Relatório de Atividades nas escolas - 6º Experimento

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Nome dos integrantes: Ingrid Morseli e Teresa Sollero
Nome da Escola: Andronico
Experiência: Medindo resistência, voltagem e corrente em diferentes circuitos
Nome do Educador: Flávia
Turmas: 3A e 3H
Relatório: p { margin-bottom: 0.08in; }

Na elaboração do roteiro buscamos fazer conexões com o roteiro anterior (montando um circuito elétrico), e simplificar um pouco o roteiro para que não ficasse demasiadamente extenso. Nossos principais objetivos eram:


(1) Mostrar que as representações de circuitos que viam em livros didáticos e na lousa, eram na verdade representações, traduções de circuitos reais que podiam ser construidos, manipulados e estudados na prática.

(2) Proporcionar oportunidade de familiarização com o instrumento multimetro.

(3) Verificar como se distribuem voltagem e corrente elétrica em diferentes associações de resistores.


Enviamos o roteiro editado para a professora Rosane, ela comentou que havia gostado bastante mas talvez fosse muito extendo para uma única aula. Resolvemos tentar mesmo assim.


Na aplicação do experimento verificamos que desta vez o material estava muito bem montado, a terminação dos fios com jacarés tornou tudo muito mais fácil do que quando levamos os multimetros no primeiro semestre. Mas os roteiros estavam demasiadamente extensos, e a maior parte das equipes de ambas as classes não concluiu se quer a parte de ligação em série. A professora Rosane solicitou para que deixássemos os roteiros com ela dessa vez para que pudesse trabalhar com eles em sala de aula, terminando pelo menos a parte de associação em série.


Apesar da maior parte dos roteiros não terem sido concluídos, não encaramos a expreriência como um fracasso, visto que nossos dois primeiros objetivos foram de alguma forma compridos. Além disso os alunos pareciam genuinamente interessados, motivados, faziam perguntas, traziam informações interessantes, formulavam e testavam hipóteses.


Combinamos com a professora Rosane que na nossa próxima visita tentaríamos dar sequencia ao mesmo roteiro para terminar a parte de associação em paralelo (o que deve ser um pouco mais fácil agora que já estão familiarizados com o multimetro), e fazer uma espécie de fechamento da atividade.

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Nome dos integrantes: Bruno G. Rosa e Gabriel R. A. Silva
Nome da Escola: Andronico
Experiência: Movimento dos satélites e planetas
Nome do Educador: Rafael
Turmas: 1º K
Relatório:
Logo após a experiência anterior, na sexta-feira, 12/08, conversando com o professor, explicamos que havia no total 11 possibilidades para os próximos roteiros, sendo 5 de física e 6 de astronomia. Ele já havia dito que seria bom incluir algum de astronomia na próxima vez. Domingo, 14/08, enviamos por email ao professor o link da pasta de roteiros do Virgília, para que ele selecionasse o que achasse mais adequado. Na quinta-feira às 21h faríamos a oficina correspondente.

Quinta-feira, 18/08, à tarde, não havendo resposta do email, telefonamos para o professor. Ele disse que iria ver e responderia de imediato. Nesse meio tempo fomos à oficina e conversamos com o monitor sobre o material disponível. Por conta do material, dois dos seis experimentos não poderiam ser feitos naquele momento, outro grupo estava  trabalhando com eles. Restavam quatro a analisar. Olhando os roteiros, e ainda na ausência de resposta do professor, escolhemos o que parecia mais simples e conceitualmente adequado para alunos começando a aprender Dinâmica. Um pouco mais tarde o professor responderia que gostaria de fazer todos de astronomia e nos deixaria escolher a ordem.

Escolhemos "Movimento dos satélites e planetas". Ao montar pela primeira vez o arranjo experimental indicado no roteiro, o título nos pareceu um tanto pretensioso. O procedimento sugeria uma experiência sobre dinâmica do movimento circular. Talvez se pudesse colocar como objetivo a verificação da fórmula para a aceleração centrípeta, uma vez que, até aonde chega nosso conhecimento, não há nos livros didáticos do ensino médio uma justificativa para esta equação.

Na oficina nos preocupamos, basicamente, em separar o material adequado. Fizemos algumas adaptações, pré-montamos alguma coisa e colocamos tudo em uma caixa. Não imprimimos os roteiros.

