Este experimento na verdade não se chama o ímã da terra, mas se chama movimento dos satélites e dos planetas, porém este nome não consta na lista.
Esta experiência consiste em fazer com que uma borracha gire segurada por um tubo, e sustente um copo cheio de bolinhas de gude.
Os alunos tinham que aumentar a quantidade de bolinhas dentro do copo para observar que precisariam girar a borracha mais rapidamente para equilibrar o copo.
Nesta aula, primeiro tentamos explicar os procedimentos para os alunos, falando como deveriam montar a experimentação. Porém ninguêm prestou atenção na explicação.
Perdemos o controle total da sala, ninguêm seguiu o roteiro, pois este experimento contém os ingredientes perfeitos para os alunos bagunçarem.
Eles jogaram as bolinhas de gude no chão, giraram a borracha até que ela batesse na cabeça do colega e amassaram os copinhos.
Os alunos fizeram luta de borrachas giratórias, um dando borrachada no outro.
Jogaram bolinha de gude.
Até que desistimos de explicar e pedimos para que eles seguissem o roteiro sem tentar explicar.
Apenas um grupo levou o experimento a sério e seguiram o reteiro, se esforçando em fazer e tirando dúvidas com agente. A sala de aula estava muito agitada, fizeram muito barulho e brincaram.
Depois de 25 minutos de aula corrido, mais um grupo resolveu fazer o experimento e parar de brincar. De cinco grupos apenas dois realizaram as atividades propostas.
Não é interessante levar este tipo de experimento na escola, os alunos não tem maturidade suficiente para trabalhar com bolinhas de gude e borrachas giratórias.
No meio da aula todas as bolinhas estavam esparramadas no chão.
Experimentos práticos são interessantes para serem levados na sala de aula, mas temos que tomar cuidado para que o material utilizado não apresente uma maneira de diversão alheia a aula, pois isso é mais atrativo e facilita a dispersão dos alunos.
No final da aula tentamos chamar a atenção da turma para explicar o motivo desta experiência, fazendo uma relação entre a força gravitacional e a força centrípeta, os alunos envolvidos no experimento (2 grupos) prestaram atenção e tiraram proveito do roteiro, o restante (3 grupos) não se concentraram e não fizeram, por mais que tentamos os convencer a fazer, toda hora iamos de grupo em grupo pedir para que fizessem, mas eles nem ligavam, era só virarmos as costas para que a brincadeira voltasse a acontecer.
O grupo que fez os roteiro fez várias perguntas sobre a teoria, este grupo aproveitou bastante a aula.
No fim da aula, os alunos se atracaram e brigaram, foram apartados por colegas.
Na segunda aula, tinham mais alunos presentes.
Boa tarde da turma se entreteu com as bolinhas. Dessa vez, a turma estava agitada. Como na turma anterior o formato da atividade (borracha giratória, bolinha de gude) propiciou o cenário perfeito para a desordem. Em dado momento, um dos estagiários foi atingido na cabeça por uma borracha. Nos 15 primeiros minutos de aula, o aspecto lúdico da atividade sobrepujou qualquer possibilidade de aprendizagem frente as brincadeiras. Os grupos destruiram os copos.
Muitos deles atiraram bolinhas uns nos outros. Boa parte da sala se concentrou no estudo de outra matéria, em especial filosofia. Perdemos o controle geral: bolinhas espalhadas por todas as salas, TODAS, e uma agitação tumultuosa se iniciou. Chegaram a atirar bolinhas sobre um recipiente de química, quebrando diversos vidros. Tentamos parar esta movimentação mas não adiantou até que desistimos.
Em ambas as aulas passamos uma rápida explicação ao fim da aula que soou para os alunos como uma curiosidade.
Eles fizeram o jogo da roleta do programa Bom Dia & Cia, imitando a Maysa, com uma roleta de cores que tinha no laboratório. Vários desenhavam coisas na lousa. A explicação foi difícil, em especial pelas interrupções. Falamos em um tom de voz médio, mas fomos interrompidos diversas vezes por gritos.
No final da aula algumas bolinhas foram perdidas, caíram pela janela.
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