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Relatórios

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Nome dos alunos: Guilherme & Denilson
Escola:
Periodo: tarde
Turmas: 7ºB
Experiência:
Nome do professor da escola: Marimar
Relatório:

Na quarta ida a escola, utilizamos um roteiro que fecharia o assunto sobre astronomia. O roteiro se baseava na idéia de proporção entre Terra e Sol, trazia diversas observações, como por exemplo a distãncia entre ambos, a distância entre o Sol e o centro de nossa galáxia. Para abordar essa idéia de proporção, o roteiro sugeriu que se observa-se imagens do sistema solar, e através da mesma se fizesse uma representação na cartolina com um desenho. Para fazer o desenho os alunos poderiam utilizar uma régua. 

Antes de iniciar com o roteiro, eu falei novamente com os alunos sobre os três roteiros anteriores. Falamos dos movimentos, entre Terra, Sol e Lua. Após essa parte, começamos a falar do sistema solar. Quantos planetas tinham, os nomes dos planetas. Qual era o mais quente, qual era o mais frio. O que me impressionou, foi que partiu dos alunos que Plutão não era mais um planeta. Após essa conversa, em que eu anotei algumas coisas nas lousa, eu distribui o material e os roteiros.

No primeiro momento dos alunos com o roteiro, eles observavam uma imagem da via Láctea vista de cima, e tinham que fazer uma representação na cartolina, do sistema Terra-Sol, assumindo um raio de 15 cm para a trajetória terrestre. A primeira dificuldade encontrada foi que os alunos não sabiam o que era o raio de uma circunferência. Minha atitude, foi de centralizar todas as atenções em mim, ir para lousa e explicar o que era o raio de uma circunferência. Aliás explicar não, falar o que era um raio de uma circunferência.  Após esse momento, os alunos se sentiram um pouco perdidos, e eu tive de passar de mesa em mesa, auxiliando a todos nessa tarefa.

No segundo momento, eles deveriam refazer o desenho baseado na tabela que continha os dados entre as distância da Terra ao Sol, e do Sol ao centro da galáxia. Essa parte foi muito ruim também. Ficou nítido que eles não entenderam a proposta, e não entenderam o significado da grandeza ano-luz. Eu tentei explicar para eles o significado dessa grandeza, mas percebi que não havia sido capaz de tornar mensurável essa grandeza para os alunos. Mudei minha estratégia, e tive uma grande perda conceitual, mas passei a idéia de proporção para eles, baseado nos números e pedi para que eles ignorassem a grandeza ano-luz e pensassem em km. Quando fiz isso, eles aparentemente entenderam melhor essa idéia, porém não conseguiram fazer essa representação em escala. A medida que eu passava nos grupos, eu discutia um pouco essa idéia, e guiava eles para o racicínio que era esperado.

No terceiro momento, foi pedido a eles que fizessem uma representação lateral da galáxia. Eles não entenderam o que era para ser feito. Nessa altura, eu percebi que o roteiro era denso demais para a turma. E novamente centralizei a atenção de todos em mim e na lousa. Discutimos um pouco essa idéia de visão espacial. O incrível foi a quantidade de representações diferentes que obtive como resposta. Cada grupo fez uma representação diferente. Para tornar mais papável para eles, pedi para que eles colocassem todos os planetas em ordem do Sol até Plutão.

No quarto momento da aula, eles tinham que observar o céu de São Paulo. Essa foi uma grande dificuldade pela interpretação da pergunta.Demorou um pouco até eles aceitarem que o céu de Sâo Paulo estva em uma imagem daquele tamanho. Mas aos poucos alguns se convenseram, e muitos aceitaram. Dessa parte os alunos gostaram bastante, pois eles deveriam encontrar todas as constelações que eles conhecessem no céu.

O roteiro foi terminado, e a parte de astronomia foi finalizada. Porém nesse último roteiro, por mais que eu tenha enfatizado para eles, que o importante naquele momento era entender a idéia de proporção. Acredito que muitos alunos saíram sem entender a idéia central dessa atividade.   Um ponto importante, é que eu levei alguns compassos para realizar essa atividade. Porém boa parte dos compassos, não era firme o bastante para que fosse utilizado para traçar uma circunferência de raio 15 cm. Acredito que para trabalhar a idéia de proporção com o ensino fundamental, a grandeza ano-luz é muito complexa. É melhor trabalhar com áreas, metros e km. Então não coloquem esse roteiro para o ensino fundamental no ano que vem, a não ser que se façam mudanças drásticas no mesmo. Para essa atividade eu fui sozinho, o Glauco não pode ir e o Denilson estava doente.

Observações adicionais:
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