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Relatórios

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Nome dos alunos: Diego Pagano e Israel Felix
Escola: Thomazia
Periodo: noite
Turmas: 2º EJA e 2º Regular
Experiência: Por onde anda a luz?
Nome do professor da escola: Silvana
Relatório:

2ª EJA

Experiência: Trajetória da luz após mudança de meio de propagação.

A principio encontramos algumas dificuldades como o numero reduzido de lanternas, somente 4 para sete grupos, além da ausência de folhas de sulfite. Na primeira parte da experiência os alunos conseguiram desenhar perfeitamente o desvio da trajetória da luz antes e depois de atravessar o pote com água. Já na segunda parte quando o pote com água foi trocado por uma lente biconvexa a trajetória da luz após passar pela lente não ficava bem clara em alguns casos e não conseguimos uma configuração da posição da lanterna e da lente que nos desse uma visualização razoável da convergência da luz. Na terceira e última parte na experiência, em que a lente agora era bicôncava, todos conseguiram observar o fenômeno.

2º Regular

Repetida a mesma experiência anterior.

Os mesmos problemas se repetiram porem agora como a turma era menor cada grupo ficou com uma lanterna e por conta disso a demonstração da experiência foi muito mais rápida. Novamente a convergência da luz com a lente biconvexa não foi observada. Alguns alunos dessa turma se mostraram bastante frustrados com a experiência frases como “não estou entendendo nada” e “gostei de todas as experiências menos essa”. Nós estagiários atribuímos essa frustração à falta de conceitos prévios, certamente as duvidas e dificuldades dos alunos foram/serão sanadas nas aulas seguintes ou pelo menos haverá uma tentativa por parte da professora que nos disse ser essa uma das turmas mais difíceis de lidar.

Observações adicionais:
Mais

Nome dos alunos: Diogo dos Santos
Escola: Andronico
Periodo: manhã
Turmas: 2º B
Experiência:
Nome do professor da escola: Rosane
Relatório:

Relatório de Práticas de Ensino - Décima Atividade – 10/11/2010

Diogo dos Santos

Atividade: Máquina Térmica

Descrição da atividade:

Quando cheguei à escola fui direto ao laboratório arrumar os materiais que seriam utilizados na experiência. Verifiquei se estava todos os utensílios necessários estavam no kit enviado. Após a conferência, distribui-os em seis grupos e testei todas as lamparinas para verificar se não ocorreria o mesmo problema da atividade passada (na nona experiência o álcool não era adequado para acender as lamparinas e efetuar com sucesso a atividade).

Depois tentei realizar uma vez a experiência para lembrar os procedimentos da experiência e ver se não haveria problema algum quando os alunos chegassem. Quando fui procurar os roteiros para verificar se enviaram o roteiro que eu havia alterado não os encontrei. Percebi que na lousa havia quatro questões que fazia parte do roteiro do experimento. Procurei-os, mas não os encontrei. Novamente ocorreu outro problema, mas este talvez seria fácil de contornar, pois os equipamentos estavam todos completos e as questões estavam escritas na lousa. Este fato é mais um motivo para destacar a importância da presença e realização da experiência nas oficinas, visto que se eu não tivesse comparecido neste encontro não conseguiria auxiliar os alunos e a professora na execução da atividade.

Primeiramente apareceram três alunos e em seguida a professora. Ela me informou que não havia os roteiros e que precisaríamos passar e ajudar os grupos no experimento. Ela então saiu e foi chamar o restante da turma.

Um dos alunos que já estavam no laboratório veio conversar comigo sobre o vestibular para entrar na USP, pois ele me disse que tinha vontade de fazer faculdade após sair do Ensino Médio, mas não tinha condições de pagar uma particular e que não tinha noção de como era uma prova para conseguir entrar. Conversamos rapidamente e disse que após a aula eu conversaria novamente com ele.

Quando os demais alunos entraram na sala, rapidamente foram se distribuindo em sei grupos. Um aluno chegou e perguntou se o experimento iria funcionar desta vez e se o álcool agora estava bom para ser usado. Respondi que esperava que sim.

Quando os alunos se acomodaram, a professora informou que não havia os roteiros e que seria necessário eles arrancarem uma folha do caderno e responder as questões que estavam na lousa e que ela e eu passaríamos entre os grupos para instruí-los na execução do experimento.

