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Relatórios

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Nome dos alunos: Alexander Rodrigo Arakaki, William Motomitsu
Escola: Thomazia
Periodo:
Turmas: 1o Regular e 3o Eja
Experiência:
Nome do professor da escola: Silvana
Relatório:

Relatório de 19/10/10

Na nossa visita de estágio da terça-feira (19/10/10), nós (William e Alexander Rodrigo) realizamos a experiência “Ímãs Produzindo Luz” para o 30 ANO – EJA, como previsto.

No caso da experiência para o 10 ANO, infelizmente não foi realizada, pois nós (William, Alexander e Profa. Silvana) não encontramos a caixa com o material necessário.

Com relação aos procedimentos iniciais, seguimos para o 30 ANO, o mesmo “padrão”, ou seja, em primeiro lugar, distribuímos os roteiros e em segundo, fizemos uma leitura pausada, em voz alta, de cada item.

Notamos rapidamente que os alunos apesar de identificarem a bobina acoplada aos LEDs e o ímã, não sabiam do que se tratavam; quando indagados sobre conceitos de campo magnético, Lei de Lenz e sobre o funcionamento do LED, não sabiam se expressar. Notamos uma deficiência muito grande com relação a estes conceitos. Imediatamente, a Profa. Silvana nos esclareceu que os alunos por conta de feriado e outras atividades, não haviam visto aqueles assuntos.

Portanto, primeiramente, tivemos que fazer uma explanação teórica a respeito dos conceitos que serviriam de pré-requisito.

A seguir pedimos que eles “deixassem cair” o ímã através de um tubo feito com papel que passasse pelo centro da bobina. Rapidamente, os alunos notaram que um dos LEDs acendia primeiramente e depois de um curtíssimo intervalo de tempo o outro.

Ao explicarem a respeito do acendimento dos LEDs, não houve muitas dificuldades; quase que unissonamente, responderam corretamente. A seguir reproduzimos o que um dos alunos comentou:

“(...) quando o ímã chega perto do ímã, o campo magnético muda e faz aparecer corrente elétrica na bobina, fazendo ascender o LED, pela lei de Lenz (...)”.

O que percebemos é que apresentavam enormes dificuldades ao tentarem explicar por que um dos LEDs acendia primeiro e depois o outro. Relembramos através de diversas abordagens que o LED é um dispositivo “incomum” quando comparado com uma lâmpada comum (incandescente). Explicamos que no caso dessas lâmpadas comuns, não importando o sentido da corrente, poderiam acender normalmente, diferentemente dos LEDs que acendiam apenas com um sentido de corrente. Concluíram, através de próprias discussões, que para um dos LEDs se acender, a corrente teria que vir num sentido e para o outro acender teria que ter corrente no outro sentido.

Devido ao tempo, tivemos que interceder e explicarmos que quando o ímã se aproxima, a corrente na bobina girava para um sentido e quando ele se afastava da bobina, a corrente girava em sentido oposto; tal rápida explanação aparentemente fez com que tudo “se encaixasse” para os alunos.

Por fim pedimos para que escrevessem as suas conclusões.

Nossas conclusões gerais:

(1) Os estudantes do 30 ANO – EJA não tinham pré-requisitos formados para a execução e acompanhamento do experimento;

(2) O interesse dos estudantes foi bastante grande pelo experimento, apesar das dificuldades iniciais;

(3) O experimento foi executado pelos estudantes em geral, que já tinham certa bagagem cognitiva após a nossa explanação teórica;

(4) Avaliamos, por final, que o experimento foi bastante proveitoso no sentido de aproveitamento dos estudantes que, acreditamos, aprenderam os mecanismos de funcionamento de LEDs e até de motores elétricos (no “plano” qualitativo);

(5) Avaliamos que foi nesta experiência que sentimos maiores dificuldades cognitivas por parte dos estudantes, pois tivemos que abordar de diversas maneiras, diversas situações contemplando os conceitos necessários;

(6) Por fim, temos a certeza que aprendemos a lidar com as dificuldades dos estudantes, já que não havíamos ainda, de fato, vivenciado uma situação em que explicamos certos conceitos e os outros não entenderem; o “método” de construções de idéias, articulação de pensamentos e provocação de situações de “choques” conceituais, funcionou bem para fazermos com que os estudantes compreendessem a situação física apresentada, sem efetivamente fornecer-lhes a rápida e pronta resposta.

William e Alexander.

Observações adicionais:
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