Um cálculo simples usando a equação citada indica que o período da rotação é proporcional à raiz do raio. Incluímos na caixa, cronômetros para medição do período. Somente na semana da aula percebemos que não testamos se essa relação se verificava no nosso arranjo.

Tivemos a idéia de inserir no roteiro uma tabela de 4 colunas: duas para medir (raio e período) e duas para cálcular (velocidade e aceleração). Assim, eles verificariam a = v^2/R, chegando sempre ao mesmo valor na última coluna.

Tentamos reproduzir a montagem e realizar o teste por conta própria, tomando alguns dados na terça, 23/08. A tabela parecia não ter o resultado esperado.

O movimento impresso com a mão em um tubo pode fazer girar a parte superior de um barbante que o perspassa, em um movimento praticamente circular no plano horizontal. Contudo, a parte inferior também se move, em sentido contrário, descrevendo um cone, com período diferente. Em suma, do ponto de vista da Física, uma ótima experiência sobre conservação do momento angular.

Tudo isso nos levou a crer que o arranjo era realmente mais interessante para tratar conceitos básicos de Astronomia do Sistema Solar.

Essa conclusão, tardia e equivocada, só chegou sexta, 26/08, dia da aula, atravessada pela preocupação de imprimir os roteiros.

Chegamos por volta de 15:10 na escola. A primeira aula seria 15:50, havia depois um horário vago, e atenderíamos também o último horário. Não havíamos impresso os roteiros. No experimento anterior imprimimos com sucesso na escola. Ao chegar encontramos o professor. Ele nos comunicou da mudança de horário da primeira turma, a qual inclusive, já fizera experiência com outro grupo na segunda-feira. Também nos ofereceu a possibilidade de atender outra turma no lugar. Decidimos resolver a situação dos roteiros primeiro.

Elaboramos um roteiro com oito itens. O primeiro era registrar as massas envolvidas (metade das quais já estava anotada no próprio material). O segundo, terceiro e quarto eram observações qualitativas. No quinto inserimos uma tabela, apenas com medida de 3 períodos, para 3 raios pré-determinados por marcas no barbate. Por último, inserimos questões como "o valor do período T aumenta ou diminui com o raio?", "quem demora mais para completar uma volta em torno do Sol, Mercúrio ou Saturno?" .

Nem tudo estava perdido... a não ser pela impressora que indicava "toner baixo". Não conseguimos imprimir em nenhum dos dois micros. Ao menos deixamos cópia do arquivo para o professor na pasta dele. Copiamos à mão e corremos para o laboratório a fim de fazer os últimos ajustes no material e escrever tudo na lousa.

Chegando lá... aonde estava o material? Só havia a tampa da caixa sobre um banquinho. Procuramos a caixa... e nada. Já ia tocar o sinal das 17:30... O 1ºK logo se aglomerava na porta.... Quando achamos o professor, o mesmo ajudou-nos  a procurar o material. Os alunos já estavam todos na sala enquanto vasculhávamos as outras caixas. Parecia que as tampas estavam trocadas. Havia uma caixa com tampa escrito "2º ano", na qual estavam uns carrinhos... Os alunos se encantaram com eles, começaram a pegar, brincar, etc. O professor já entendia que ia acabar fazendo aquele experimento, mesmo sem os roteiros, quando notamos, no fundo desta caixa, nosso material!

O professor foi distribuindo o material enquanto passávamos na lousa o roteiro e os alunos copiavam. Não deu tempo de distribuir os grupos. Os 24 alunos presentes se organizaram em 5 grupos: um trio, um quarteto, um quinteto e dois sextetos.

Quando colocávamos na lousa o terceiro ou quarto item, os alunos já estavam pedindo para parar pois "não ia dar tempo". O professor disse "aqui eles não aceitam copiar mais de uma lousa". Colocamos apenas até o quinto item.

Pedimos que anotássem o valor em kg das duas massas envolvidas usando notação científica. Nenhum grupo usou a notação. 3 grupos anotaram os valores em grama. Apenas dois tentaram converter para kg, um deles sem sucesso. Nas observações qualitativas subsequentes, apenas um grupo não procedeu corretamente em um item. Os demais souberam proceder e arriscaram alguma explicação adicional como "o copo cai, devido a gravidade", "o copo sobe com a força do giro", "o copo sobe devido a lei da inércia e a borracha tem que se manter em linha reta". Apenas um grupo parece ter notado que a borracha gira mais rápido quando o copo desce.