Sempre que eu chegava num grupo, dizia a eles que o primeiro passo era encher o recipiente de vidro com água. A grande maioria dos alunos tentou introduzir água pelo pequeno orifício existente no bico do receptáculo. Um grupo perguntou se havia um funil fino para realizar tal ação, pois não conseguiam enchê-lo mesmo pondo-o debaixo da torneira aberta. Não obtendo sucesso na introdução da água, alguns grupos perguntaram se bastava submergir o bico no becker com água que havia na bancada. Para os grupos que fizeram tal suposição, pedi para que fizessem o teste. Também não obtiveram sucesso.

Poucos grupos se anteciparam e leram o que o outro estagiário (que realizou a mesma atividade num outro período), respondendo prontamente que eles precisavam esquentar o recipiente de vidro. Para os que não haviam lido as informações presentes na lousa, forneci orientações, pois julguei que a assimilação de que o vidro deveria ser esquentado para depois inseri-lo no becker com água não era tão fácil de se fazer rapidamente, visto que ainda sinto que a associação entre teoria e experimentação está difícil de ocorrer rapidamente, sendo preciso que alguém os ajude nesta difícil tarefa (assimilação entre teoria e prática). Mesmo os que tinham lido as instruções na lousa não compreenderam muito bem o procedimento (ou o motivo de se esquentar o vidro), necessitando de ajuda para tal.

Após passar pelos grupos e dizer-lhes que era necessário esquentar o bulbo e o bico de vidro e depois submergir o orifício na água, os alunos conseguiram encher o recipiente com água. Então veio e pergunta: por que isto ocorre?

Conforme eu passava pelos grupos, verias hipóteses foram levantadas, sendo a mais interessante a que os alunos disseram que o local cuja temperatura era mais quente atraía a água que tinha temperatura mais baixa. Então, de acordo com o diálogo que eu tinha com os grupos fui tentando fazer com que eles pensassem no processo todo desde o princípio, no qual o ar quente se expande (aumentando o volume), saindo do recipiente, fazendo com que a pressão interna diminuísse; desta forma, ao aproximar o orifício na água, cuja pressão é maior, a água ocupa o espaço que antes era ocupado pelo ar. Assim, alguns alunos desenvolveram um raciocínio bem interessante, de que era necessário primeiramente “esvaziar” o recipiente de vidro para depois a água entrar, pois os dois fluidos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo. Um aluno me perguntou se não aproximássemos o bico na água, se o espaço do bulbo seria preenchido pelo ar que nos rodeava. Respondi positivamente dizendo que a água e o ar da sala teriam o mesmo destino depois que o ar quente saísse do vidro.

Percebi que os alunos tiveram bastante dificuldade em relacionar as três variáveis: pressão, volume e temperatura. A professora e eu passamos então pelo grupo para explicar-lhes melhor o que estava ocorrendo no processo todo. O ar interno, que tinha uma pressão equivalente à externa, esquentava se dilatando, ocorrendo assim uma saída através do único orifício que existia. Desta forma, havia uma “quantidade” menor de ar no interior do vidro e, portanto tinha uma quantidade reduzida de partículas colidindo, o que proporcionava uma pressão interna menor. Ao introduzir o vidro na água, a temperatura reduzia, diminuindo o volume do ar, sobrando espaço no interior do vidro. Como a pressão interna era menor do que a externa, a água penetrava, através do orifício, preenchendo o espaço “vazio” do vidro.

O próximo passo da experiência foi esquentar a água do bulbo com a lamparina para fazer a hélice girar. Enquanto esquentavam a água, os grupos observavam que a água saía através do orifício com uma pressão enorme, fazendo com que a água saísse do vidro e atingisse uma altura enorme, simulando um pequeno gêiser. Depois que a água saiu quase que totalmente, começou a sair o vapor do recipiente, fazendo a hélice girar. Apenas um grupo não conseguiu observar o fenômeno. Então trocamos a hélice e deu tudo certo.

Praticamente, todos os grupos imaginaram o processo de transformação de energia: energia térmica (chama) --> energia cinética (das moléculas) --> energia térmica (do vapor da água) --> energia cinética (da hélice).

Discutimos rapidamente sobre as observações sobre o processo de transformação de energia que os alunos apontaram para ver se eles associavam mais algum tipo de energia, mas não fugiu da sequência apontada acima.

