Grupos visíveis: Todos os participantes

Relatórios

Página: ()  1 ...  7  8  9  10  11  12  13  14  15  16  17  18  19  20  21  22  23  24 ...26   ()
Nome dos alunos: Tiago Almeida e Denilson Rocha
Escola: Virgília
Periodo: tarde
Turmas: 1E e 1D
Experiência:
Nome do professor da escola: Newton
Relatório: A atividade "Montando o sistema solar" foi realizada com dez grupos das duas turmas (1ºE e 1ºF).

Para os alunos, foi feita a seguinte problematização: qual a distância da Terra ao Sol? São 150 milhões de quilômetros. Vocês têm noção dessa quantidade, de quanto tempo vocês levariam para percorrer essa distância? E para outros planetas do sistema solar? Não seria mais fácil se pudéssemos fazer uma comparação com distâncias e tamanhos menores (como o tamanho de uma bola, por exemplo), mantendo proporções para que assim construíssemos uma noção de quão grande é o universo? Essa foi a motivação para a atividade: construir um sistema solar reduzido para, assim, concebermos melhor distâncias e tamanhos.

Os alunos foram avisados de que a atividade seria longa e por isso deveriam se organizar convenientemente. Foi sugerido que, após se separarem em grupos de até 5 pessoas, como sempre é exigido pelo professor, se dividissem em subgrupos para organizarem o sistema solar em escalas de tamanho dos planetas e em escalas de distâncias.

Eles então passaram a se dedicar separadamente a distâncias e aos tamanhos dos planetas.

Alguns alunos passaram a discutir o tamanho dos planetas. Nessa fase, ficou claro que alguns não entenderam o problema proposto - ou não fizeram qualquer esforço para entendê-lo. Isso foi constatado quando os alunos faziam bolinhas com a massa de modelar e com o jornal sem qualquer preocupação com a escala, apenas construindo oito tamanhos diferentes, sem manter qualquer proporção. Os alunos foram então orientados a pelo menos notar que o tamanho de um planeta para o outro varia, e tal variação poderia ser calculada com ajuda da tabela fornecida - por exemplo, Júpiter é aproximadamente 10 vezes maior que a Terra, a qual é quase duas vezes maior que Marte. Tal problema fez com que os alunos pensassem qual o tamanho apropriado para os planetas de papel e massinha, uma vez que uma má escolha, mantidas as proporções, poderia obrigá-los a fazer planetas muito grandes.

Outros alunos estenderam os barbantes de 30m no pátio da escola e passaram a fazer marcas ao longo de seu comprimento indicando a posição dos planetas. Para tanto, consultaram a tabela fornecida junto com o roteiro da atividade.

A análise das respostas nos mostra que a tabela a ser completada pelos alunos não deixou clara a proposta da atividade de escalas de distância. Todos completaram a linha "distância planeta-Sol em unidades astronômicas" corretamente. No entanto, a linha "distância planeta-Sol em centímetros" foi completada corretamente apenas por dois de dez grupos. Das respostas julgadas erradas, a mais comum foi com os valores das respectivas distâncias em unidades de quilômetros. OUtros grupos deixaram em branco enquanto outros ainda responderam
com números sem vezes maiores do que o "em unidades astronômicas" - enquanto Mercúrio fica a 0,387 UA do Sol, em centímetros, de acordo com os alunos, essa quantidade deveria ser 38,7.

Quando perguntados sobre o que mantém os planetas unidos e sempre na mesma órbita no sistema solar, dois não responderam. Um grupo respondeu que é a gravidade enquanto os outros 4 deram como resposta a atração gravitacional.

Inicialmente, os alunos mostram interesse na atividade. No entanto, no final a dispersão era praticamente geral, com uma baixa porcentagem dos adolescentes se concentrando nas tarefas solicitadas. Talvez uma solução para tais problemas seja tornar as atividades mais curtas - ou montar escalas de distâncias ou apenas escalas de tamanhos.
Observações adicionais:
Mais

Nome dos alunos: Suelen Fernandes de Barros, Ana Carolina Bezerra da Silva
Escola: Amorim
Periodo: manhã
Turmas: 6° série e 7° série
Experiência:
Nome do professor da escola: Marimar e Claúdia
Relatório:

Sexta série

O que tem o nosso olho?

A experiência realizada na sexta série transcorreu no salão com a presença das professoras Marimar e Eliete. Sendo que a participação das professoras foi bastante grande, principalmente na questão relacionada a disciplina. haja vista que a atividade envolvia o trabalho com fogo e um dos alunos decidiu colocar fogo em uma das caixas pretas que levamos para que eles fizessem as observãções. Este mesmo aluno também rascou alguns dos papéis vegetais que estavam nas caixas pretas. Assim, as professoras interviram para que ele fosse punido.