Quando, por último, pedimos que medissem o tempo de 20 voltas e calculassem a duração de 1 volta, apenas 1 grupo mediu e calculou corretamente. Outro grupo deixou apenas as medidas, sem preencher a coluna de cálculo. Um terceiro grupo errou apenas no cálculo correspondente a uma das três medidas. Os outros dois grupos não calcularam corretamente nenhum dos três períodos.

Revendo nossos dados agora, com mais calma, nos demos conta de que a tabela com o cálculo de aceleração poderia funcionar, o movimento cônico e a torção do fio podem ser desprezados em primeira aproximação. Perdemos uma oportunidade de demonstrar a = v^2/R mas, dadas as condições, o professor entendeu que nos saímos bem e ficou grato pelo subsídio para suas próximas aulas.
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Nome dos integrantes: Antonio e Claudemir
Nome da Escola: Virgília
Experiência: Sistema Solar em Escala
Nome do Educador: Newton
Turmas: 1ºE e 1ºF
Relatório: Este foi o primeiro experimento da dupla Antonio e Claudemir. 
O objetivo da atividade era montar os planetas utilizando massinhas na escala apresentada.
Não dissemos nada diretamente relativo a atividade, apenas de maneira geral. Deixamos que os alunos que buscassem as folhas e desenvolvessem a atividade por si sós, deixando-os a vontade, até perceber que algo não estava de acordo com o esperado.
A classe 1º E é apresentada como uma das mais comportadas entre todo o colégio, no entanto, os alunos não se envolvem plenamente nas atividades.Já a classe 1º F é apontada como uma das mais barulhentas, no entanto , os alunos se empenharam mais na atividade do que a da classe anterior.Alguns alunos não observaram que na folha havia um esquema para montagem do sistema, então começaram a montá-lo de forma errada ( por intuição ). Durante as atividades o professor Newton esteve presente para tirar dúvidas dos alunos. Como 2 objetivos foram traçados para a atividade ( apresentar o novo monitor e montar o sistema em escala), completamos a atividade sem mais problemas.
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Nome dos integrantes: Antonio e Claudemir
Nome da Escola: Virgília
Experiência: Sistema Solar em Escala ( parte II )
Nome do Educador: Newton
Turmas: 1ºE e 1ºF
Relatório: Neste segundo experimento seguido nosso objetivo era apresentar as distâncias dos planetas em escala.
Infelizmente acabamos por esquecer o " bexigão " de aniversário que usaríamos como sol, então foi necessário improvisar um dos monitores como o astro ( Antonio ).
A classe 1º E não entendeu a atividade logo de início.Após explicado e iniciada o experimento, também não se mostraram muito dispostos a realizá-la.
Já a classe 1º F apresentou melhores resultados, havendo grande participação e compreensão dos dados.
Alguns alunos não compreenderam o que querímos dizer que o Sistema Solar  estava em proporcionalidade com as distâncias observadas.
Quando caminhou - se 33 metros para colocar a posição do primeiro planeta em relação ao Sol, todos os alunos se surpreenderam ( pois boa parte estava distanciando-os em 1 metro ). Finalizamos a última atividade com êxito.
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Nome dos integrantes: Carlos Honorato, Ferenc e André
Nome da Escola: Andronico
Experiência: Lei de Hooke (1º Ano) e Ampliar com Lupa (2º Ano)
Nome do Educador: Danila
Turmas: 1º Q e 2º M
Relatório:

Primeira aula: Experiência "Ampliar com Lupa" com o 2º Ano M.

Apesar de o assunto lentes não ter sido visto ainda pelos alunos, pensamos que poderíamos usar o experimento para introduzir algumas noções e conceitos para os alunos. A professora responsável concordou com essa idéia.

Inicialmente, explicamos aos alunos como montar os arranjos e então os deixamos trabalhar. As intruções no roteiro foram claras, de modo que nenhum dos grupos teve dificuldades em cumprir cada uma das atividades propostas e a maioria dos alunos conseguiu chegar às respostas esperadas sobre o que era observado (variando a distância entre o objeto e a lente, e e entre esta e o anteparo). Não houve maior dificuldade também em achar a distância focal.

