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Relatórios

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Nome dos alunos: Tiago Almeida e Denilson Rocha
Escola: Virgília
Periodo: tarde
Turmas: 2E e 1F
Experiência:
Nome do professor da escola: Newton
Relatório: Foi realizada a experiência sobre convecção com a turma do 2º E.

O roteiro da experiência foi lido com os alunos. Antes de iniciarem a montagem do arranjo experimental, levantamos algumas questões com relação ao que seria feito: perguntamos a eles o que achavam que ocorreria após acenderem a lamparina e aproximá-la do tubo. Alguns responderam que a água ferveria. Em seguida, uma pessoa respondeu que o corante começaria a circular no tubo, e todos os outros passaram a concordar com esse palpite.

O prof. Newton acabara de dar uma aula sobre trocas de calor (condução, convecção e irradiação), o que ajudou os alunos no desenvolvimento da atividade e melhor compreensão do fenômeno.

Todos os alunos aparentaram uma dedicação que foi além das expectativas. Mostraram conhecer o fenômeno e os conceitos relacionados à atividade. No final, muitos elogiaram a oportunidade de poderem utilizar o laboratório e disseram estarem satisfeitos com a prática experimental: “essa experiência foi ‘zica’”, falaram alguns deles.

Com a turma do 1º F, foi feita a experiência da transferência de quantidade de movimento, onde o objeto de estudo era o barquinho de isopor.

Diferente da turma do 2º ano, a experiência não acompanhou o conteúdo apresentado pelo professor – enquanto o foco da experiência parecia ser a quantidade de movimento, o professor falava de velocidades e força. Ao que me parece, isso dificultou a identificação dos aspectos relevantes da experiência – dependência da velocidade do barco com sua massa.

Uma evidência da dificuldade dos alunos em relacionar a experiência ao conteúdo surgiu quando, ao seguirem a proposta do roteiro, aumentaram a massa do barquinho colocando uma borracha sobre ele. Alguns grupos colocaram apenas uma borracha e, se não chamássemos sua atenção sobre a diferença entre as duas situações (sem e com o objeto), não teriam pensando nesse problema. Ainda assim, quando compararam qual barquinho navegava mais rápido, observaram que o com a borracha – o com maior massa – navegava mais rápido e acharam isso normal (Provavelmente o barco com maior massa foi mais veloz por ter seu canudo mais afundado na água sob o barco, aumentando o contato da água liberada e que empurrava o barco para frente). Para um dos grupos, propus então que colocassem mais objetos sobre o barco. Quando então verificaram que o barco mais pesado era menos veloz, passaram a utilizar os conceitos de força, massa e velocidade para explicar o ocorrido. Se não tivessem sido instigados a prosseguir com a experiência, terminariam a atividade acreditando que o aumento da massa estava relacionado ao aumento da velocidade do barco.
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Nome dos alunos: Lucas Bizarria Freitas
Escola: Andronico
Periodo: tarde
Turmas:
Experiência: Observação inicial
Nome do professor da escola: Rafael
Relatório:

O primeiro dia de aula (08/04) foi reservado para visitar e conhecer a estrutura da escola

Após o primeiro contato com a escola achei que o prédio e as salas de aula eram bons e bem conservados, não pude entrar no laboratório pois o professor não tinha as chaves da porta, portanto não pude conhece-lo.

A primeira impressão quanto a estrutura física da escola foi boa.

Não pude ter contato com os alunos, pois a escola estava em greve e o professor não deu as aulas de física hoje a tarde, como ainda não fui apresentado aos alunos não posso relatar nada a este respeito.

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Nome dos alunos: Edilene e Dallessandro
Escola: Amorim
Periodo: tarde
Turmas: 5ª e 6ª
Experiência: Observação inicial
Nome do professor da escola: Elis
Relatório:

Relatório da primeira visita á escola Amorim Lima

 

Chegamos ás 12:45 e esperamos a Professora responsável pela sala, tivemos a oportunidade de conhecer o método utilizado e a professora Elis sugeriu que tirasse as dúvidas dos alunos se eu fosse solicitado, então das 13:00 ás 16:00 tivemos oportunidade de acompanhar três turmas distintas e refletimos com os alunos as questões de Matemática, Língua Portuguesa e Biologia.