Ao relacionar com situações cotidianas, os alunos apontaram panela de pressão, por causa do vapor que saía do recipiente, Maria fumaça (também por causa do vapor), chuveiro, usinas térmicas de energia, vaporizador. Um dos grupos me disse que não conseguia ver coisas do dia a dia que estavam relacionadas com a experiência, então contei aos integrantes sobre o funcionamento de algumas usinas elétricas, que se baseiam no processo de vaporização da água para girar turbinas, algo bastante semelhante ao experimento feito. Um dos integrantes então me pegou de surpresa: disse-me que uma usina elétrica não faz parte do cotidiano dela, pois ela nunca frequentou uma. No momento da aula respondi que indiretamente uma usina faz parte do nosso dia a dia, já que estamos sempre usufruindo da energia elétrica. Aparentemente ela se satisfez com a resposta.

Depois que eu saí do laboratório, fiquei pensando sobre este último evento e me perguntei o quão subjetivo são as coisas do cotidiano de uma pessoa. Pensando bem, será que o fato da energia elétrica chegar até nossas casas faz com que o entendimento do funcionamento da usina termo-elétrica seja de fato importante? O que será que é relevante do cotidiano para que o aluno se sinta interessado pelas aulas de física?

Por conta de alguns alunos mostrarem interesse em saber que a experiência foi uma atividade simplificada sobre o funcionamento de uma usina térmica, fiquei imaginando que a utilização e a forte ênfase do cotidiano nas aulas de física pode ser uma faca de dois gumes, pois alguns alunos podem achar muito interessante tudo isto, mas outros podem deixar de gostar ainda mais da disciplina, talvez por se mostrar mais complicada do que já era ou até que mesmo as coisas que os professores dizem “fazer parte do nosso cotidiano dos alunos” de fato estão longe da realidade próxima dos alunos.

Não introduzi esta discussão para ir contra a introdução do cotidiano na escola (longe disto), mas por achar que devemos sempre pensar em várias estratégias de ensino e não simplesmente se fechar dentro de uma única.

Como não teve roteiro desta vez, não fiquei com os registros dos alunos, visto que a professora precisou para atribuir notas aos alunos.

Observações adicionais:
Mais

Nome dos alunos: Amadeu Appolinário e Thiago dos Santos
Escola: Andronico
Periodo: manhã
Turmas: 3ºG e 3ºD
Experiência:
Nome do professor da escola: Rosane
Relatório:

Este relatório se refere à experiência de difração onde nós tínhamos por objetivo mostrar aos alunos o fenômeno de difração, os espectros de iluminação da lâmpada incandescente e da florescente e pela faixa de espectros dizerem qual o gás que a lâmpada contém, usando um simples espectroscópio feito de cano, giletes para fazer as fendas e um pedaço de CD para fazer a rede de dispersão.

Explicamos de grupo em grupo o que os alunos deveriam fazer e observar com o espectroscópio e também o seu funcionamento, na verdade esta experiência serviu para “apresentar “ aos alunos o fenômeno de difração, que no caso chamamos de dispersão, pois era a primeira vez que eles ouviram falar do fenômeno de difração.

A primeira parte foi observar o espectro de uma lâmpada incandescente, para isso os alunos fizeram uma fila para que cada um pudesse observar, e depois fizeram a observação do espectro da lâmpada fluorescente e com uma tabela de espectros os alunos tentaram comparar o espectro da lâmpada florescente com os de hidrogênio, mercúrio, hélio entre outros .

Os alunos conseguiram observar que o espectro da incandescente é continuo enquanto que o da florescente apresenta as cores separadas, pois a incandescente emitia luz pelo aquecimento de seu filamento, enquanto que a lâmpada fluorescente com a excitação dos átomos de fósforo emite luz.

Observações adicionais:
Mais

Nome dos alunos: Edilene e Dallessandro
Escola: Amorim
Periodo: tarde
Turmas:
Experiência:
Nome do professor da escola:
Relatório:

No dia 8/11/2010, nós tivemos oportunidade de aplicarmos na sexta série do ensino fundamental a experiência de observação das células vegetais e animais. Todos os alunos demonstraram interesse devido à presença do microscópio, embora na maioria das vezes os alunos retornem desmotivados para a escola depois de um fim de semana m casa, o assunto da primeira aula é “colocar o papo em dia” experiência estavam motivados, devemos acrescentar a dificuldade de utilizarmos o microscópio por causa da falta de energia nas tomadas do salão. Pedimos para ligar as tomadas e isto ocupou muito tempo e fez com que os grupos reduzissem suas respostas nos roteiros.

