Relatório de Atividades nas escolas - 10º Experimento
Nome dos integrantes: | José Marcello |
Nome da Escola: | Virgília |
Educador: | Newton |
Experiência: | Como podemos “ver“ um átomo? |
Turmas: | 3os Anos |
Relatório: | A preparação desta atividade foi um pouco corrida, já que não havia uma atividade pronta e preparada para os 3os anos do Virgília. Com a ajuda da monitora Flávia, o tema escolhido foi "Como podemos ver um átomo", baseado na mesma atividade da proposta curricular. Os objetivos foram fazer os alunos compreenderem melhor o método de trabalho da ciência, envolvendo ao mesmo tempo imaginação e trabalho sistemático, apresentar curiosidades e aplicações da ciência envolvendo este método, como a cristalografia, e realizar uma pequena revisão dos conceitos básicos de mecânica. Retirei os materiais do laboratório segunda-feira, para aplicação na terça. Pedaços de isopor cortados em diferentes formas serviram de obstáculos, e foram colados dentro de pedaços de cartolina, que tampavam a visão do isopor. A cola líquida marcou a cartolina, revelando a posição dos pedaços de isopor, mas ainda não dava pra adivinhar o formato. Bolinhas de gude seriam arremessadas dentro da cartolina e colidiriam com o isopor, rebatendo e voltando. A aplicação na segunda turma foi mais difícil, pois a cartolina já estava amassada do primeiro uso, de modo que madeira é realmente o material indicado para essa atividade. A atividade começou com o seguinte motivador: perguntei aos alunos que, caso alguém dissesse que havia um objeto invisível próximo a eles, como eles poderiam comprovar que ele realmente existe? A turma foi rápida em responder que tentariam tocar o objeto. Perguntei então como fariam caso não pudessem se aproximar do objeto. Foram novamente rápidos em sugerir que se arremessasse algo contra ele. E ao considerar junto da turma todas os possíveis casos de reflexão, chegamos à conclusão que seria possível comprovar não apenas a existência de algo invisível, mas também seu formato básico. O material foi distribuído e pedi aos alunos que não olhassem para dentro da cartolina. Ainda assim alguns alunos olharam, mas pelo menos foram poucos. Todos os alunos entenderam o intuito da atividade e como fazê-la. A primeira questão, que pedia um desenho do objeto escondido, não foi problema para ninguém. A segunda questão, que pergunta o por que eles chegaram nessa conclusão, também não, todos associaram o ponto de colisão com o ângulo de entrada e saída. Mas na terceira questão, que perguntava sobre a relação do tamanho da bolinha e a capacidade de perceber detalhes, ninguém percebeu a relação. Por causa disso fiz uma pequena pausa para demonstrar a relação, aproveitando para citar o exemplo da cristalografia de cristais. Aproveitei também para uma pequena revisão da conservação de momento, pois já havia identificado em outra atividade a dificuldade dos alunos com esse assunto. Na última questão, que perguntava se era possível ver algo invisível, a maioria dos alunos responderam que não pois levaram a questão ao pé da letra. Não é possível ver algo invisível porque é invisível. Mas concordaram que é possível sentir, de outras formas. |