz Henrique F. Rocha
Relatório Global:

           Este estágio me permitiu um contato inicial muito bom com o anbiente escolar pude até aqui aprender muito mais do que ensinar. Hoje compreendo muito mais de questões práticas como: organização escolar (nível burocrático e profissional), a necessidade de estar incerido no “universo” dos alunos e ser por eles considerado um “parceiro que joga no mesmo time” e principalmente aprendi que o perío de aula é muito menor do que imaginamos, nele é quase impossivel trabalhar tudo o que montamos no laboratório.

          Hoje vejo que o preparo da aula é fundamental, pois, além de estabelecer metas e objetivos é ali que temos que menssurar, com os pés no chão, o quanto de tempo dedicaremos pra cada atividade e poder montar a atividade com começo meio e fim pensando esencialmente em como os alunos iram receber a informação por nós transmitida.

            Vale salientar também que o bate papo e a troca de experiência com os colegas de classe e com os oficineiros em sala de aula foi de extrema importância. Nessa troca de experiências muitos macetes me foram ensinados como por exemlo a questão fundamental do controle do tempo.

            Sobre os alunos posso dizer que tive realmente uma epifania e que me vi ali sentado numa daquelas cadeiras alguns anos atrás, nadando contra a maré. Acredito que daí é que veio o sentimento e a necessidade de ir além das expectativas e de realizar o melhor trabalho possível. Tenho somente boas expectativas com relação a segunda parte do curso porém consciente das dificuldades que enfrentarei.

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