Muito interessante o método utilizado na escola de trabalhar em grupo.Após a impressão inicial que descrevi no relatorio anterior quando fomos para a sala de aula, ou como eles chamam o salão a experiência foi muito interessante, um dos alunos em especial nos chamou a atenção o aluno Rafael, este aluno é caracterizado como especial, ele apesar das dificulades participa e interage na realização das atividades mostrando-se carinhoso e acolhedor.

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Nome dos alunos: Daniel Antonio da Silva e William Fernandes da Silva
Escola: Virgília
Periodo: tarde
Turmas: Turmas do 1ºAno
Experiência:
Nome do professor da escola: Newton
Relatório:

Escola: VIRGÍLIA


Resumo da atividade do Barquinho, aplicada no dia 12/04/2010

Os alunos foram levados ao laboratório, devido ao fato de a experiência conter água e ser o laboratório o melhor lugar para tais atividades. O laboratório da escola não esta muito atualizado, dando a impressão de estar um pouco abandonado, o que é comum (infelizmente) na maioria das escolas públicas. Esperamos que com essas experiências o uso do laboratório se torne mais freqüente pelos professores.

A Experiência realizada foi a experiência do Barquinho, onde os alunos deveriam criar hipóteses do que faz as coisas se movimentarem a partir disso criar estratégias para fazer o barquinho se locomover.

Os alunos ficaram bem agitados no laboratório, mas pareciam estar ansiosos para realizar o experimento. Um dos problemas do laboratório, é que este possui apenas uma torneira na ultima bancada, o que permitiu aos alunos derramar água na sala toda.

Fora este problema, a atividade prosseguiu, com um dos monitores auxiliando cada bancada e o outro escrevendo na lousa os conceitos que seriam abordados com essa atividade, sempre anotando o que os alunos diziam.Os alunos formaram grupos de três e quatro alunos.

Como o material já estava montado, a atividade prosseguiu de maneira bem rápida, só sendo atrasada por alunos que preferiam brincar de molhar os colegas.

Um dos pontos interessantes foi que logo ao receber os barquinhos, a maioria dos grupos já estava elaborando alguma maneira de fazer o barquinho andar, seja soprando, empurrando, fazendo ondas, etc. Isso nos mostra que é uma atividade que os alunos queiram responder, o que contribui de forma significante para o aprendizado.

Usando a proposta apresentada no roteiro ( de colocar água no copinho) pudemos perceber que cerca de metade dos grupos, não conseguia fazer o barquinho andar,devido a fatores como: furo demasiadamente grande nos copinhos, deixando a água escoar por sobre o barco, formas irregulares de alguns barcos, rodando e entrando em atrito com a calha.O barquinho da maioria dos grupos precisou ser trocado para que o experimento funcionasse.Os monitores se certificaram de que todos os grupos tivessem tentando varias vezes deslocar o barquinho utilizando apenas água, e sempre perguntando ao aluno qual objetivo ele tinha em mente com aquela ação. Esse é um passo importante do trabalho em grupo, pois envolve levantamento de hipóteses, planejamento, ação, coleta de dados e conclusão, por isso frisamos muito o dialogo entre os integrantes do grupo antes de colocar a “mão na massa”.

Percebemos também que os alunos tiveram bastante dificuldade em apresentar uma versão final do roteiro a ser entregue, uma vez que cada um havia descrito em seu caderno a atividade com suas próprias palavras. Devido a isso, alguns grupos não conseguiram entregar a folha a tempo, ficando de entregá-la ao professor Newton.

