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Relatórios

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Nome dos alunos: André Batista e Nathan Rabinovich
Escola: Amorim
Periodo: manhã
Turmas: 5ª e 8ª séries
Experiência:
Nome do professor da escola: Prof. Marimar
Relatório:
Relatório para a atividade do dia 04/10/10

Tivemos um grande imprevisto, que foi a excursão dos alunos para um parque de diversão. Embora o início da viagem estava aparentemente combinado para ser durante a segunda parte das aulas pela manhã, a grande maioria dos estudantes de ambas as séries (5ª e 8ª) estavam ausentes, nos obrigando a não aplicar os roteiros integralmente com os poucos alunos, entre 2 e 6, presentes.

A experiência da 5ª série, Convecção do ar, foi realizada com muito bom proveito o grupo de seis alunos. Não houve dificuldades nem na parte técnica (cortar as espirais e passar o alfinete com fio) nem na parte de discussão sobre o fenômeno. Os coleguinhas, quando questionados sobre o porque da rotação das espirais, argumentaram de forma apreciável a questão da movimentação do ar e a influência da temperatura (vela acesa). Em alguns momentos utilizamos o velho e bom auxílio do desenho, exemplificando através de representações o que acontecia para que a espiral recortada girasse.
Devemos dizer que a presença reduzida de estudantes propiciou em muito um andamento mais confortável e próximo nos diálogos e nas discussões com os alunos - pudemos atender as necessidades e as dúvidas de cada um prontamente, e essa pontualidade os incentivava a trazer mais questões e se interessar mais.

Já com os dois alunos da 8ª série presentes, optamos por não dar andamento no roteiro integralmente. Prefirimos iniciar um conversa sincera sobre o funcionamento e sobre o modelo pedagógico adotado pela escola. Descobrimos que, muitas das críticas trazidas por colegas nossos nas aulas teóricas de Práticas são compartilhadas por alguns alunos do Amorim, que vivem "angústias" diariamente. Não é nosso intuito rechear esse relatório com as observações destes alunos - mesmo por que não é o objetivo deste post - mas nos foi interessante como eles defendiam que o "método tradicional" fosse recuperado e reaplicado na escola.

Relatório para a atividade do dia 29/09/10

No dia 29, fizemos com a 5ª série o experimento Vasos Comunicantes. Em geral, o experimento com os alunos teve um bom resultado - a grande maioria conseguiu terminar o roteiro, sendo que pudemos ter em cada grupo (seis no total) uma conversa produtiva e esclarecedora sobre o funcionamento dos vasos comunicantes (garrafas conectadas). Acreditamos que muitos alunos já haviam feito este roteiro, pois muitos reveleram isso - ainda, a conclusão deles sobre o experimento (presença do ar dentro das garrafas/pressão atmosférica) foi quase unânime. Os grupos terminaram os roteiros relativamente cedo, sendo que reservamos o restante do tempo para esclarecer dúvidas e mal entendimentos.

Na 8ª série, fizemos o experimento que discutia a questão da força empuxo, dando continuidade a discussão do último roteiro onde se tratou sobre a 1ª lei de Newton (Inércia). O interesse por parte dos estudantes da classe teve um aumento nas últimas idas, de modo que já existe uma relação e um afinade entre nós e os alunos que ajuda muito no caminhar de cada aula.
A primeira parte do experimento, onde se mediu a massa de vários corpos com o uso de uma balança digital, ocorreu com sucesso e sem grandes dificuldades. A segunda parte, na qual foi preciso de água para visualizar os efeitos da força de empuxo dos corpos medidos, tomou a maior parte da aula, e em muitos estudante surgiram dúvidas e impasses que, como de praxe, atendemos um a um na medida do possível - alunos mais interessados corriam atrás, mas não deixamos de visitar os colegas mais desinteressados na esperança de arrancar deles um mínimo de interesse sobre o tema. E foi em um destes grupos que iniciamos uma discussão temática muito interessante e produtiva, que foi acerca da flutuação dos navios. Esta dúvida (por qual motivo os barcos, que são pesadíssimos, flutuam e não afundam como outros corpos pesados?) nos deu a trilha para discutir uma curiosidade muito comum em adolecentes sobre o funcionamento das coisas. Explicamos assim, de forma superficial, o motivo das barcos boiárem, e fizemos então uma ponte com a aula que estávamos aplicando. O resultado foi positivo, tendo em vista que conseguimos arrancar daqueles "menos interessados" um interesse espontâneo descomum e muito proveitoso para nós em questão de estratégia de ensino.
Observações adicionais:
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