O experimento, dividido em duas partes, consistia em uma analogia com o olho humano, onde o aluno aprenderia como a imagem se forma no nosso olho. A segunda parte deste experimento consistia em fazer uma analogia com o funicionamento do cristalino, onde os alunos faziam observações atravez de um copo com água, notando a influência deste sobre aquilo que estava sendo observado.

Os alunos apresentaram grande participação com a atividade, fazendo várias pontes com o que estavam aprendendo em sala. Uma delas foi acerca da imagem se formar invertida dentro do nosso olho, mas apesar disso, não vermos o mundo de ponta cabeça. Eles já tinham a noção deste fato e de que o é o cerébro que inverte a imagem formada na retina, propiciando que vejamos a imagem na ordem direita. Uma questão que eles se mostraram bastante curiosos foi acerca do porque a imagem se forma invertida, o que causa a inversão da imagem tanto na caixa preta quanto no olho humano. Para exclarecer essa dúvida, discutimos com eles o caminho do raio de luz, desde quando sai do objeto até o ponto em que ele atinge nosso olho. A leitura dos roteiros entregues pelos alunos, pareceu mostar que eles conseuiram entender o porquê da imagem invertida.

Na segunda parte do experimento, eles também coseguiram fazer uma analogia rápida com as lentes de óculos, sendo necessário, no entanto, que explicássemos que nosso olho também tem uma lente, o cristalino, que desempenha uma função análoga a das lentes artificiais.

Os alunos, em sua maioria participaram da atividade e preencheram os roteiros, sendo que neste segundo caso, onde estamos frizando nosso trabalho neste segundo semestre, ainda é possível notar a grande dificuldade que os alunos tem, tanto de interpretar o que estava sendo pedido pelos enunciando, quanto em expressar de forma escrita aquilo que eles estão pensando.

Sétima série

Enchendo o pulmão

O experimento com a sétima série transcorreu em  sala separada, com pouca participação da professora. Os problemas relacionados a disciplina resumiram-se nas situações cotidianas de conversa, comum em salas de aula, principalmente em alunos com essa idade.

O experimento realisado visava uma analogia com o pulmão humano. Onde os alunos deveriam refletir o que ocorre na expiração e na inspiração, ressaltando ai o papel do pulmão e do músculo diafragma.

A sala, apesar do barulho e do ambiente conturbado, ao qual tivemos que nos acostumar, ao longo das oficinas, teve grande participação no experimento, a maioria dos alunos, diferente do que vínhamos tendo nos experimentos anteriores, sendo que eles conseguiram relacionar facilmente o comportamento da bexiga com o funcionamento do pulmão.

A grande dificuldade de trabalho foi acerca do preenchimento dos roteiros. Muitos não quiseram preencher, apesar de frizarmos a importância do registro no processo de aprendizagem. Isso no leva a pensar acerca da questão de até que ponto devemos dar liberdade a um aluno desta idade para que ele escolha o que deve ou não fazer dentro da sala de aula?

Mesmo assim, muitos alunos preecheram todo ou parte do roteiro, sendo que num modo geral, foi possível notar ao longo das oficinas que temos realizado nesta sala, que a participação deles tem aumentado.

Outra questão que cabe aqui, reside no comentário de um aluno desta sobre as atividades que temos aplicado lá, ele reclamou que os tratamos como "ogros" com aquelas perguntas óbvias. Isso nos leva a repensar os roteiros elaboarados, para que público eles foram preparados inicialmente e até que ponto as coisas ainda podem ser mantidas, haja vista que as pessoas mudam com o tempo e cada turma é uma turma, com suas facilidades e dificuldades.

  

Observações adicionais:
Mais

Nome dos alunos: Raul e Aline
Escola: Daniel
Periodo: noite
Turmas: 3E
Experiência: Campo dos imãs
Nome do professor da escola: Gilberto
Relatório:

Pedimos pros alunos se dividirem em grupos de 4 pessoas e todos se organizaram. Distribuímos os roteiros e o material e pedimos para que eles fossem lendo e fazendo o que era pedido. Passamos pelos grupos fazendo perguntas pra verificar o que já tinham feito e como estavam entendendo o fenomeno. Pedimos para eles responderem as perguntas do questionário e faltando 10min pro término da aula explicamos a Lei de Lenz baseado no que eles tinham observado.