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Nome dos alunos: Giuliana e Aline
Escola: Daniel
Periodo: noite
Turmas: 1ºB e 1ºC
Experiência: Observação inicial
Nome do professor da escola: Gilberto e Luis
Relatório: A visita inicial da escola foi importante, pois como o próprio coordenador disse, sexta-feira é uma dia complicado: menos da metade da sala vem. Pudemos conversar um pouco com os alunos e encorajá-los a virem na sexta da experiência, que seria uma aula diferente e que iria mudar um pouco a visão que eles tinham de Física.

A escola parece ser organizada e limpa, mudou um pouco a visão que eu tinha de escolas públicas que antigamente eu costumava visitar. Os alunos também pareceram interessados (não em sua maioria) e curiosos para a aula da experiência.
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Nome dos alunos: Diogo dos Santos e Rafael Hanashiro
Escola: Andronico
Periodo: manhã
Turmas: 2B, 2G
Experiência:
Nome do professor da escola: Rosane
Relatório: <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:"Cambria Math"; panose-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4; mso-font-charset:1; mso-generic-font-family:roman; mso-font-format:other; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:0 0 0 0 0 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-unhide:no; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} .MsoChpDefault {mso-style-type:export-only; mso-default-props:yes; font-size:10.0pt; mso-ansi-font-size:10.0pt; mso-bidi-font-size:10.0pt;} @page Section1 {size:595.3pt 841.9pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:35.4pt; mso-footer-margin:35.4pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} -->

Relatório de Práticas de Ensino - Primeira Atividade – 14/04/2010

 Diogo dos Santos

 Rafael Hanashiro

 Atividade: Identificando Forças Verticais

 Descrição

 

 Na nossa segunda ida à escola foi mais cômoda, pois já tínhamos noção do caminho a ser traçado, e isto mostra a importância de haver uma primeira visita sem compromisso com a escola para conhecer estes pontos básicos.

 Quando chegamos à escola encontramos uma grande dificuldade: o portão estava fechado e o interfone da Secretaria não estava funcionado. Tivemos que esperar uma aluna se aproximar do portão e pedir para que ela chamasse alguém para nos atender. Após dez minutos chegou uma coordenadora para permitir nossa entrada.

 Entramos na escola no horário do intervalo dos alunos. O pátio estava bastante movimentado, mas nada de surpreendente ocorreu: aparentemente era uma escola tranquila.

 Encontramos com a professora Rosani e fomos ao laboratório preparar os materiais para a atividade a ser realizada com a primeira turma, 2ºG. Separamos os materiais em cada bancada e aguardamos a chegada dos alunos.

 Ao entrar, os alunos se organizaram em grupos de até seis pessoas. A professora então comentou o que seria a atividade e pediu para que eles começassem o mais breve possível para que fosse possível a realização da atividade completa dentro do tempo da aula que é de apenas cinquenta minutos.

 No começo os alunos se restringiam a apenas fazer questionamentos à professora e nós ficávamos apenas de espectadores. Mas após transcorrido dez minutos da aula, a professora pediu aos alunos que também solicitassem a nossa ajuda. Após um tempo os alunos se sentiram mais a vontade de tirar dúvida com nós e a interação se intensificou, sendo bastante proveitosa para nós esta primeira atividade.

 A maioria dos grupos não conseguiu terminar a atividade proposta, deixando os itens (4) e (5) do roteiro incompletos ou em branco. A dificuldade maior esta atividade foi quanto às forças elétrica e magnética, pois eles não haviam tido contato com este tema ainda. Por isso, esta etapa pegou boa parte do tempo da aula, pois passávamos pelos grupos tentando explicar de forma simplória a natureza de tais interações.

 A primeira aula terminou sem problema algum. Novamente arrumamos a sala para a próxima turma, 2ºB. Esta tinha um número menor de alunos em relação ao 2ºG, o que proporcionou uma maior mobilidade de nós entre os grupos. Igualmente à aula anterior, a professora apenas citou o propósito do experimento e pediu para que eles iniciassem a atividade.

 Durante esta aula, a professora precisou ficar ausente por volta de dez minutos (para passar uma atividade em outra sala, a fim de adiantar a aula), nos deixando a sós com a turma. Esta se comportou normalmente, mostrando um grande empenho e preocupação em realizar o experimento.