Na quinta série do ensino fundamental, os alunos mostraram admiração no experimento, pois não sabiam dos malefícios da radiação ultravioleta, ressaltamos a importância da utilização do protetor solar, embora na cultura brasileira seja valorizado o corpo bronzeado.

 

Observações adicionais:
Mais

Nome dos alunos: Suelen Fernandes de Barros, Ana Carolina Bezerra da Silva
Escola: Amorim
Periodo: manhã
Turmas: sexta série e sétima série
Experiência:
Nome do professor da escola: Marimar e Cláudia
Relatório:

Dia 22/11 – Décima segunda ida a escola

 

Nessa última ida a escola foi trabalhado com os alunos um roteiro de avaliação final, onde os alunos responderam as questões propostas num questionário elaborado nas oficinas.

Na turma do sexto ano o trabalho foi desenvolvido no salão, sem a presença das professoras com quem costumávamos trabalhar ao longo do ano. Não houve problemas com os alunos e eles se mostraram bastante dispostos a responderem o questionário proposto, até mesmo porque a idéia de um questionário tinha sido sugestão deles próprios.

 

As questões presentes no questionário serão  apresentadas abaixo, juntamente com as respostas mais comuns e interessantes dadas pelos alunos.

 

1-) Qual experiência você mais gostou? Por quê?

 

Aqui as respostas apresentadas pelos alunos foram bastante diversas, muitos deles disseram ter gostado de todas, o que não nos informa muito, pois não sabemos se de fato eles gostaram de todas ou se não lembraram do que foi trabalho ao longo do ano, no entanto como muitas das outras questões foram argumentadas o que me pareceu foi que de fato eles gostaram das atividades desenvolvidas. Também tivemos outras respostas, muitos alunos gostaram da experiência de montagem da maquete da célula, inclusive essa foi uma resposta dada por um dos alunos mais trabalhosos que temos na sexta série. Ele, apesar de estar presente em todas as oficinas, pouco se empenhou no desenvolvimento  das atividades, nessa no entanto ele montou   uma belo trabalho, empenhando grande dedicação em montar a maquete. Isso nos leva a pensar em que tipos de atividades podemos levar para a escola para despertar o interesse desses alunos. Outra das experiências que foram citadas pelos alunos foi a do microscópio, onde eles  observaram células animais e vegetais. Alguns alunos citaram ainda as experiências do primeiro semestre com imãs e outras que fizemos com vela. Um aluno respondeu ainda que a experiência que ele mais gostou foi a do olho, argumentado que o modelo que usamos era semelhante ao que ele tinha no livro didático de ciências.

 

2-) Qual experiência você menos gostou?

 

Conforme já comentado nas  respostas obtidas acima, muitos alunos responderam que não houve experiência que eles não tivessem gostado. Afirmaram terem gostado de todas. Tivemos, mesmo assim algumas respostas variadas. Alguns alunos comentaram de não terem gostado da experiência com imãs, pois muitas vezes as bússolas estavam quebradas e as pilhas descarregadas e isso atrapalhou a compreensão do experimento. Outros comentaram de não ter gostado da atividade com o microscópio pois a célula que eles viram com o microscópio não tinha nada a ver com aquela que estava desenhada no roteiro, assim eles não conseguiam associar uma coisa com a outra.

 

3-) Vocês acham que as experiências estão relacionados aos conteúdos que você estuda nas aulas? Dê exemplos.

 

De um modo geral a resposta a esta questão foi unânime. A maioria dos alunos responderam que sim, que os conteúdos que abordamos estão relacionados com o que eles vinham trabalhando nos roteiros de ciências. Alguns alunos citaram exemplos como com o caso do experimento do olho, da célula animal e vegetal e do tímpano. Alguns alunos foram mais a fundo, levantando que as experiências do segundo semestre estavam sim relacionadas com o que eles estavam vendo nos roteiros, mas as do primeiro semestre que eram sobre magnetismo não estavam relacionadas. Esse foi, inclusive um aspecto que já tínhamos levantado nos relatórios postados anteriormente, quando vínhamos percebendo que eles estavam tendo um envolvimento e uma compreensão muito melhor nos experimentos trabalhados no segundo semestre do que  nos do primeiro semestre.

 

4-) Você acha que os professores da oficina influenciaram no seu aprendizado? Dê exemplos?