Observações adicionais: Não estamos certos se aquele é o nome do experimento. O experimento é o que se passa um imã por uma bobina ligada a um led.
Mais

Nome dos alunos: Aline e Raul
Escola: Daniel
Periodo: noite
Turmas: 2G
Experiência: Energia na vela e em nós
Nome do professor da escola: Gilberto
Relatório:

Nota: aplicamos o "maquina de calor". O nome nao consta na lista de experimentos.

Chegamos na sala do 2G e pedimos para que se separassem em tres grupos, por motivos de segurança. Montamos a aparelhagem que poderia ser mais perigosa: colocamos o alcool e acendemos a lamparina. Pedimos para que lessem o roteiro para que se entretessem com o experimento sozinhos. Leram e durante a realizacao do experimento as proprias pessoas do grupo iam comentando o que poderia ser aquilo. Pedimos para que respondessem as perguntas no verso da folha. Enquanto eles respondiam, duvidas vinham surgindo e ajudavamos nas respostas. Faltando 15 minutos, chamamos a atencao de todos para discutir e finalizar o experimento. Perguntamos o que cada grupo havia concluido e tiramos as duvidas. Focamos na questao de ter o calor gerando trabalho, exemplificando com a locomotiva.   

Observações adicionais:
Mais

Nome dos alunos: Rafael Leite Rubim e Renata Naporano Bicev
Escola: Amorim
Periodo: tarde
Turmas: 7ª série
Experiência:
Nome do professor da escola: Elis
Relatório:

Experiência: Alavancas e elásticos

 A realização da atividade foi muito boa. Todos os alunos participaram, inclusive os que sempre ficam bagunçando e atrapalhando os colegas. Não creio que isso se deva ao fato de a experiência ter despertado o interesse deles, mas sim pelo fato de eles não estarem com um "clima" muito bom, os intergrantes dos grupos brigavam e discutiam bastante, e dois dos grupos se separam para realizar a atividade, ficando um total de 6 grupos.

Os alunos não apresentaram dificuldades para realizar o experimento, e responderam às questões, na maioria dos casos, com as respostas esperadas, e apenas dois alunos parecem não ter compreendido a relação entre a massa apoiada e o braço da alavanca. A maioria dos alunos apresentou dificuldades em representar, na forma de desenho, as diferentes situações das alavancas.

Todos os alunos realizaram a segunda parte do roteiro, que pedia para comparar a mola do braço de plástico com os músculos do nosso braço, mas apenas um dos grupos respondeu até o final, buscando as informações pedidas no livro didático.

Em geral, a aplicação foi satisfatória, pois os alunos realizaram o experimento até o fim, e conseguiram tirar conclusões condizentes com as que esperávamos. 

Observações adicionais:
Mais

Nome dos alunos: Rafael Leite Rubim e Renata Naporano Bicev
Escola: Amorim
Periodo: tarde
Turmas: 8ª série
Experiência:
Nome do professor da escola: Solange
Relatório:

Experiência: Arranque e trombada

Como sempre, a maioria dos alunos chegou atrasada para a realização da atividae e não participaram. Todos esses alunos que não participaram ficaram conversando e fazendo atividades de outras matérias.

Os alunos que realizaram a atividade e entregaram o roteiro não encontraram dificuldaes para a realização da atividae e "preenchimento" do mesmo, mas apenas um (de três) dos grupos não conseguiu observar a moeda indo para frente na hora da trombada, pois a moeda caia do carrinho antes de ele chegar até o livro.

Pudemos perceber pelas respostas dadas à última questão, que pedia para que eles explicassem o funcionamento do cinto de segurança e do air-bag, que eles compreenderam o experimento e conseguiram compará-lo com a realidade.

Observações adicionais:
Mais

Nome dos alunos: Sabrina e Evandro
Escola: Andronico
Periodo: manhã
Turmas: 3 A
Experiência:
Nome do professor da escola: Evandro
Relatório: O nome da experiência realizada nesta semana foi 'Imãs produzindo luz'

Quando realizamos esta experiência na ofinina de práticas, utilizamos uma bobina pequena e um determinado tipo de ímã, o mesmo imã que separamos para montagem do kit, porém ao chegar na aula nos deparamos com uma bobina muito maior e com um ímã muito mais fraco.

Quando vimos que os materiais tinham sido mudados realizamos rapidamente a experiência com as bobinas, utilizando um imã, dois, três... e a luz não brilhava.

Devido a este fato não conseguimos aplicar a experiência com os alunos.

Nós passamos, então, os materiais do experimento pelos alunos para que eles conhecessem os objetos, explicando o que era cada componente e pra que servia. Falamos para eles o que aconteceria quando o imã fosse largado dentro da bobina, ou quando a bobina passasse pelo ímã, e perguntamos se eles podiam dar alguma razão para este acontecimento..