 O desenrolar da aula foi parecido com a anterior: conforme os alunos iam fazendo a atividade, eles nos questionavam e tiravam as dúvidas que iam surgindo. Também demonstraram dificuldade quanto às forças elétricas e magnéticas. Novamente o tempo não foi suficiente para a conclusão total da atividade.

 Durante as duas turmas, percebemos que não ocorreu uso indevido dos materiais: bola de gude, elástico, pedaços de papel, bexiga.

 É interessante comentar que a professora havia aplicado a atividade nas salas anteriores que não possuíam estagiários, mostrando assim o grande interesse que a professora tem na realização destes experimentos nas suas aulas.

 Antes de irmos embora, passamos na Secretaria e novamente tivemos problemas em registrar a nossa presença no horário em que estávamos estagiando. Deixamos os Termos de Compromisso, mas a secretária informou-nos que só poderíamos registrar nossa presença depois que o vice-diretor colocasse nossos nomes no caderno de registro, mas ele só poderia nos atender após as 16:00.

 Impressões Pessoais:

 Como cada integrante teve uma impressão diferente quanto à atividade aplicada, achamos necessário dividir esta seção em duas, uma referente a cada estagiário.

 Diogo:

 A atividade me surpreendeu, pois eu achava que não conseguiríamos realizá-la por motivos de indisciplina. Mas não foi isto que aconteceu. A professora responsável pela sala deixou-nos bem à vontade para interagir com a sala, que por sinal foi muito positiva. A primeira impressão que tive quanto ao estágio foi bem diferente da que eu havia imaginado e suponho que tudo correu bem por ser algo novo aos alunos de ambas salas, já que segundo os alunos, eles não tiveram atividades experimentais nos anos anteriores.

 Outro fato que me surpreendeu foi a primeira pergunta que um dos alunos me fez: “O que é física quântica?” Esta pergunta espelha bem que os alunos pelos menos está por dentro dos assuntos que atualmente se está discutindo dentro da física. Infelizmente muitos destes assuntos que despertam o interesse dos alunos não são tratados nas aulas.

 Quanto à indisciplina não teve problemas, pois todos os alunos estiveram empenhados na realização do experimento e ficaram bastante entretidos, possivelmente por esta aula ser diferente das que eles estavam acostumados. A maior dificuldade que tive foi quanto às explicações dos conceitos envolvidos ao longo do roteiro da atividade. Neste havia forças de diferentes naturezas e percebi que os alunos sentiram-se um pouco perdidos, principalmente quando entrava na jogada as forças elétricas e magnéticas. Foi difícil tentar explicar estas sem utilizar os termos que usamos normalmente em nosso curso de forma que eles entendessem convenientemente.

 Deu para sentir que ao se trabalhar com experiências que estejam vinculadas com as teorias vistas em sala, os alunos participam mais, fazendo vários tipos de perguntas que normalmente não apareceria numa aula tradicional.

 Porém é preciso ressaltar que houve muita dificuldade por parte dos alunos no sentido de relacionar a teoria com o experimento. Num primeiro momento, pareceu até que para eles era uma nova matéria. Devido a isto, a professora, meu companheiro de estágio e eu tivemos que intervir nos grupos para tentar buscar os conceitos das aulas e aplicá-los no experimento.Um equívoco bastante recorrente que presenciávamos enquanto dialogávamos com os grupos era a identificação da força normal. Na maioria das vezes, eles sempre associavam que a força normal era uma força sempre voltada para cima e que sempre atuava no objeto, mesmo que este esteja suspenso no ar. Porém, a nossa intervenção neste erro foi suficiente para que os alunos compreendessem que a força normal sempre estava presente quando o objeto encontrava-se em contato com uma superfície, seja ela a mesa ou parede.