Houve algumas dúvidas quando a atividade chegou a análise da ampliação (tamanho aparente da imagem / tamanho aparente do objeto), mas como esse assunto ainda não tinha sido visto pela professora, resolvemos orientar a turma para uma discussão mais qualitativa.

Acreditamos que o roteiro foi escrito de uma maneira clara e objetiva, em uma linguagem acessível aos alunos.

Segunda aula: "Lei de Hooke" com o 1º Ano Q.

A experiência não foi preparada com 100% de eficiência, pois o material para a mesma não se encontrava disponível na oficina quando foi feita a preparação das atividades.

De qualquer forma, como a professora já havia feito em sala a introdução teórica sobre força e iniciaria a discussão da força elástica na semana seguinte, seguimos adiante com a prática.

Percebemos no decorrer das atividades alguns entraves. A tabela apresentada para os alunos preencherem tratava diretamente da deformação em metros, a massa em kg, e a força (peso) em Newtons. Pela conformação do equipamento, acreditamos que os dados a serem registrados na tabela deveriam ser o comprimento da mola (para daí calcular a deformação) em centímetros, e a massa em gramas. Percebemos também, e a professora concordou, que os alunos tiveram bastante dificuldade em converter a massa de gramas para quilogramas e o comprimento de milimetros para metros. Foi preciso uma pequena intervenção na lousa para explicar (recordar ?) como fazer isso.

De uma maneira geral, o roteiro precisará ser melhorado, nos pontos já apontados acima e de modo a acrescentar explicações mais detalhadas e mais claras para facilitar o entendimeto do alunos.

Os alunos não aparentaram ter dificuldade em traçar o gráfico pedido, embora muitos não tenham terminado de fazê-lo por causa da dificuldade em entender a conversão de unidades.

A professora usará os dados obtidos para explicar como calcular a constante elástica (k) em sua aula desta semana.

Não houve quaisquer problemas, uma vez mais, no que se refere à participação da turma e questões disciplinares.

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Nome dos integrantes: Jairo e Diego
Nome da Escola: Daniel Pontes
Experiência: capacitor e eletróforo
Nome do Educador: Ângela
Turmas: 3º EJA
Relatório:

Consideramos que foi a experiência de maior sucesso em uma escala crescente ao longo do curso, as turmas se mostraram muito interessadas pelo experimento, aparentemente pela forma construtiva do capacitor o que motivou o despertar da curiosidade e participação ativa dos grupos, inclusive com intercambio entre os alunos dos diversos grupos para comparar o sucesso ou fracasso na obtenção da descarga elétrica do experimento.

Na primeira turma, após a realização do experimento, a profesora pediu para dar uma breve explicação sobre cargas elétricas e dielétrico no cotidiano, então foi dada uma explicação sobre raios, tubo de televisão e o pôrque que devemos manter uma certa distância dos fios de alta tensão da rede elétrica, a turma se portou de forma bem colaborativa e participativa.

Na segunda turma apesar de mais indisciplinada, supostamente pela euforia do experimento que ja sabiam que se realizaria uma atenção maior na explicação foi nescessária, porém com um bom resultado, apesar de indisciplinada alguns alunos se mostraram mais interessados no cotidiano do experimento e a aula avançou um pouco além do horário apesar de ser a última aula do período noturno, o que foi um bom indicativo da participação ativa dos alunos.

A professora Ângela aparenta muito disposição em interesse na atividade colaborativa entre a disciplina e a escola

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Nome dos integrantes: Vini e Djalma
Nome da Escola: Andronico
Experiência: Correntes de convecção (trocamos para "Transmissão de calor")
Nome do Educador: Rosane
Turmas: 2ºC (apenas devido à palestra na escola no horário da outra turma)
Relatório:

Esse experimento foi um dos mais fácies de se aplicar. Ele é curto, o que nos ajudou a dar mais atenção para uma possível dúvida específica, e isso acarreta um alto índice de entendimento dos alunos.

De acordo com o roteiro, esperávamos que os alunos teriam dificuldades no item: “c) Existe alguma relação entre o movimento do corante e o aumento da temperatura?”. Mas, conforme mencionado no parágrafo anterior, pudemos dar mais atenção para cada aluno e não tivemos maiores problemas. Muito pelo contrário, tivemos até explicações que não esperávamos quando fizemos a oficina de preparação do experimento, como por exemplo:

“A transmissão de calor por convecção fez com que a água circulasse dentro do tubo acarretando na circulação do corante.”

