Relatórios
Nome dos alunos: | Júlio Marques, Leandro Saca, Luciano Yamamoto |
Escola: | Andronico |
Periodo: | noite |
Turmas: | 3K, 3L, 3M |
Experiência: | |
Nome do professor da escola: | Roberto |
Relatório: | Experimento realizado: Lei de Lenz A experiência consistia em acendermos dois LEDs, conectados a uma bobina, movimentando um imã no interior da bobina. A variação do fluxo magnético provocava o aparecimento de uma força eletromotriz no fio de cobre, e, consequentemente, uma corrente elétrica passava a percorrê-lo. Surgia assim um campo magnético induzido no interior da bobina, que se opunha à variação do campo do imã. Quando aproximávamos o imã da bobina (ou vice-versa), a corrente fluia em um sentido. Quando afastávamos o imã, a corrente fluia no outro sentido. Como a polaridade dos LEDs estava invertida, um deles acendia quando introduzíamos o imã na bobina, e o outro acendia quando retirávamos o imã. Realizamos os testes necessários com o material experimental na oficina uma semana antes da ida à escola, como de praxe. Alteramos também alguns trechos do roteiro para deixá-lo mais claro e objetivo. No entanto, qual não foi nossa surpresa quando abrimos a caixa no dia do estágio. O material ali contido não era o mesmo que havia sido testado na semana anterior. As bobinas eram muito maiores (iguais às usadas nas aulas de Lab no IF) e os imãs não eram de neodímio. Imediatamente (10 minutos antes do início das aulas) começamos a testar o material. Conseguimos conectar corretamente os LEDs (que estavam soltos no interior da caixa ou mal conectados às bobinas), com as polaridades invertidas. Refeitos do susto, verificamos que a maior parte dos aparatos estava funcionando. Devido a esta mudança de material, parte do nosso roteiro ficou sem sentido. A idéia inicial era movimentar ora os imãs, ora as bobinas. Porém, obviamente planejamos isso tendo em mente as bobinas pequenas. O procedimento de movimentar as bobinas tornou-se impraticável. O roteiro pedia também que os alunos enrolassem uma folha de papel e a colocassem no interior da bobina, para que o movimento do imã fosse melhor direcionado. Mais uma vez, um procedimento sem sentido, pois, com as bobinas grandes, não havia necessidade. Apesar deste imprevisto, acreditamos que conseguimos despertar a curiosidade e o interesse de muitos alunos. Alguns chegaram a perguntar se não havia uma bateria dentro da bobina. Fizemos o melhor que pudemos para explicar o fenômeno de indução magnética e a Lei de Lenz, que não são conceitos intuitivos e são de difícil compreensão. Tanto que no dia da oficina fizemos um verdadeiro "brainstorm" para explicar o experimento. Infelizmente, ficou claro para nós que os alunos não tinham base alguma para compreender os conceitos corretamente. A maioria não conhecia nem a regra da mão direita. Para piorar, no dia do experimento, o professor Roberto estava recolhendo trabalhos. Então, a maioria dos alunos estava concentrada em terminar e entregar os trabalhos. Esperamos ter mais sorte da próxima vez. |
Observações adicionais: | |