 Outra dificuldade que percebi estava relacionada com a representação do diagrama de forças. Era comum eles perguntarem “onde eu desenho a ponta da flecha”, “a seta é para baixo ou para cima”, “o tamanho da flecha influencia em algo”. A partir de conversas, aos poucos as idéias foram se sedimentando e eles foram lembrando das aulas, pois eles mesmos relatavam que a professora havia discutido tais assuntos em aula. Mas a maior dificuldade ficou por conta do experimento com a bexiga. Eles não compreendiam direito o porquê a bexiga atraía os papéis apenas esfregando-a na blusa ou no cabelo. Aliás, gostaria de propor uma mudança no roteiro: ao invés de bexiga seria mais conveniente usar uma régua de acrílico, pois alguns grupos não realizaram esta parte do experimento por não conseguirem fazer com que a bexiga ficasse eletrizada. Para um dos grupos propus fazer o experimento com a régua, sendo possível então perceber tal fenômeno. Os outros grupos que não conseguiram eletrizar a bexiga responderam às questões apenas imaginando a situação e acreditando no que descrevíamos.

 A maioria dos grupos não conseguiu realizar a atividade por completo, talvez sendo preciso que esta seja reduzida ou dividida em duas partes.

 Como último comentário, gostaria de dizer que presenciei muitas vezes os alunos tirando conclusões equivocadas a partir do que viam. Isto mostra a fragilidade que alguns experimentos qualitativos apresentam. Mas para que isto não ocorra frequentemente, é necessário que estejamos sempre alerta na aplicação de atividades com esta característica e não deixar com que os alunos trabalhem sempre sozinhos, mas sim observando-os. Afinal de contas, o experimento é algo bastante importante para o aprendizado dos alunos e não pode ser uma atividade que os atrapalhe.

 Rafael:

 Senti me muito à vontade de trabalhar no laboratório com os alunos, a professora e o parceiro de estágio. Apesar dessa tranquilidade na atividade, houve também algumas dificuldades relacionadas tanto a mim quanto aos alunos.

Como o tema tratava sobre diferentes tipos de forças, entre elas a força elétrica e magnética, sendo que os alunos ainda não viram tal conteúdo, foi complicado falar sobre tal assunto. Mais especificamente, explicar a força magnética é um tanto quanto complexo e cauteloso, pois exige uma certa abstração como também o uso de termos mais científicos, o que dificulta a compreensão do aluno. Logo, o aluno utiliza apenas o que precisa para fazer o experimento, ou seja, saber como está aplicado à força. Tive, portanto, dificuldade em realizar a transposição didática em algumas explicações.

 Na teoria as situações são modeladas às nossas condições, sendo que na realidade os efeitos dos fenômenos físicos são influenciados por diversos fatores. Com base nisso foi muito perceptível que no experimento nem tudo sai como esperado. Por exemplo, o papel picado não cai certinho na vertical, assim como o papel não gruda na bexiga. E então, você pode explicar com detalhe sendo que ficaria complicado para o aluno entender, ou você pode simplesmente falar para desprezar alguns efeitos. Não sei qual seria o mais correto, mas foi interessante que essa situação ocorresse.

 Percebi que alguns alunos tiverem dificuldade em identificar a Normal. Durante o questionamento, era perceptível em suas falas que a normal estava associada apenas com a direção vertical.

 Outra dificuldade que os alunos possuem é a construção dos diagramas. O vetor força é desenhado fora do ponto de aplicação, às vezes com sentido invertido, as intensidades em alguns momentos são desprezadas. Apesar disto, na aula que a gente assistiu, a professora desenhava o diagrama de maneira correta e bem clara.

 Senti que em alguns grupos o andamento do experimento era mais devagar, por outro lado tiravam mais dúvidas. Há também alunos mais práticos com maior facilidade em conduzir os experimentos. Mas, a maioria dos grupos ao conseguiram realizar todas as etapas propostas. Portanto, a extensão do experimento e o tempo disponível não seriam compatíveis neste ponto de vista.