Depois de ouvirmos as hipóteses dos alunos, conversamos com eles, fazendo perguntas e dando algumas informações para que eles chegassem a resposta atualmente aceita para este fato. Poucos alunos conseguiram chegar a resposta 'correta' devido a grande defasagem que estão em física, pois ficaram muito tempo sem professor, mas acreditamos que, após nossa explicação, eles conseguiram entender o que ocorria (ou deveria ocorrer) no experimento.
Observações adicionais:
Mais

Nome dos alunos: Lucas Freitas e Diego Paulo
Escola: Andronico
Periodo: tarde
Turmas: 1C e 1D
Experiência: O imã da Terra
Nome do professor da escola: Rafael
Relatório:

Este experimento na verdade não se chama o ímã da terra, mas se chama movimento dos satélites e dos planetas, porém este nome não consta na lista.

Esta experiência consiste em fazer com que uma borracha gire segurada por um tubo, e sustente um copo cheio de bolinhas de gude.

Os alunos tinham que aumentar a quantidade de bolinhas dentro do copo para observar que precisariam girar a borracha mais rapidamente para equilibrar o copo.

Nesta aula, primeiro tentamos explicar os procedimentos para os alunos, falando como deveriam montar a experimentação. Porém ninguêm prestou atenção na explicação.

Perdemos o controle total da sala, ninguêm seguiu o roteiro, pois este experimento contém os ingredientes perfeitos para os alunos bagunçarem.

Eles jogaram as bolinhas de gude no chão, giraram a borracha até que ela batesse na cabeça do colega e amassaram os copinhos.

Os alunos fizeram luta de borrachas giratórias, um dando borrachada no outro.

Jogaram bolinha de gude.

Até que desistimos de explicar e pedimos para que eles seguissem o roteiro sem tentar explicar.

Apenas um grupo levou o experimento a sério e seguiram o reteiro, se esforçando em fazer e tirando dúvidas com agente. A sala de aula estava muito agitada, fizeram muito barulho e brincaram.

Depois de 25 minutos de aula corrido, mais um grupo resolveu fazer o experimento e parar de brincar. De cinco grupos apenas dois realizaram as atividades propostas.

Não é interessante levar este tipo de experimento na escola, os alunos não tem maturidade suficiente para trabalhar com bolinhas de gude e borrachas giratórias.

No meio da aula todas as bolinhas estavam esparramadas no chão.

Experimentos práticos são interessantes para serem levados na sala de aula, mas temos que tomar cuidado para que o material utilizado não apresente uma maneira de diversão alheia a aula, pois isso é mais atrativo e facilita a dispersão dos alunos.

No final da aula tentamos chamar a atenção da turma para explicar o motivo desta experiência, fazendo uma relação entre a força gravitacional e a força centrípeta, os alunos envolvidos no experimento (2 grupos) prestaram atenção e tiraram proveito do roteiro, o restante (3 grupos) não se concentraram e não fizeram, por mais que tentamos os convencer a fazer, toda hora iamos de grupo em grupo pedir para que fizessem, mas eles nem ligavam, era só virarmos as costas para que a brincadeira voltasse a acontecer.

O grupo que fez os roteiro fez várias perguntas sobre a teoria, este grupo aproveitou bastante a aula.

No fim da aula, os alunos se atracaram e brigaram, foram apartados por colegas.

Na segunda aula, tinham mais alunos presentes.

Boa tarde da turma se entreteu com as bolinhas. Dessa vez, a turma estava agitada. Como na turma anterior o formato da atividade (borracha giratória, bolinha de gude) propiciou o cenário perfeito para a desordem. Em dado momento, um dos estagiários foi atingido na cabeça por uma borracha. Nos 15 primeiros minutos de aula, o aspecto lúdico da atividade sobrepujou qualquer possibilidade de aprendizagem frente as brincadeiras. Os grupos destruiram os copos.

Muitos deles atiraram bolinhas uns nos outros. Boa parte da sala se concentrou no estudo de outra matéria, em especial filosofia. Perdemos o controle geral: bolinhas espalhadas por todas as salas, TODAS, e uma agitação tumultuosa se iniciou. Chegaram a atirar bolinhas sobre um recipiente de química, quebrando diversos vidros. Tentamos parar esta movimentação mas não adiantou até que desistimos.

Em ambas as aulas passamos uma rápida explicação ao fim da aula que soou para os alunos como uma curiosidade.

