Sexta atividade na escola
Sexta-série
O experimento da sexta-série “Abre a boca e feche os olhos” consistia em incitar os alunos a refletirem acerca de quais sentidos foram usados na determinação de quais alimentos eles estavam ingerindo.
O experimento foi realizado no salão com a presença de duas professoras. Nesta experiência, mais do que nas outros os problemas com o trabalho no salão foram maiores. Normalmente trabalhávamos com duas séries no mesmo salão, sendo que dois estagiários ficavam com uma turma e a outra dupla com a turma restante. As professoras então tinham mais tempo para auxiliar-nos nas atividades, principalmente no quesito disciplina. Nesta semana, no entanto tínhamos três séries no mesmo salão, assim as professoras pouco puderam participar das atividades desenvolvidas por nós n sala.
No que se refere a como a experiência foi organizada, a primeira idéia foi de chamar alunos de cada grupo, venda-los e servir a eles os alimentos, com todos os integrantes dos demais grupos atentos a descrição destes alunos acerca de que alimento eles estavam ingerindo e como estavam conseguindo descobrir do que se tratava. No entanto, o salão, muito grande com os alunos muito dispersos tornaria a comunicação entre os alunos bastante difícil. Assim recorremos a passar de grupo em grupo servindo os alunos vendados e pedindo aos demais que não contassem do que se tratava. Neste ponto os alunos de envolveram bastaste com a atividade se empenhando em ajudar de modo a não permitir que os alunos vendados não conseguissem ver qual alimento lhe seria servido. Cabe ressaltar aqui uma sugestão acerca dos roteiros que foram para escola, não sei se realmente eram esses roteiros que deveriam chegar aos alunos ou se eles foram enviados errados, pois os roteiros que os alunos tinham em sua lista de materiais os alimentos que seriam servidos aos alunos, facilitando assim que eles adivinhassem quais alimentos eles estavam ingerindo.
Os alunos já pareceram-me ter discutido bastante este assunto em sala de aula com seus respectivos tutores, de modo que eles conseguiram articular bem o que estava sendo proposto, assim tanto nos roteiros entregues quanto nas discussões feitas em sala de aula eles conseguiram identificar quais sentidos eram importantes para diagnosticar o que estava sendo ingerido, falando tanto do gosto que sentiam quanto do cheiro. No que se refere ao gosto quando eles mastigavam, muitos deles citaram ainda o tato destacando que para identificar o que estavam mastigando eles também analisaram a textura, se era duro ou mole, líquido ou gelatinoso e etc.
Em suma podemos dizer que o experimento seu certo, fazendo os alunos refletirem sobre os sentidos do olfato e paladar e da relação entre eles, quando pedimos para que tampassem o nariz para ingerir a geléia. O único problema que tivemos diz respeito a extensão do roteiro, não sendo possível cumpri-lo totalmente, mas penso que este problema foi decorrência do fato de estarmos trabalhando num ambiente muito extenso e com problemas de indisciplina das outras salas, dificultando assim a comunicação com os alunos, assim muitas vezes tivemos que repetir a mesma coisa em várias grupos consumindo bastante tempo e comprometendo assim o cumprimento total da atividade.
Sétima série
O experimento com a sétima série era “ O que há entre os ossos?” resumia-se basicamente na observação da importância dos líquidos que existem entre nossas articulações e quais problemas poderiam surgir caso estes por algum motivo deixem de existir.
O experimento foi realizado em uma sala separada só com a sétima série o que contribuiu bastante com o desenrolar da atividade. A participação da professora também foi bastante importante para que os alunos conseguissem montar o aparato experimental usada para a observação.
O que limitou bastante o aproveitamento do experimento foi no que diz respeito aos materiais para a construção do aparato. No kit não tínhamos os planos que eram necessários para a primeira parte da experiência e nem as garrafas usadas na segunda parte do experimento. Assim, diante destes problemas a estratégia que adotamos foi não fazer a primeira parte do experimento proposto no roteiro e na segunda parte, substituímos as garrafas com água pelos potes de amoeba que estavam no kit, mas que por sua vez não eram usados no roteiro e além do mais tinha sido excluído do kit na monitoria da segunda feira.
No que diz respeito a articulação entre o que estava sendo proposto e aos ossos, os grupos que se empenham na montagem do experimento conseguiram associar com o desgaste dos ossos. Assim, quando propomos que eles contassem as oscilações do pendulo construído com e sem óleo eles rapidamente conseguiram prever que com óleo o pêndulo demoraria mais para parar, haja vista que “as superfícies eram mais lisas agora”.
Quando foi proposto que atritassem giz eles também notaram o desgaste dos ossos quando não há nada que lubrifique o contato entre os dois pedaços de giz e que o mesmo não ocorria quando colocávamos pasta dental entre os dois pedaços.
Extrapolando para o corpo humano eles conseguiram perceber o que ocorreria caso a lubrificação de nossas articulações secassem.
Muitos grupos, no entanto não se interessaram em fazer o experimento. Essa foi nossa primeira experiência com a sétima série, cabe a nós agora refletir sobre quais estratégias teremos que aplicar para atingir esses alunos que não se empenharam na realização da atividade. Penso que uma conversa com a professora responsável é um dos primeiros passos a serem tomados.
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