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Relatórios

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Nome dos alunos: Ana Carolina Bezerra da Silva, Suelen Fernandes de Barros
Escola: Amorim
Periodo: manhã
Turmas: 6° série e 7° série
Experiência: O imã da Terra
Nome do professor da escola: Marimar, Cláudia
Relatório:

Sexta série

O experimento sa sexta série era "Um superouvido". A atividade foi desenvolvida no são com outras três turmas. A professora responsável pela turma teve pouca participação nas atividades, sendo sua atuação duas ou três vezes, quando a situação de indisciplina dos alunos atingia uma situação extrema. O grande problema, causa dessas intervenção, foi decorrente de alguns poucos alunos ficarem apontando laser nos olhos dos demais. Cabe ressaltar que a atividade desenvolvida envolvia a manipulação de um laser, dai os problemas gerados. Vale ainda destacar neste momento acerca da intervenção da professora nas atividades, foi possivel perceber ao longo das atividades de estágio que a atuação da professora nas primeiras atividades junto conosco maior do que nas últimas atividades que temos desenvolvido. Essa atitude parece-me ser concequência dela ter percebido o bom relacionamento que temos travado com os alunos desta série. Do ponto de vista do tipo de trabalho que desenvolvemos na escola esta atitude da professora pareceu-me bastante interessante, uma vez que ela abriu espaço para uma maior atuação nossa com os alunos, dando-nos uma liberdade que até então não tinhamos.  

Dada a intenvenção da professora, cuja decisão foi retirar o aluno da sala, a tividade desenvolvida transcorreu sem grandes problemas de indisciplina.

O experimento consistia em criar uma analogia do funcionamento do ouvido humano, usando-se uma ponteira de raio laser e uma papel filme bem esticado num suporte.

A participação dos alunos com a montagem da atividade e com as observações foi grande, sendo que não tivemos que chamar a atenção para que eles se iniciassem a ler o roteiro e começar a atividade. Este um ponto que merece também um comentário, deste o início das atividades com esta série vinhamos pensado estratégias de levá-los a tomar a iniciativa sozinhos de começarem a ler o roteiro e fazer o experimento, nos últimos três experimentos realizados com eles temos notado que este ponto está sendo alcançado, sendo que foi fundamental para isso revermos os roteiros escritos, em virtude, entre outros fatos da turma e do ambiente em que estamos trabalhando. Haja vista as consições do ambiente, não conseguimos falar com a turma toda ao mesmo tempo, assim, muitas vezes temos que passar de grupo em grupo dando as instruções do que deve ser feito e fazendo as discussões conceituais sobre o tema. Assim, a atitude tomada foi de reduzir ao máximo o roteiro, levando para discussão somente os tópicos considerados essenciais.

O fato dos alunos estarem trabalhando em sala, nos seus roteiros semanais, a questão do cindo sentidos também tem ajudado bastante nas discussões travadas em sala. No experimento em questão, quando questionados sobre o funciomanto do ouvido, a maioria deles soube explicar como ouvimos, falando que de "alguma forma" os sons chegam ao nosso tímpano e o fazem vibrar, essa  vibração tranmitida aos demais ossos e nervos do ouvido chega ao nosso cérebro, onde é então decodificada.

Assim, fazer a analogia com o modelo que levamos para os alunos não foi grande problema para a maioria deles.

A grande dificuldade aprsentadas por eles foi quando questionados acerca de como o som chega até nossos ouvidos ou como o som produzido pelas palmas foi capaz de fazer o papel filme vibrar.

Uma resposta bastante interessantes dadas pelos alunos foi:

"O som que fazemos com as mãos chega até o papel filme por meio da radiação eletromagnética de nossas mão." 

É interessante ver neste fala, como eles usam palavras que em algum momento devem ter tido contato, mas que no entanto, não conhecem bem o significado,  para explicar fenômenos como o caso da propagação do som. Para explicar essa questão, falamos primeiro das palmas, do movimento que fazemos para criá-las, empurrando o ar que esta a nossa volta, e este por sua vez, empurrando outras partículas de ar até chegar no filme plástico e fazê-lo vibrar. Esclarecido este ponto, passamos a discutir a questão de forma semelhante, falando de um "empurrão" que damos no ar quando falamos e este "empurrão" por sua vez, empurra outras partículas de ar até que elas chegam a nossa membrana do tímpano fazendo-a vibrar.

No que diz respeito ao roteiros, todos os  alunos preencheram, embora uns tenham exercido maior resitência à repondê-los, mas depois de muita conversa acabaram respondendo.

As repostas, no entanto, se limitaram em sua grande maioria, a descrição do que tinha sido observado, sendo poucos os alunos que coloram no roteiro uma explicação sobre a analogia feita.

Esse ponto aliás, tem sido observado em roteiros respondidos de experiências anteriores, de modo que um novo objetivo nosso nas próximas atividades a serem desenvolvidas na escola será o trabalho com o registro não só do que foi observado, mas também das quetões teóricas que foram discutidas.

Sétima série  

A atividade com a sexta série foi realizada em sala separada, com grande partipação da professora.

O experimento deselvolvido era "Alavancas e elásticos", onde os alunos onservariam algumas situações de pequenas alavacas o funcionamento de elásticos em determinadas situações ao final fariam uma analogia com o funciomento dos ossos e dos músculos.

No que diz respeito a disciplina, desta vez conseguimos colocar uma ordem maior na sala para o início da atividade. Como a professora nos dá liberdade para atuarmos da maneira como acharmos conveniente, reestruturamos alguns grupos e, na medida do possível, demos algumas instruções de como o experimento deveria ser realizado, logo no início da aula, antes mesmo de entegarmos os roteiros. Essa medida trouxe algumas, embora poucas, contribuições ao andamento da disciplina. Logo de início, um grupo, de três garotos, se mobilizou a realizar atividade, chamando-nos sempre que surgiam dificuldades quanto a montagem do aparato. Com esse grupo foi possível fazer toda a discussão do roteiro, esclarendo a lei de funcionamento das alavancas, que muitos deles já traziam uma vaga idéia, mas não sabiam como expressar de maneira clara com palavras. Os roteiros entregues por esse grupo estavam todos preenchidos e com as questões que foram discutidas em sala bem repondidas.

Um outro grupo de quatro garotas também fez  atividade, mas ofereceram mais resistência. Alias esse grupo nos levou a refletir sobre novas estratégias que podem ser tomadas na sala. Inicialmente somente duas das quatro garotas do grupo se mobilizaram a fazer o experimento depois de muito insistirmos. Depois que ambas começaram a fazer as observações e a preencher o roteiro as demais que até então estavam vendo revista, começaram também a se envolver com a atividade, fazendo junto com as demais. Talvez a estratégia de formar grupos menores e colocar neles pelo menos um aluno que tem o hábito de fazer o experimento ajude a levar os demais a também realizarem a atividade.

Esse grupo no entanto, apresentou bastante dificuldade na compreesão do que estava sendo proposto, exigindo mais da nossa presença no grupo.

Os demais grupos apenas montaram e responderam as questões quando estavamos por perto, assim que éramos chamadas em outro grupo eles largavam a atividade e se envolviam em outras atividades que não a proposta.

Exceto um grupo, somente de garotos que disse que não iria fazer a atividade e se recusaram inclusive de tirar o material da bolsa e a bolsa das costas! Mesmo com a intervenção da professora esse grupo não se mobilizou a realizar a atividade.

  

 

  

Observações adicionais:
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