Relatório de Atividades nas escolas - 9º Experimento

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Nome dos integrantes: Fabiano Aparecido Nunes nºusp: 5897104 e Felipe Leonardo Ferreira nºusp: 6452617
Nome da Escola: Amorim Lima
Experiência: Experiência 9 – PARA QUE SERVE O SUOR?
Educador: Marymar
Turma: 7ªsérie
Relatório:

Fabiano Aparecido Nunesnºusp: 5897104

Felipe Leonardo Ferreira nºusp: 6452617

 

 

Relatório da Atividade 9 – Amorim Lima

7ªsérie

Objetivo

- Construir o conhecimento sobre funcionamento temperatura, tanto do corpo humano, quanto suas especificidades em outros animais.

Expectativas

- Que os alunos consigam perceber a importância da temperatura corpórea humana, suas vantagens e desvantagens.

- Discutir a função do suor como refrigerador do corpo.

 

Relatório da Atividade 9 – Amorim Lima

7ªsérie

 

 

PARA QUE SERVE O SUOR?

 

Iniciamos o experimento com um embasamento teórico sobre evolução e temperatura corpórea dos animais.

 Falamos sobre os animais homeotermos ou endotermos, que são aqueles que mantém sua temperatura corpórea constante independente da do ambiente a sua volta, são eles as aves e mamíferos.

Já os animais poiquilotérmicos, pecilotérmicos, ectotérmicos ou heterotérmicos são aqueles que não têm um mecanismo interno que regule a temperatura do seu corpo, desta forma ou o seu corpo permanece com temperatura variável, consoante a que existe no meio ambiente onde está inserido, ou têm hábitos comportamentais que, por si só, lhes permitem manter a temperatura em níveis aceitáveis para o seu organismo. Pertencentes a esta classe temos os peixes, anfíbios e répteis.

Como seus metabolismos são tão variáveis, animais pecilotermos não suportam facilmente sistemas e órgãos complexos e de alta energia, tais como cérebros e asas. Portanto animais homeotermos estão mais a frente na escala de evolução.

Com base nesse conhecimento propomos que os alunos classificassem as figuras dos animais do roteiro em heterotermos ou homeotermos e escrevessem a qual classe eles petenciam.

Não houve grandes dificuldades quanto a esse exercícios, embora os alunos tenham demorado mais tempo do que calculamos para essa etapa, incluímos animais como a baleia e o morcego para alerta-los que estes também são mamíferos, mesmo que seus aspectos físicos não favoreçam uma identificação tão intuitiva. Boa parte dos alunos acertou a classificação correta destes animais e os que erraram tiveram a oportunidade de retificar suas conclusões.

Depois de discutirmos o conhecimento sobre a temperatura corpórea e a sua importância, medimos a temperatura do corpo humano, que como mamífero é constante. Para mantê-la estável diversos mecanismos são utilizados como tremores (para gerar calor a partir de contrações musculares), palidez (a circulação sanguínea se altera para direcionar menos calor para a pele, perdendo menos calor para o ambiente), ou o seu oposto, a ruborização (a circulação sanguínea se altera para irradiar mais calor através da pele), ofegância ou suor (para perder calor através da evaporação).

Ilustramos o mecanismo do suor com a explicação do porquê no deserto as pessoas estão sempre com seus corpos cobertos por roupas, pode parecer ilógico se manter coberto quando a temperatura do ambiente é tão alta, contudo faz sentido, se pensarmos que sem os trajes apropriados nosso corpo ficaria exposto demais as altas temperaturas e o suor evaporaria muito rapidamente, deixando-nos desidratado em pouco tempo.

Para manter a temperatura corpórea constante nosso corpo gasta uma certa energia, ele está sempre gastando energia, até mesmo quando dormimos, como uma lâmpada incandescente.

 Extrapolando o um pouco o tema aproveitamos para explicar para os alunos sobre as lâmpadas incandescentes e fluorescentes, as vantagens e desvantagens de cada uma. Uma coisa que pudemos notar é que hoje as vantagens das lâmpadas fluorescentes estão bem mais difundidas, pois quase todos os alunos sabiam que ela era melhor e mais econômica, mesmo sem saber cientificamente o porquê.

Usando termômetros de mercúrio e de álcool, medimos a temperatura do ar, de um copo com água e de um barbante molhado na água. Não foi a primeira experiência que a turma manuseava os termômetros, por isso já estavam familiarizados com a sua leitura.

Tentamos extrair o máximo do tema temperatura, sempre relacionando-o com algum aspecto da evolução para não perder de vista o foco dos últimos experimentos. Muitos, inclusive, estavam habituados ao uso de termômetros digitais em suas residências e questionaram o uso de dois tipos de equipamentos para medir temperatura corporal, da água e do ar. Os roteiros foram analisados pela turma e preenchidos pela maioria, exceto alguns da primeira turma por conta do horário reduzido.

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