Relatório:
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As experiências que realizamos com os estudantes da 8ª e 5 ª séries no dia 8 de novembro foram respectivamente: Fenômenos da Natureza e Luz Ultravioleta.
8ª série:
Em rápidas palavras, esta aplicação de experimento da décima primeira temporada foi muito proveitosa. Tínhamos um certo receio antes da aplicação, no sentido de termos dificuldades em aplicar este novo roteiro, uma vez que sofremos os imprevistos e dificuldades nas últimas duas aplicações, como explicitamos nos relatórios relacionados. Mas, a grande maioria dos estudantes conseguiu completar o roteiro, e questões extras, curiosidades, e discussões mais específicas puderam ser trazidas ao final da aplicação, deixando a aula mais rica e interessante.
A primeira parte do roteiro, que continha a parte “mais experimental”, tratava-se de encher um reservatório de água e boiar nele pequenas placas de isopor – a idéia era imaginar as placas tectônicas da Terra e identificá-las com o isopor, e assim discutir o que poderia ocorrer com a movimentação delas em todo o globo. Muitos estudantes já conheciam algo sobre tectonismo e vulcanismo, de forma que estes conseguiram responder o roteiro mais facilmente – para aqueles não familiarizados, procuramos trazer questões problematizadoras e curiosidades com o intuito de resgatar neles o interesse e as motivações para a realização do trabalho. Em alguns casos fomos felizes.
Surgiram muitas dúvidas interessantes – alguns estudantes perguntaram se o manto que sustenta as placas tinha algo a ver com o campo magnético da Terra. Já prevendo um questionamento assim, tendo em visto que tocamos no assunto na última aplicação de experimento, trouxemos um experimento adicional, feito de limalha de ferro e imã, sobre o formato geométrico 3d do campo magnético. Foi muito proveitoso e pudemos iniciar uma conversa muito interessante, conhecendo os conceitos prévios dos estudantes, e trabalhando-os até aproximá-los suficientemente do modelo e pensamento científico. Outra questão muito legal foi surgiu nasceu de uma pergunta: “Qual o motivo de tantas pessoas morarem perto de vulcões?”. Pensamos que esta dúvida tenha a ver com os noticiários recentes de vulcões entrando em atividade e as vítimas causadas pelo fenômeno. Expusemos então, como resposta, a questão da fertilidade do solo, ocasionada pela atividade do solo, e a necessidade de populações dessas regiões de plantações para suas sobrevivências.
Por último, é oportuno destacar que avisamos os estudantes sobre nossa última aula, dali a quinze dias. Propusemos então como despedida a avaliação dos estágios, e muitos aceitaram com entusiasmo. Acreditamos que, em termos de crítica e aprimoramento, a avaliação dos estudantes será muito proveitosa.
5ª série
Assim como a 8ª, em termos gerais, a experiência que tivemos com a quinta série neste dia foi muito boa e proveitosa. A turma da 5ª raramente nos deu “preocupações anteriores”, como tínhamos com a 8ª.
O experimento deste dia consistia em ler um pequeno texto introdutório sobre raios UV, seus tipos, suas origens, e sua relação com a camada de ozônio, e então realizar um experimento usando matérias fosforescentes e uma fonte de raios UV. Resumidamente, todos os grupos conseguiram terminar os relatórios, e todos puderam ver os efeitos da fonte de raios – o experimento foi tão interessante que as professoras ouvintes (e muitas vezes ausentes), se aproximaram para acompanhar.
A primeira parte consistia na leitura do pequeno texto e no desenho de nosso planeta, o Sol, e os raios incidentes. Outras questões eram relativas a informações dadas no texto e na figura da primeira página do roteiro, e também sobre informações específicas no rótulo do protetor solar. Por fim, tivemos o experimento com a fonte e as imagens fosforescentes. A primeira parte foi feita com relativa facilidade e rapidez, tendo em visto que muitos estudantes já conheciam ou haviam lido ou visto algo sobre o assunto antes – isto contribuiu muito para o fluir da aula.
A parte final, no qual realizamos os experimentos com a fonte, fizemos questão de enfatizar os riscos e os perigos envolvidos no manuseio do equipamento – logicamente, ficamos todo o tempo “em poder” da fonte e do protetor solar, de modo a evitar acidentes e possíveis encrencas (gel de protetor na cabeça de um, meleca na costa de outro, etc). Esta parte realizamos grupo a grupo, porém muitos estudantes de outros grupos repetiam o experimento, talvez por terem gostado tanto (como dissemos, até as professoras se divertiram). Ao final, todos puderam perceber os efeitos do protetor solar (as figuras fosforescentes nas quais passaram protetor não brilhavam, ao passo que aquelas em que não passaram, brilhavam – usamos um reservatório escuro para que pudesse ser visto a diferença), e terminaram assim de responder as últimas questões do roteiro.
Assim como fizemos na 8ª, avisamos os estudantes sobre a última visita e sobre a avaliação dos estágios.
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