Relatório de Atividades nas escolas - 8º Experimento

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Nome dos integrantes: Djalma e Vini
Nome da Escola: Andronico de Mello
Experiência: Potência Térmica
Educador: Rosane
Turma: 2º B e C
Relatório:

Em oficina na semana passada, frisamos que o objetivo deste experimento era introduzir o conceito de potência e discutir a possível discrepância entre os valores, medido e o nominal e que as possíveis dificuldades estariam nos itens 6 e 7, onde os alunos deveriam usar a teoria para calcular a quantidade de calor e a potência, sendo que a parte matemática sempre gera essas dificuldades e o item 8, comparativo, que talvez criasse um desconforto no sentido de entender porque deveríamos comparar o valor encontrado com o valor nominal do aparelho. Frisamos também que a necessidade de trabalhar em grupo nesse experimento seria maior que nos outros que já fizemos e isso poderia ser um ponto que gerasse dificuldades no momento das medições.

 Ao chegarmos ao laboratório, tivemos uma surpresa. Tinha um rapaz consertando as portas dos armários com uma lixadeira, muito pó e um cheiro muito forte de algum produto. Enquanto esperávamos a professora para decidir se íamos esperar o término das obras ou dividiríamos o espaço com esta, alguns alunos chegaram e ficaram na porta, também com ar de surpresa. Mas foi então que nos aconteceu outra surpresa ainda maior, os próprios alunos propuseram substituir o laboratório pela sala de aula para a aula experimental. E quando a professora chegou para nos dar essa permissão, vimos muitos alunos tomando a iniciativa de levar as coisas que precisaríamos para a sala e organizar as carteiras em grupos, mostrando um grande interesse da parte deles e nos motivando bastante.

Fizemos o possível para que tudo funcionasse bem, mas com poucas tomadas usamos extensões com fusíveis que queimaram, pois não suportavam mais de um aquecedor. Mesmo com esses obstáculos, conseguimos com ajuda de todos fazer as medidas. Mas por termos um tempo reduzido, não concluímos todo o roteiro com a primeira turma. Como sempre, com a segunda turma as coisas ocorreram bem melhor, pois as obras já tinham acabado e fizemos o experimento no laboratório mesmo.

 Analisando os roteiros respondidos, vimos que dois grupos chegaram a um valor de potencia acima do valor nominal. Todos os outros grupos chegaram a valores menores, destes, metade não respondeu a ultima questão e a outra metade respondeu coisas bem parecidas e coerentes, como por exemplo: “ a perda de calor para o ambiente, panela e mesa.”. Apareceu também uma resposta inusitada: “(...) perde energia para o calor.”. Pensamos que o grupo quis dizer o mesmo que os demais disseram, porém mostrando uma confusão com as palavras, o que achamos normal.

 Um dos grupos nos mostrou uma coisa que acontecia com frequência em nossos tempos de colégios, uma confusão das “siglas” ou “letras” que representam coisas distintas, mas que tem uma representação parecida. Ao escrevermos ΔT (Variação de temperatura) e Δt (Variação de tempo), não nos demos conta de que falamos muitas vezes “delta tê” e poucas vezes “variação de temperatura” para diferenciar de “variação de tempo”. Obviamente isso ficou na cabeça de alguns alunos, e na hora de calcular a potencia, utilizaram o valor de  ΔT e não o de Δt, chegando a um valor final incorreto. Acreditamos que isso pode acontecer a qualquer momento com qualquer aluno. Uma possível solução seria, todas as vezes que escrevermos uma equação na lousa, não falemos apenas as letras que as representa, mas sim o que essas letras de fato representam em uma equação. Numa primeira vista pode parecer chato, cansativo e mais difícil um aluno memorizar uma equação, mas acreditamos que coisas pequenas como essa pode fazer a diferença à longo prazo para os alunos.

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