 

Aqui mais uma vez as repostas foram unânimes, os alunos responderam que sim,  que os influenciamos de alguma maneira, um deles inclusive respondeu:

 

“Elas ensinaram ciências de um jeito divertido”

 

Alguns alunos comentaram que o jeito com que trabalhávamos com experimentos, os influenciaram a gostar mais de ciências, outros alegaram que interagimos bem com a turma e por isso conseguimos influencia-los de alguma forma.

 

5-) O que você acha que poderia ser diferente na atuação dos professores da oficina? Por quê?

 

Muitos alunos responderam que nada deveria ser mudado em nossa atuação. Outros deram sugestões interessantes como fazermos alguma experiência ao ar livre, diminuirmos o intervalo entre as oficinas, usar mais a lousa para explicar o que estamos trabalhando, assim eles teriam mais facilidade para registrar, esse inclusive foi um ponto discutido nas oficinas, mas a grande questão aqui é que trabalhávamos em um salão grande, onde os alunos sentam de maneira muito dispersa, de modo que falar com todos ao mesmo tempo é uma tarefa bastante complicada, assim optamos por fazer as discussões de grupo em grupo, outra sugestão que surgiu foi termos mais um estagiário junto conosco, pois a turma da sexta série é grande e eles chamam muito, assim ficou complicado muitas vezes, atender todos os chamados.

 

6-) Você acha que o intervalo entre as oficinas de ciência era longo, curto ou foi adequado?

 

Aqui as repostas se dividiram entre foi adequado e foi muito longo, sendo o ideal uma vez por semana, alguns alunos chegaram a sugerir duas vezes por semana.

 

7-) Escreva um pouco sobre o que vocês acharam das oficinas de ciências?

 

Até mesmo por conta da maturidade dos alunos, os comentários foram curtos, se resumindo em foi muito bom ou foi muito legal.

 

Ao final dos questionários respondidos, distribuímos entre os alunos chocolate que levamos e tiramos algumas fotos, foi uma confraternizarão gostosa que nos trouxe a sensação de um trabalho bem cumprido e que foi significativo  para os alunos.

 

Com a sétima série foi desenvolvida a mesma atividade. Para tanto contamos com o auxilio da professora com quem trabalhamos. Apesar de termos explicado o que seria feito e da professora ter pedido várias vezes para que eles respondessem de forma consciente o questionário, pouco alunos o fizeram. Porem os poucos que responderam apresentaram   respostas interessantes e bem elaboradas. As perguntas foram as mesmas da sexta série e estavam na mesma ordem. As repostas mais comuns foram:

 

1-)  A maioria dos alunos levantaram a experiência sobre os líquidos lubrificantes que temos nas articulações, foi a primeira experiência que realizamos com a turma e eles comentaram que este assunto também estava sendo trabalhado nos roteiros de ciências.

Outros alunos comentaram sobre a experiência sobre a temperatura corporal, falando que nunca tinham manuseado termômetros, por isso gostaram da experiência.

 

2-)  Aqui elas comentaram, quase que em unanimidade que a experiência que menos gostaram foi a relacionada a equilíbrio da estrutura óssea, onde eles primeiro tinham que observar a questão do equilíbrio e do torque numa régua apoiada numa base e depois fazer a ligação com o que ocorre nos ossos, quando levantamos pesos, por exemplo. Muitos deles comentaram que não conseguiram fazer a ligação entre as duas partes do experimento.

 

3-) Também aqui todos eles responderam sim, comentado que o conteúdo das experiências estava relacionado com o que eles estavam trabalhando nos roteiros que eram sobre o corpo humano ao longo do segundo semestre, assim tinham uma ligação com os experimentos de ossos e de pulmão.

 

4-) Aqui os comentam que os influenciamos ensinado bem ciências por meio de experiências, que normalmente não são trabalhadas com os professores da escola.

 

5-) Quanto a essa questão obtivemos respostas bem variadas como por exemplo, alguns alunos comentaram que deveríamos ter sido um pouco mais bravas, pois a sala é bastante barulhenta. Aqui fica a duvida, E o método da escola, que foge ao tradicional? Segundo ele tínhamos que respeitar a autonomia dos alunos?

Outros alunos responderam que nada deveria ser mudado, pois éramos ótimas professoras.