 Apesar dessas dificuldades os alunos se mostraram empenhados e nos questionavam quando dúvidas surgiam. Porém, outros alunos acharam um pouco confuso, e não estavam conseguindo associar a teoria à pratica. Tenho a impressão que a experiência na escola está sendo muito válida, antecipando algumas situações que encontraremos na rotina de professor.

 Comentários sobre o registro dos alunos:

 Número total de grupos, juntando as duas salas: 13 (treze)

 2. Bexiga e papel:

 Em geral, todos os alunos identificaram a força de resistência do ar e a força peso dos pedaços de papel. Um caso apresentou no diagrama de forças, enquanto o papel estava caindo, uma força normal N, associada ao atrito voltada para cima e uma outra força de atrito fat com o sentido para baixo e ainda uma força peso “empurrando” o papel para cima. Quanto ao tamanho das setas que representam as forças, um grupo desenhou a força de resistência do ar maior que a força peso.

 Quanto os pedaços de papel sobre a mesa, três grupos não analisaram ou não desenharam esta situação e um desenhou apenas o papel e não identificou alguma força, apenas desenhou uma flecha indicando a frase “não há tanto atrito” (não conseguimos entender o que o grupo tentou expressar). Um caso totalmente diferente identificava no diagrama tanto a força peso quanto a força gravitacional.

 Todos os grupos identificaram a força elétrica agindo sobre o papel e que ela era a responsável por fazer o papel subir. No caso em que o papel fica grudado, apenas um grupo identificou a força normal à superfície da bexiga sendo para cima, algo bastante comum, pois muitos alunos associam que a força normal sempre está para cima. Três grupos não fizeram o diagrama de forças enquanto o papel está grudado à bexiga.

 Durante a subida dos pedaços de papel, um grupo se preocupou em representar a força de resistência do ar sobre os papéis. Três situações ignoram a presença da força peso enquanto os papéis são atraídos pela bexiga.

 Um grupo elaborou uma hipótese quanto à atração do papel pela bexiga: “O atrito com a roupa, deixa a bexiga quente, fazendo com que haja força elétrica, que é onde grudam os papéis na bexiga”. Desta maneira, vemos que, para este grupo, o experimento foi capaz de estimular os alunos a pensarem e a elaborarem uma justificativa para a atração dos papéis e a origem da força elétrica.

 Como uma forma de mostrar a dificuldade de se trabalhar um tema que os alunos ainda não viram em sala de aula, temos um caso onde os alunos citaram que os elétrons podem ser positivos ou negativos.

 Em seis casos, os alunos responderam explicitamente quanto a importância de se considerar o tamanho das setas enquanto fazem o diagrama de forças.

 3. Ímãs:

 Dois grupos não conseguiram fazer esta parte da atividade. Dois grupos representaram no diagrama a força normal enquanto o ímã inferior estava suspenso no ar (depois que saiu da mesa e antes de chegar ao ímã superior). Uma dificuldade que apareceu frequente nesta etapa foi identificar a ação mútua da força magnética entre os dois ímãs: cinco grupos identificaram a força magnética apenas no ímã que se movimentou. É possível supor, que desta maneira os alunos estão associando que há força apenas quando o corpo está se movimentando, pelo menos no caso dos ímãs, pois no papel sobre a mesa, mesmo esse estando parado existe a identificação das forças peso e normal. Ou seja, pode ser que os alunos não estejam generalizando os conceitos físicos para os vários sistemas existentes.

 4. Elástico:

 Apenas quatro grupos conseguiram fazer o experimento que envolveu o elástico e dois grupos chegaram ao término da experiência. Os que concluíram, verificaram que a marca no elástico descia conforme o peso dentro da sacola aumentava, efeito que não foi observado com o barbante.

 5. Pense nisso:

 Apenas um grupo respondeu a esta questão e conseguiu perceber a eficiência da utilização do elástico para calcular o peso de algum corpo, e possivelmente eles conseguiram associar o equilíbrio entre forças quando estas são equivalentes.

