Relatório: | Relatório de
aplicação - 10/05/2011 – O Campo dos Ímas. Chegada à Escola e Preparação da Atividade Chegamos
com antecedência à escola para preparar o material. Embora haja uma grande burocracia para entrar na escola, basta mencionarmos que somos alunos da Vera para recebermos passe livre e tratamento vip. A chave do laboratório nos é confiada, que devolvemos nós mesmos na secretaria. Ao chegar ao laboratório
didático, logo percebemos que os roteiros não estavam incluídos no material.
Infelizmente só lemos o e-mail do Osvaldo informando sobre o atraso depois da
visita à escola. Como já conhecíamos todo o procedimento, decidimos orientar
oralmente os alunos. Havia diversos ímas tipo bastão, mas apenas 6 ímas médios.
Se fôssemos seguir o roteiro a risca, só teríamos material para 3 grupos (2
ímas médios para cada), porém descobrimos na hora que 1 íma era suficiente para
obter o resultado esperado, então podíamos fazer até 6 grupos. As fitas
adesivas também não estavam na caixa, mas havia fitas numa outra caixa que
aproveitamos. Aplicação da atividade – Turma 1 O
professor Newton chegou no horário da aula e trouxe os alunos da primeira turma
para o laboratório. Desta vez a sala estava lotada, e os alunos se dividiram em
6 grupos de 4 a 6 alunos cada, 2 grupos por bancada. Após uma breve
apresentação de nós e do assunto à classe, o professor nos deixou livre para
começar a atividade. Apresentamos e entregamos o material. Em seguida pedimos
aos alunos que amarrassem o fio no íma e o pendurassem no canto da mesa, que
esperassem parar de se movimentar e colocassem uma caneta sobre a mesa
indicando a direção do íma. Todos os ímas pararam em posições muito parecidas,
o que a classe logo concluiu ser devido ao campo magnético da Terra. Em seguida
prosseguimos à explicação do Norte-Sul geográfico e magnético da Terra. Para
isso decidimos ir de grupo em grupo, perguntando aos alunos quais conhecimentos
eles tinham a respeito. O desconhecimento dos alunos sobre a direção em que o
sol nasce, e como definir os outros pontos cardeais a partir disso, era grande.
Gastamos a maior parte da aula nesta explicação, mas conseguimos com sucesso
fazer os grupos encontrarem o pólo norte e sul do íma tipo bastão. Quando íamos
partir para a parte da atividade envolvendo os ímas médios, a aula havia
acabado. Aplicação da atividade – Turma 2 Para
a segunda turma, decidimos mudar de estratégia para tentar avançar mais no
roteiro. Já deixamos o material nas mesas esperando os alunos, porém a esta
altura um dos ímas médios havia desaparecido, e um dos grupos ficou sem. O
professor Newton trouxe a segunda turma que se dividiu da mesma forma, em 6
grupos de 4 a 6 alunos cada. O José Marcello se encarregou de orientar toda a
classe em voz alta sobre o que fazer, enquanto o João Strasburg ia de grupo em
grupo dando orientação mais individual. Porém a conversa era muita, e era
difícil se fazer ouvir por todos. Na prática, apenas alguns alunos das duas
primeiras bancadas prestavam atenção na explicação, e o João se concentrou mais
na terceira bancada. Fizeram a primeira
parte do roteiro e entenderam que o responsável pelo alinhamento dos ímas era o
campo magnético da Terra. A maioria dos grupos entendeu a explicação Norte-Sul
e conseguiu encontrar o pólo norte e sul do íma tipo bastão. Prosseguimos para
a segunda parte utilizando o íma médio. Os alunos desenharam uma seta indicando
a direção da bússola numa folha de papel com o íma médio no centro, fixo e em
pé. O grupo sem o íma médio usou alguns ímas tipo bastão, o que no final deu o
mesmo resultado. Eles não sabiam o que iam encontrar, e muitos achavam que a
direção não ia mudar, mas logo viram que mudava. Todos os grupos, exceto um,
conseguiu ver na direção das setas o campo magnético da Terra (que já haviam
estudado). Um grupo desenhou todas as setas apontando pro centro da Terra.
Quando íamos discutir com esse grupo como chegaram nesse resultado, a aula
havia terminado. Análise e Considerações Como
estávamos sem roteiro, tivemos que improvisar. Na primeira turma decidimos por
uma abordagem mais individual, de grupo em grupo. A vantagem desta forma de
abordagem foi que conseguimos fazer os alunos pensarem mais a respeito dos
conceitos envolvidos e fazê-los chegar à conclusão correta, pelo menos da
primeira parte do roteiro. Na segunda turma, decidimos por uma abordagem mais
geral. A conversa entre os alunos atrapalhava, e calculamos que aproximadamente
dois terços dos alunos estavam interessados e realizando as experiências. A
vantagem foi o fato de avançarmos mais no roteiro, quase o finalizando, mas não
conseguimos que os alunos pensassem mais sobre os conceitos, ficando num meio
termo entre aula expositiva e orientação. Ambas
as turmas compreenderam que os ímas se orientam devido ao campo magnético da
Terra ou de outro íma próximo. Também foram capazes com a nossa ajuda de
encontrar os pólos norte e sul do íma bastão tendo por base o norte e sul
geográfico e a bússola. Apenas na segunda turma conseguimos avançar para a
segunda parte, e todos os grupos menos um conseguiu enxergar nas setas da
bússola o campo magnético da Terra e fazer a analogia. Em um dos grupos, todas
as setas apontavam para o centro da Terra mas não conseguimos discutir como
chegaram nesse resultado.
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