 

6-) Aqui a maioria deles comentou que o intervalo entre as oficinas era adequado, não apresentado justificativa sobre esta resposta.

 

Quanto a questão sete, nenhum deles respondeu.

 

Tivemos ainda a oportunidade de conversar com a professora sobre o que ela achou do trabalho que desenvolvemos em sala. Ela comentou pontos interessantes para refletirmos, um deles, o primeiro, foi a questão da sala, ela falou que a sala é de fato muito complicada, assim na visão dela, deveria ter tido uma conversa da coordenadora da escola ou mesmo da diretora com esses alunos sobre o trabalho que desenvolvemos, quem sabe assim eles tivessem se mobilizado mais a participar das atividades, por outro lado ela levantou a questão da idade complicada, de transição,  da maioria dos alunos da sala, talvez isso possa justificar em parte a falta de interesse escolar por parte dos alunos e sobre este ponto ela levantou uma critica ao método da escola, alegando que eles não tem nesse momento, maturidade para fazer escolhas como responder ou não o roteiro.

A professora comentou ainda sobre algumas das atividades que levamos, segundo ela o que pareceu é que elas muito simples para a idade dos alunos e por isso eles não se interessaram em faze-las.

 

 

 

 

 

Observações adicionais:
Mais

Nome dos alunos: Glauco Gomes e Raphael Mejias
Escola: Amorim
Periodo: tarde
Turmas: 7ª Série
Experiência:
Nome do professor da escola:
Relatório:

"Darwin x Lamarck"

Mesmo não sabendo das teorias destes naturalistas, foi interessante perceber como os alunos desconheciam esses naturalistas e pesquisadores. Ao ler os quadrinhos e realizar uma discussão conosco, os alunos apresentaram uma forte atração pela idéia de Lamarck, pois os exemplos da girafa davam a idéia de que os membros, músculos e demais partes do corpo podem se alongar. Porém, não se questionaram sobre o limite deste alongar-se, e mais, como está característica adquirida poderia ser passada hereditariamente. Para uma analogia com Lamarck utilizamos a história da academia, numa academia e com muito treino os usuários ficam "mais fortes", ou seja desenvolvem os músculos; mas os filhos destes que treinam já nascem com o mesmo músculo desenvolvido? A resposta foi unânime, não!. Porém percebemos que ao responder os questionários os alunos (com apenas 1 exceção) não se desprendiam da idéia de Lamarck, principalmente pela questão do mosquito, pois se um mosquito não morre com inseticida é porque ele é muito resistente.

Dificuldades Observadas:
O Desenho nos quadrinhos está legível, mas o texto, cuja idéia se expressava deixou muito a desejar. A impressão literalmente era péssima. O que acarretou na falta de interesse dos alunos, uma vez que tínhamos que ler junto com eles e "traduzir" os escritos.
Outro fator que podemos destacar é a criação de uma historinha do inseto, como não deixamos linhas delimitando o espaço para a criação, mas sim o verso da folha muitos alunos não escreveram a história e os que escreveram deixaram nitidamente o que foi descrito acima.


Observações adicionais:
Mais

Nome dos alunos: Mayara e Rafaela
Escola: Andronico
Periodo: noite
Turmas: 2O e 2N
Experiência:
Nome do professor da escola: Marco Aurélio
Relatório: Última aula - avaliação.

O professor não estava nas aulas, mais uma vez. Preferimos ficar própria sala de aula ao invés de ir ao laboratório (que estava muito sujo como sempre).

Antes de entregarmos os questionários, explicamos que seria a nossa última ida à escola e o objetivo da avaliação. Relembramos juntos, também, todos os experimentos que fizemos juntos. Ficamos surpresas em saber que eles se lembravam de todos! Todos responderam - alguns escreveram bastante, outros apenas responderam 'sim' ou 'não'. O tempo da aula foi mais do que suficiente para essa atividade. Por isso antes mesmo de todos entregarem as folhas respondidas, sugerimos dois desafios de matemática na lousa.

A primeira turma participou bastante, vários alunos foram até a lousa tentar resolver o primeiro desafio, sem que precisássemos pedir. O segundo desafio envolvia três continhas (subtração, soma e divisão). Chamamos um dos alunos na lousa, mas ele teve bastante dificuldades pra fazer essas continhas. De qualquer forma, ele conseguiu chegar na resposta certa, e a maioria pareceu ter gostado.