 

 Considerações Finais:

 Percebemos que a estrutura do roteiro é um pouco extensa para o tempo de cinquenta minutos de aula. Uma dificuldade bastante presente em todos os grupos foi o entendimento das forças elétricas e magnéticas, cuja origem e compreensão ficaram um tanto quanto “obscuras”, talvez por eles não terem tido contato anteriormente com essas. Por outro lado, há um ponto positivo nesta ideia, pois quando os estudantes entrarem em contato com estes temas no terceiro ano, eles podem se lembrar desta atividade e o contato inicial que tiveram, facilitando talvez o aprendizado.

 Sentimos uma dificuldade em dialogar com os alunos sobre os assuntos referentes à física envolvida na atividade, pois não temos uma base ainda de como passar as ideias de uma forma que não fique complicado aos alunos do Ensino Médio, como por exemplo a natureza do magnetismo, a eletrização por atrito, ou seja, sentimos assim a necessidade de haver uma discussão quanto à transposição didática: como explicar fenômenos físicos que vemos ser tão complexos sem usar termos ou “jargões” específicos da área a qual estamos acostumados, sem utilização de palavras como integral, derivada. E uma dificuldade ainda maior é trabalhar com conceitos abstratos que temos em nossa cabeça, mas que não conseguimos trazer para a realidade existente no momento.

Observações adicionais:
Mais

Nome dos alunos: Danielle Guia e Rafael Rubim
Escola: Amorim
Periodo: tarde
Turmas: 8 série
Experiência:
Nome do professor da escola: Vilma (respctivamente)
Relatório:

Experiência: Átomo

A realização da atividade demorou cerca de vinte minutos para começar, pois o material estava todo desorganizado e as panelas estavam todas sujas. Enquanto organizávamos e limpávamos os materiais, discutimos o roteiro com os alunos, mas eles começaram a ficar impacientes com a demora para iniciar o experimento.

Ao começar a realizar a atividade, tivemos problemas com o número de lamparinas, que não eram suficientes para o número de grupos e, além disso, algumas não tinham pavio longo o suficiente e o fogo apagava constantemente, o que acarretou um retardamento no “derretimento” do açúcar.

Apesar desses problemas todos os alunos participaram de alguma maneira na realização da atividade, mas como alguns grupos ficavam esperando a lamparina de algum outro grupo, os alunos ficavam dispersos e começavam a “bagunçar”, como é esperado que aconteça quando eles ficam ociosos. Após analisar a situação, concluímos que deveríamos ter pedido a esses grupos que começassem pela segunda parte do roteiro, pois assim ganharíamos tempo e a atividade seria mais bem sucedida.

Nenhum dos grupos conseguiu realizar o experimento por completo. Alguns nem conseguiram caramelizar o açúcar, e os outros tentavam verificar o que acontecia com o sal ao ser aquecido ao término da aula. Acreditamos que a má condição em que encontramos os materiais tenha contribuído imensamente para o insucesso da atividade, mas também acreditamos que não seria possível realizar o experimento por completo e ainda discutir com os alunos os resultados obtidos em uma hora de aula.

Observações adicionais: Como não havia a opção da experiência realizada nos itens acima incorporamos a denominação do roteiro no corpo do relatório.
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Nome dos alunos: Danielle Guia e Rafael Rubim
Escola: Amorim
Periodo: tarde
Turmas: 7 série
Experiência:
Nome do professor da escola: Elis
Relatório:

Experiência: Queima do feijão e do amendoim

Ao chegarmos à sala de aula levamos alguns minutos para organizar os alunos em grupos, pois alguns alunos não queriam realizar a atividade. Distribuímos os roteiros aos grupos e lhes explicamos o experimento que seria realizado e, em seguida, distribuímos todo o material necessário. Os alunos tiveram grande dificuldade para montar a balança e, por isso, demoraram bastante para começar a realizar a experiência de fato.