Um dos grupos até se arriscou eu uma explicação mais detalhada envolvendo o conceito de densidade e sem comentar diretamente o fenômeno da convecção. O grupo escreveu: “Com o aumento da temperatura a densidade da água diminui e sobe e a água fria ocupa o seu lugar gerando assim um movimento.” Essa resposta fez nos sentirmos gratificados, pois mostrou que alguns alunos estão adquirindo certa autonomia devido ao fato de realizarem um esforço de refletir sobre o fenômeno e relacionar conceitos de experimentos anteriores.

No item: “d) O que aconteceria se ao invés de colocarmos a chama da lamparina tivéssemos colocado gelo? O corante de moveria? Para que direção?”, deixamos eles responderem primeiramente para depois realizarmos, na prática, com água gelada, para que eles vissem de fato o fenômeno inverso acontecendo diante deles. Tivemos a impressão de que esse foi o momento mais apreciado pelos alunos, devido a reação deles ao verem o corante percorrer o tubo no sentido contrário.

Esse, sem dúvida, foi o nosso roteiro preferido, pois foi deveras gratificante ver que, ao fim da aula, ainda observamos o interesse de alguns alunos ao fazerem diversas perguntas a respeito de detalhes do experimento, além do fato de mostrarem um certo ar de surpresa verem, em nossa explicação, relação do conceito estudado com acontecimentos existentes em seu dia-a-dia.

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Nome dos integrantes: Samara e Tiago
Nome da Escola: Desembargador Amorim Lima
Experiência: Mitocondrias e velocidade
Nome do Educador: Marymar e Cleide
Turmas: Sexta e oitava séries
Relatório:

Com a sexta fizemos uma experiência simples em que os alunos deveriam observar o que acontecia quando velas acesas eram cobertas com potes de tamanhos diferentes. A ideia era fazer uma demonstração da relação entre o gás oxigênio e a reação de combustão, para que posteriormente pudéssemos falar sobre as mitocôndrias constituintes das células, onde também ocorrem reações envolvendo oxigênio e liberação de energia.

Dessa vez não tivemos problemas com falta de material e, como tem acontecido normalmente, a aula com a sexta série transcorreu tranquilamente. A turma, como um todo, participou da experiência e houve muitos questionamentos sobre o tema da aula.

Mais uma vez respondemos em conjunto a cada questão da ficha sobre a experiência e, enquanto estimulávamos os alunos a responderem e a dizerem o que entenderam, nós (os estágios) e a professora de ciências da turma, dávamos as explicações e os exemplos necessários; além disso, fazíamos comentários cabíveis sobre a matéria estudada. Alguns alunos demonstraram que já possuíam conhecimento anterior sobre os resultados da experiência, outros pareciam já conhecer um pouco sobre alguns conceitos abordados como energia e combustão.

Todos responderam às questões corretamente, embora alguns tenham sido mais cuidadosos do que outros na hora de transcrever as reposta. Como observação, apesar das respostas corretas, muitos erraram na ortografia de algumas palavras, principalmente quando escreveram energia cinética; alguns escreveram energia sinetica.

A aula terminou em tempo. Os alunos devolveram o material da experiência, assim como a ficha respondida e deixaram o laboratório em ordem e em tempo para que pudéssemos posteriormente trabalhar com a oitava série.

A oitava série estudou o assunto "velocidade na descida" que era o tema que havia ficado faltando devido à excursão deles da semana retrasada. Utilizaram calhas, bolinhas e cronômetros levados pelos monitores da disciplina e livros e cadernos dos próprios alunos. O material enviado à escola estava em ordem para essa experiência, havia bastantes calhas e bolinhas, possibilitando a formação de 7 grupos de alunos, o que ajudou muito a haver uma maior participação de todos.

A oitava série se interessou pela experiência, porém ficou um pouco dispersa com relação aos objetivos do experimento, ou seja, jogou bolinhas em horas, lugares e de modos diferentes dos que foram propostos, apresentando um certa euforia e vontade de "se divertir" com o material. Mas, após uma conversa com a turma, em que os estagiários pediram mais silêncio e concentração, a turma se acalmou e a maioria realizou os procedimentos da maneira adequada. Souberam acionar os cronômetros e registrar os valores obtidos de maneira apropriada, porém tiveram uma certa dificuldade em calcular o "tempo médio" de descida das bolinhas a partir das três medidas de tempo que realizaram. Após vencido esse obstáculo, surgiu uma nova dificuldade: calcular a velocidade média a partir dessa média de tempo de descida. Alguns alunos apenas repetiram o valor do "tempo médio" no espaço reservado para "velocidade média".