A segunda turma foi menos participativa, como de costume. Foram poucos que tentaram resolver o primeiro desafio, e então colocamos a resposta na lousa. Ao propor o segundo desafio, perguntamos por algum voluntário, mas ninguém queria participar. Insistimos bastante até que um aluno veio à lousa e fez as continhas - com dificuldades, também.

- Sobre a avaliação:

Os 3 experimentos que mais gostaram (na ordem):
1.Óptica (rodízio de quatro atividades)
2.Câmara escura
3.Convecção (água e corante)

Os 3 experimentos que menos gostaram (na ordem):
0.A maioria respondeu que gostou de todos os experimentos.
1.Observando o ar.
2.Equilíbrio térmico em xeque.
3.Câmara escura.


Comentários interessantes (e/ou engraçados):

1.Qual experiência você mais gostou? Por quê?

2.Qual a experiência que você menos gostou? Por quê?
"Não tive nenhuma experiência que eu não tenha gostado. Porque só o fato de sairmos de uma aula convencional e 2 mulheres legais passarem um desafio/problema p/ desenrolarmos e o melhor ainda resolvermos o problemas foi demais =)".
"Gostei de tudo porque é bom sair da sala de aula e fazer coisas novas ainda mais experimento".
"A que eu menos gostei foi a garrafa com a bexiga, pois não funcionou".

3.As experiências ajudaram na aprendizagem dos conteúdos?
"Sim, pois a física é muito mais fácil entender na prática do que na teoria".
"Não pois não temos aula quase".
"Ajudaram sim, pois coisas novas e interessantes só tem a acrescentar na nossa aprendizagem".
"Ajudaram e muito, porque são coisas que nós não sabíamos, e aprendemos com muita facilidade, sabendo que depende muito da pessoa (aluno), quando de quem está ensinando (professores/estagiários)".
"Sim, foi interessante para saber de coisas que usamos no cotidiano e que não sabiamos como funcionava".

4.As experiências, mesmo sem a teoria, fizeram sentido para você?
"De certa forma sim, pois é sempre bom aprender algo a mais do que esperávamos, sair da rotina e buscar experiências novas é sempre prazeroso".
"Sim, as experiências fizeram sentido pois às vezes são situações que passamos no cotidiano".
"Com certeza, pois tudo na prática é melhor do que na teoria".
"Sim, fizeram muito sentido devido as belas professoras terem explicado e nos ajudado a entender as experiências".

5.Você acha que a Mayara e a Rafaela ajudaram a entender as experiências?
"Sim, sem dúvida, muito compreensivas, atenciosas, muitas vezes explicavam de forma popular (utilizando palavras mais fáceis) não de forma técnica facilitando e muito o compreendimento".
"Sim, elas ajudaram bastante, são muito boas e merecem uma bolsa de estudos em Harvard".
"SIIIIIIIM, MUIIIIITOOO! Ótimas professoras sorriso".
"Concerteza, pra falar a verdadr sem elas, nos perderiamos TOTAL!".
"Sim, elas nos ajudaram e muito foram ótimas professora bem que elas poderiam continuar aqui ano que vem".

6.Você fez o ENEM ou algum outro concurso? Você acha que os experimentos auxiliaram?

7.Escreva um pouco sobre o que você achou das aulas experimentais.
"um pouco sobre o que você achou das aulas experimentais".
"As aulas ajudaram muito, porque fizemos na prática e não no papel e assim fica melhor para aprender".
"Sem perceber aprendemos e nos divertimos".
"Quebrou um pouquinho do preconceito que dizem que a física é chata".
"Achei que foram escolhidas perfeitamente, pois me interessei em todos, tenho que admitir que existem alguns que já fiz em outras oportunidades que são bem chatos, diferente desses".
"Acho que isso deveria ter em todos os anos e o ano inteiro, porque nós aprendemos muito mais na prática do que só com a teoria".
"Achei que não tinha como não aprender, porque teve objetividade, instrumentos e tudo que tem direito".
"Muito boas, não gosto da aula de física, agora gosto, ela melhorou as aulas, parabéns para vocêis".
"Achei muito interessantes, porém em alguns momentos fiquei confuso".
"Foi legal, por aprender bem mais do que na sala e poder sair da sala foi melhor, as professoras (Mayara e Rafaela) ajudaram, descontrairam e ensinaram de um método fácil de compreender".