Eles fizeram o jogo da roleta do programa Bom Dia & Cia, imitando a Maysa, com uma roleta de cores que tinha no laboratório. Vários desenhavam coisas na lousa. A explicação foi difícil, em especial pelas interrupções. Falamos em um tom de voz médio, mas fomos interrompidos diversas vezes por gritos.

No final da aula algumas bolinhas foram perdidas, caíram pela janela.

Observações adicionais:
Mais

Nome dos alunos: Allan / Cleo
Escola: Amorim
Periodo: manhã
Turmas: 8ªsérie
Experiência:
Nome do professor da escola:
Relatório:
Para realização da experiência foi necessário a utilização de água, sendo que já era previsto uma grande molhadeira sobre a mesa e arredores, como acabou acontecendo.
Tinha tudo para dar certo e deu. A turma acabou se dividindo em duas mesas, com isso cada um ficou com uma mesa para desenvolver o experimento. Foi possível observar que os alunos tinham algumas preconcepções, como o objeto afunda por ser "pesado" independente do volume que ele tenha. Essas preconcepções foram confrontadas e os próprios alunos passaram a repensar em suas idéias, formulando novas hipóteses.
Por fim, vale ressaltar que os alunos estão conseguindo visualizar a física presente nas experiências, exceto por aqueles famosos alunos que querem se aparecer mais do qualquer outra coisa.

*Não há professor acompanhando o andamento das experiências.
Observações adicionais:
Mais

Nome dos alunos: Júlio Marques, Leandro Saca, Luciano Yamamoto
Escola: Andronico
Periodo: noite
Turmas: 3K, 3L, 3M
Experiência:
Nome do professor da escola: Roberto
Relatório:

Experimento realizado: Lei de Lenz

A experiência consistia em acendermos dois LEDs, conectados a uma bobina, movimentando um imã no interior da bobina. A variação do fluxo magnético provocava o aparecimento de uma força eletromotriz no fio de cobre, e, consequentemente, uma corrente elétrica passava a percorrê-lo. Surgia assim um campo magnético induzido no interior da bobina, que se opunha à variação do campo do imã. Quando aproximávamos o imã da bobina (ou vice-versa), a corrente fluia em um sentido. Quando afastávamos o imã, a corrente fluia no outro sentido. Como a polaridade dos LEDs estava invertida, um deles acendia quando introduzíamos o imã na bobina, e o outro acendia quando retirávamos o imã.

Realizamos os testes necessários com o material experimental na oficina uma semana antes da ida à escola, como de praxe. Alteramos também alguns trechos do roteiro para deixá-lo mais claro e objetivo.

No entanto, qual não foi nossa surpresa quando abrimos a caixa no dia do estágio. O material ali contido não era o mesmo que havia sido testado na semana anterior. As bobinas eram muito maiores (iguais às usadas nas aulas de Lab no IF) e os imãs não eram de neodímio.

Imediatamente (10 minutos antes do início das aulas) começamos a testar o material. Conseguimos conectar corretamente os LEDs (que estavam soltos no interior da caixa ou mal conectados às bobinas), com as polaridades invertidas. Refeitos do susto, verificamos que a maior parte dos aparatos estava funcionando.

Devido a esta mudança de material, parte do nosso roteiro ficou sem sentido. A idéia inicial era movimentar ora os imãs, ora as bobinas. Porém, obviamente planejamos isso tendo em mente as bobinas pequenas. O procedimento de movimentar as bobinas tornou-se impraticável. O roteiro pedia também que os alunos enrolassem uma folha de papel e a colocassem no interior da bobina, para que o movimento do imã fosse melhor direcionado. Mais uma vez, um procedimento sem sentido, pois, com as bobinas grandes, não havia necessidade.

Apesar deste imprevisto, acreditamos que conseguimos despertar a curiosidade e o interesse de muitos alunos. Alguns chegaram a perguntar se não havia uma bateria dentro da bobina.

Fizemos o melhor que pudemos para explicar o fenômeno de indução magnética e a Lei de Lenz, que não são conceitos intuitivos e são de difícil compreensão. Tanto que no dia da oficina fizemos um verdadeiro "brainstorm" para explicar o experimento. Infelizmente, ficou claro para nós que os alunos não tinham base alguma para compreender os conceitos corretamente. A maioria não conhecia nem a regra da mão direita.

Para piorar, no dia do experimento, o professor Roberto estava recolhendo trabalhos. Então, a maioria dos alunos estava concentrada em terminar e entregar os trabalhos.

Esperamos ter mais sorte da próxima vez.

Observações adicionais:
Mais

Página: ()  1 ...  7  8  9  10  11  12  13  14  15  16  17  18  19  20  21  22  23  24 ...26   ()