Relatório de Atividades nas escolas - 11º Experimento

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Nome dos integrantes: Sérgio e Sheila
Nome da Escola: Daniel Pontes
Educador: Sônia
Experiência: Máquina Térmica
Turmas: 2º D
Relatório: Para esta última experiência a Professora pediu para que decidissemos qual o experimento seria feito, pedimos ao Jô uma sugestão e ele nos mostrou o roteiro da máquina térmica alterado pelo grupo Djama e Vinícius, gostamos da experiência e achamos que o tipo de perguntas sugeridos se encaixaria muito bem aos alunos da nossa turma e por isso decidimos manter o roteiro como estava (que inclusive tem uma questão uma questão interdisciplinar com a história).
Levamos a experiência à turma com o objetivo de mostrar o mecanismo de transformação de energia, e esperavamos que eles tivessem dificuldades com o conceito de tipos de energia.
Realmente os grupos apresentaram grande dificuldade em entender os tipos de energia, com exceção da energia química, que quatro dos cinco grupos identificaram mesmo antes de conversamos com eles sobre isso. Todos os grupos tiveram problemas em identificar a energia cinétia, o que é compreensivo já que tiveram muito poucas aulas de física no primeiro semestre do seu curso (EJA). Também utilizamos esta experiência como uma continuação da experiência de dilatação térmica, explicando a eles tanto a dilatação do gás de vapor quanto a retração do ar (que já havia se expandido) no momento de puxar a água para dentro do bulbo no começo da experiência. Tentamos fazer com que eles explicassem por si próprios todos os fenomenos envolvidos, resaltando os detalhes de cada fenomeno através de perguntas, no entanto para explicar energia cinética, tivemos que falar explicitamente, pois não achamos um elemento do cotidiano que utilize este termo. Para um dos grupos foi necessário que descrevessemos exatamente como uma energia se transforma em outra até chegar ao movimento, pois não estavam conseguindo chegar a uma explicação plausível, mas para os fenomenos de dilatação todos chegaram a uma explicação (com nossa ajuda apenas através de perguntas ou linkando o fenomeno à experiência de dilatação).
A receptividade da experiência por parte da turma foi muito boa, teve gente que gravou a sua própria experiência assim como todas as outras com o celular.
Por fora da experiência aconteceu algo interessante que exemplificou algo que constantemente discutimos em aula: Como o dia da nossa aula foi o mesmo da reintegração de posse da reitoria, alguns alunos nos perguntaram se estavamos presentes, falamos que não, pois além de não concordar nós trabalhavamos, isso levou a perguntarem sobre as fianças que os alunos presos teriam que pagar (eles achavam que as próprias famílias as pagariam, explicamos que não que provavelmente o sindicato ou alguns partidos políticos o fariam) e isso levou à questão de interresse, "apenas os ricos (usaram a expressão "boysinhos") entram na USP" rebatemos isto com o fato de que nós dois (Sheila e Sérgio) trabalhavamos antes mesmo de começarmos nossos cursos na USP, então nos perguntaram se achavamos que eles cursando EJA em uma escola pública tinham chance de entrar (fizeram esta pergunta de forma retórica), respondemos que sim, pois a maioria dos alunos da FFLCH, por exemplo, veio de escola pública e que conheciamos um aluno que fez o ensino médio pelo Instituto Universal Brasileiro e que estava se formando, por isso, é possível que um aluno de EJA passe no vestibular de uma universidade pública, mas que isso não quer dizer que não demandaria muito esforço e estudo da parte deles.
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