8.Sugestões para melhorias dos experimentos.
"Profas. mulheres e coisas que explodem e pegue fogo"
"Algo que queime mais, destrua alguns objetos ou até explosão! (mais divertido)!!".
"Para mim, nada poderia ser mudado, afinal, as aulas que eu mais gostei foram as em que tivemos experiências".
"Só que poderiam continuar né, esse ano praticamente acabou mas ano que vem tem mais".
"Eu acho que deveria ter mais aulas no laboratório do que na sala, pois aprendemos melhor vendo o que está acontecendo, não só com a teoria".
"Se tivessemos mais tecnologias nas experiências melhorariam".
"Propor algo mais interativo, atual, com experiências divertidas. Filmes ou vídeos que ajudem no entendimento do assunto".
"Ter experimentos mais profundos".
"A única sugestão é passar mais conteúdo teórico para podermos nos aprofundar no assunto".
"Condições melhores no laboratório".
"Apenas que o professor venha dar aula para intensificar nosso conhecimento".
"Mais aulas".
"Se tiver professores como vocês, não precisa melhorar em nada".
"Levar a gente mais vezes pro laboratório".

ps. Dois alunos também escreveram:
"Feliz natal e um feliz ano adiantado, desejo tudo de bom para vocêis".
"Feliz natal e um ótimo ano novo!".



Quando as duas aulas terminaram, encontramos com o professor na sala dos professores. Ele disse que pensou que não tínhamos ido, e pediu os últimos relatórios para que valessem nota para os alunos (pelo que sabemos ele não passou nenhuma atividade de avaliação...)

Nos despedimos do Edson (o vice-diretor) agradecendo pela recepção e pelo espaço. Ficamos muito felizes em saber que ele gostou do nosso trabalho.
Observações adicionais:
Mais

Nome dos alunos: Mayara e Rafaela
Escola: Andronico
Periodo: noite
Turmas: 2O e 2N
Experiência: Dilatação térmica
Nome do professor da escola: Marco Aurélio
Relatório: Este foi o único experimento que fizemos na própria sala de aula, pois o laboratório estava com alguns materiais químicos para descarte expostos. Pegamos o material com um responsável, mas esquecemos de pegar água no laboratório. Tivemos que descer as escadas algumas vezes para pegar água no banheiro.
Foi um experimento que fez bastante sujeira, mas fizemos o possível para deixar tudo em ordem.
Dois alunos que não eram da primeira turma participaram do começo da aula, mas como começaram a atrapalhar muito, pedimos que saíssem, e não tivemos problemas. Como ainda não conhecemos todos eles, é difícil saber quem é da sala ou não. Sem mais problemas, todos participaram.
Observações adicionais:
Mais

Nome dos alunos: Mayara e Rafaela
Escola: Andronico
Periodo: noite
Turmas: 2O e 2N
Experiência:
Nome do professor da escola: Marco Aurélio
Relatório: Experiência: Observando o ar

Chegamos cedo e limpamos o laboratório. Quando abrimos a caixa com os materiais, estavam faltando algumas coisas. As meias não foram. Não havia material suficiente pra que cada grupo fizesse seu experimento. Por isso, improvisamos a caixa de bolinhas de gude fechando com metade de um balão grande de festa. Só pudemos fazer duas. Para cada sala pedimos que se dividissem em apenas quatro grupos. Dessa forma, as duas caixas de bolinhas foram revezadas.
Os alunos tiveram bastante dificuldade em diferenciar e relacionar os conceitos envolvidos. Precisamos explicar bastante coisa, mas deu tempo de sentar com calma em todos os grupos pra conversar.
Mais uma vez o professor não estava.
Observações adicionais:
Mais

Nome dos alunos: Mayara e Rafaela
Escola: Andronico
Periodo: noite
Turmas: 2O e 2N
Experiência:
Nome do professor da escola: Marco Aurélio
Relatório: Experiência: Calor Específico

Achamos necessário discutir o conceito de calor específico com eles na lousa. Foi bastante superficial, mas o necessário para realizar o experimento. Esperamos que essa superficialidade tenha sido superada durante a execução da atividade.
Na faculdade, durante a oficina, tivemos um pouco de dificuldade na obtenção do resultado esperado. Sem ter como resolver esse problema, levamos a atividade adiante. Para nossa surpresa, os resultados obtidos pelos grupos estavam bem próximos do esperado.
Muitos alunos não participaram, ficaram apenas observando, pois não havia muito a ser feito.
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