Os roteiros foram preenchidos pela maioria dos alunos, exceto as duas últimas questões, por falta de tempo, mas foi sugerido que os alunos pensassem a respeito daquelas últimas questões quando tivessem algum tempo, já que essas questões eram mais reflexivas e apropriadas para serem pensadas em casa. Dois alunos apresentaram-se bem desanimados em participar e preencher o roteiro. Quanto aos alunos que o preencheram, muitos deles esqueceram-se de colocar as unidades nos valores de tempo, de velocidade e de distância e alguns colocaram as unidades erradas, como unidades de velocidade em questões que pediam como resposta uma distância. Foi discutida a questão das unidades com eles durante o preenchimento do roteiro, mas alguns se esqueceram de corrigir ou não entenderam como fazer essas correções, acabando por entregar o roteiro com esses erros.

O objetivo da experiência foi atingido em relação a muitos alunos, pois foi possível trabalhar conceitos de velocidade e as técnicas para fazer medições, de maneira que muitos deles entenderam a discussão. A expectativa que tínhamos, de que os alunos apresentassem mais interesse, foi atingida em parte, já que muitos alunos se interessaram mais do que nas experiências anteriores, porém alguns continuaram desinteressados e outros se interessaram mais em utilizar o material livremente ao invés de utilizá-lo de acordo com os objetivos da experiência.

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Nome dos integrantes: Amauri e Maria Beatriz
Nome da Escola: Amorim Lima
Experiência: Mudança dos estados físicos da água
Nome do Educador: Vilma (e Solange)
Turmas: 5ª série (tarde)
Relatório:

Chegamos um pouco atrasados na escola, pois tivemos que pegar mais álcool na sala de Práticas de Ensino. Ao chegarmos, quem estava na sala era a professora Solange.

Ao abrirmos a caixa, vimos que não havia o roteiro (que descobrimos depois estar em uma outra caixa, mas mesmo assim não encontramos). Então, como lembrávamos da experiência, iniciamos a aula perguntando quais eram os estados físicos da água e para eles relacionarem com a natureza (chuva, gelo em montanhas etc.), foi um pouco difícil, pois boa parte dos alunos parecia mais desatentos que o normal. Então, demos procedimento a experiência, pedindo para eles esquentarem a água etc. Percebemos que houve uma demora muito grande para a água ferver em alguns grupos, portanto entregamos mais de uma lamparina para cada grupo.

Fizemos uma tabela de temperaturas na lousa que possuía os itens “água em temperatura ambiente” e “água quente” (quando a água tinha fervido). Muitos não sabiam como se fazia para ver a temperatura, então tivemos que ensina-los com a ajuda da professora. Eles fizeram as medições e escreveram nessa tabela. Na maioria dos grupos, a água estava fervendo em torno dos 85 a95º.

Houve um sério problema de disciplina, principalmente em relação aos materiais, pois os alunos queriam colocar fogo em tudo, jogavam álcool uns nos outros e também em relação ao barulho. Por isso, não conseguimos concluir a experiência em nenhuma das turmas nem atingir nenhum dos objetivos que nós tínhamos propostos.

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Nome dos integrantes: Bárbara de Souza Ferreira
Nome da Escola: EMEF Desembargador Amorim Lima
Experiência: Arranque e Trombada
Nome do Educador: Solange e Joana
Turmas: 8ªG e 8ªH
Relatório: Cheguei um pouco atrasada na escola, mas as professoras já estavam aplicando o experimento para a primeira turma. consegui chegar á tempo para discutir com os alunos sobre trombada e arranque e sobre como essas situações estão no cotidiano deles. A primeira turma, como sempre, tinham mais alunos. a segunda turma tinham, se não me engano, por volta de dez alunos. Com a segunda turma foi um pouco mais difícil aplicar o experimento, pois poucos prestaram atenção e se prontificaram a fazer o experimento com um pouco mais de seriedade. Ao final, eu e a professora conseguimos discutir os conceitos com ele. O problema é que foram retiradas poucas cópias do roteiro, trinta apenas, e os roteiros de outras turmas estavam misturados na caixa.
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