Após algum tempo discutimos qual a proporção de massa que eles tinham encontrado e chegamos a um consenso de meio amendoim para um grão de feijão. Alguns alunos tiveram dificuldades para perceber quando ambos os grãos começavam a pegar fogo, outros tinham dificuldades para ler o termômetro, mas todos começaram a realizar o experimento, com exceção de um grupo que não estava participando da atividade e ficava “brincando” com o material que deveria ser utilizado para realizar o mesmo.

Não conseguimos discutir os resultados obtidos com os alunos, pois alguns nem conseguiram realizar o experimento até o fim e todos que conseguiram terminar o experimento o concluíram após o término da aula, por isso acreditamos que o roteiro é muito longo para ser realizado em uma hora de aula apenas. Acreditamos que deveria haver algum tempo para que pudéssemos discutir os resultados obtidos pelos grupos em conjunto, para que eles pudessem comparar seus resultados e tirar conclusões sobre as observações.

Observações adicionais: Como não existe a opção da experiência realizada por nós no item acima incorporamos essa informação no corpo do relatório, como título.
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Nome dos alunos: Fabio Tesser Barzagli e Danilo
Escola: Thomazia
Periodo: noite
Turmas: 1ºTCA e 1ºTCC
Experiência: Velocidade no tubo
Nome do professor da escola: Silvana
Relatório:

A escola não possui laboratório, portanto a experiência teve que ser aplicada nas próprias salas de aula, o que demandou um tempo ligeiramente superior ao esperado.

As turmas de TC são compostas por alunos, em média, mais velhos do que as turmas convencionais, o que minimizou a ocorrência de eventos críticos relacionados à disciplina. Os alunos, em geral, foram muito receptivos e se empenharam na elaboração do experimento proposto.

O tempo de uma aula foi insuficiente para o preenchimento de todo o roteiro da experiência e recomendo, para as próximas aplicações deste experimento, que o número de linhas das tabelas seja diminuído de 5 para 3 ( que é um número já suficiente para obtenção de um gráfico linear.

A professora Silvana, muito gentil e receptiva diga-se de passagem, insistiu para levar consigo os roteiros dos grupos para trabalhar melhor, durante a semana, os conceitos teóricos necessários para o cálculo do tempo médio e da velocidade média, bem como a confecção dos gráficos, dando condições para que os alunos terminassem o preenchimento.

Percebemos que os alunos, apesar de empenhados, realmente possuíam dificuldades na parte teórica e até na aritmética( alguns não sabiam como calcular a média simples das velocidades !).

Observações adicionais:
Mais

Nome dos alunos: Dallessandro e Edilene
Escola: Amorim
Periodo: tarde
Turmas: 5ª e 6ª
Experiência:
Nome do professor da escola: Elis
Relatório:

Relatorio aula do dia 12 de Abril

 Roteiro Imãs - atrai ou não atrai?

A maioria dos alunos da sexta série leu o roteiro e não tiveram dúvidas sobre as questões apresentadas, mas devemos salientar que a indução magnética da agulha não foi discutida com todos eles, a maioria fez a experiência, mas não houve uma justificativa por nossa parte do fenômeno físico.

Foi percebido que há uma necessidade de usar alguns minutos no inicio ou no fim da aula para explicar os conceitos envolvidos nas atividades, pois seguir o roteiro faz parte do codidiano desses alunos, mas os alunos deconheciam o assunto.Assim fica a sugestão de diminuir os roteiros em uma ou duas atividades e criar este momento de discussão.

Roteiro Luz

Os alunos da quinta série tiveram dificuldades no manuseio da cartolina e na interpretação da segunda atividade, não conseguiram chegar nas atividades 3 e 4, mas falamos para eles que haveria continuidade da experiência, pois todos estavam ansiosos em utilizar a caneta laser.Acreditamos que tal dificuldade seja até por uma questão de maturidade, pois percebe-se a empolgação de realizar logo a experiência, mas sem o devido cuidado de interpretar o que precisa ser compreendido, além de ser um grupo que conversa m uito e se distrai com facilidade, chegando algumas vezes a indisciplina.

    

   

Observações adicionais:
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