Relatório de Atividades nas escolas - 7º Experimento

Página: ()  1 ...  13  14  15  16  17  18  19  20  21  22  23  24  25  26  27  28  29  30 ...31   ()
Nome dos integrantes: Daniel, Florindo e Stefan
Nome da Escola: Andronico
Experiência: O que uma mola faz?
Educador: Vera
Turmas: 1ºs A, B e C
Relatório: A primeira parte do experimento visava uma constatação dos alunos de que a mola dada a eles sofria uma deflexão diferente para cada massa diferente nela colocada. Os alunos foram instruídos para sempre aumentarem a massa em cada medida de distensão da mola, forçando assim a uma observação de que havia uma correlação entre deslocamento e massa, mesmo que tal visão possa parecer intuitiva.
Depois de realizadas varias medidas de alongamento da mola para cada massa, colocamos os alunos para refletir sobre o que aconteceria se, depois de esticada a mola, o que aconteceria se não mais tocasse no experimento. Ou seja, deixar o corpo pendurado pela mola. Tentando relacionar movimento e forças de modo a “linkar” com os conceitos construídos nas ultima aulas (especialmente na ultima, de “Ação e Reação”). Com isso houve uma problematização sobre o corpo estar sujeito à força peso, porém mesmo assim ficar parado, assim sendo, deveria haver uma força contrapondo aquela.
Depois de uma discussão acerca da existência de uma força que contrapõe a força peso na direção da mola e com sentido para cima, discutimos a relação entre o deslocamento da mola e a massa imposta na mesma, mostrando assim por meio de calculo em cima das anotações da primeira parte de que a relação entre a grandezas trabalhadas resultavam em um valor constate.
Os alunos não tiveram problema em lidar com o aparato experimental, nem em concluir que havia uma força que contrapunha o peso, ou ainda que essa era causada pela mola. Mostrando assim que o trabalho contínuo e construído ao longo do curso repercutia no sentido de direcionar o pensamento dos alunos para os conceitos mais aceitos pela comunidade. Porém, a maioria dos relatórios mostrava certa inquietação sobre “de onde vem essa força” que a mola “tinha”, pois muitos a nomearam de força elástica, mas quando eram questionados pelos estagiários sobre “que força elástica” era essa, a resposta era unânime: “da mola !”.
Os alunos caíram em um loop conceitual, quando o assunto era “que força é essa?”. Tentamos discutir sobre a construção de uma mola, perguntando onde eram visto por eles outras molas no dia-a-dia. Citaram: Mola do caderno, do carro, do colchão e do tênis em sua maioria. Em seqüência perguntamos se todas poderiam ser chamadas , de modo geral, de “a mesma mola !”, no sentido de que “mola é mola. Tudo igual !?”. Houve repulsa, e alvoroço.
No que diz respeito a distinção das molas, muitos ficaram quietos e pensativos, mas se perguntados diretamente se “a mola do tênis e a do Carro, são feitas das mesmas coisas?” o coro respondia com unanimidade que não. A partir daí, conversamos sobre o “cada mola é uma mola !” e que podíamos falar sobre cada uma com o número encontrado por eles (pelo menos pela maioria...) acerca do “k” da mola.
De modo geral, o experimento teve uma repercussão positiva no que diz respeito a interação com o cotidiano dos alunos (apesar de o tema ser difícil nesse aspecto), e na construção conceitual contínua que vem sido feita ao longo dos experimentos, porém a dificuldade em calculo fez com que alguns grupos não conseguissem encontrar a constante da mola, ou por não terem tempo de fazer a conta, ou por errarem o modo de ser feito. Isso ocorreu com uma pequena minoria, que não se absteve na discussão verbal iniciada pelos estagiários.

Página: ()  1 ...  13  14  15  16  17  18  19  20  21  22  23  24  25  26  27  28  29  30 ...31   ()