Grupos visíveis: Todos os participantes
Relatórios
Nome dos alunos: | Gabriel Glebocki |
Escola: | Virgília |
Periodo: | manhã |
Turmas: | 3° Ano |
Experiência: | Circuito elétrico |
Nome do professor da escola: | Ernesto |
Relatório: | PRIMEIRO ENCONTRO COM O PROFESSOR E PRIMEIRA EXPERIÊNCIA A primeira vez que fui até a escola para conhecer o professor e a turma de alunos com que eu trabalharia foi bem confusa. Me fora passado que o Ernesto, professor de física dos terceiros anos, daria a primeira e a segunda aula. Quando cheguei vi que, na verdade, daria a segunda e a terceira aula. Mas foi bom para conversar um pouco com o professor, acertar as coisas com calma e descobrir que a experiência que ele queria para a próxima semana era a de circuitos, e não a de convecção que eu havia preparado. Enfim, serviu para colocar as coisas nos eixos. Na semana seguinte, conheci a turma. Não estava completa, na sala tinha uns quinze ou vinte alunos. O inspetor de alunos me contou que, em função de uma visita à USP que seria feita naquela manhã pelos alunos do segundo ano, vários alunos do terceiro deixaram de ir à escola. Confesso que ainda não entendi o motivo, mas na hora estava mais preocupado em conhecer os alunos que estavam lá do que os motivos que levaram os outros a faltar. A primeira impressão ao entrar na sala foi ruim, alunos em pé, falando alto. O que talvez seja até normal nas escolas, mas como já não dou aulas a mais de dois anos talvez tenha me esquecido. O início da aula foi esquisito. O professor ao entrar logo falou para se organizarem em grupos de cinco pessoas que faríamos uma experiência. Eles se organizaram mais ou menos rápido e, sem introduções, começamos a distribuir os materiais e aula começou. Não sei se o Ernesto não estava tão à vontade com minha presença ou se é falta de intimidade com a sala, mas me pareceu um início de aula um tanto atribulado. Talvez uma explicação geral antes de começar tivesse sido bastante proveitosa. Conversando com o professor mais tarde, descobri que ele começou a dar aulas há apenas três anos, depois de fazer carreira na Xerox e de abrir um pequeno negocio próprio. Ou seja, apesar de já ter uma certa idade, não pode-se esperar a mesma experiência e traquejo de quem deu aula vida toda. Aliás, ainda não descobri o que o levou a dar aulas na rede pública depois de tanto tempo. No entanto, a aula engrenou. Todos os grupos fizeram a experiência até o final e alguns, inclusive, chegaram a usar a palavra corrente na tentativa de explicar os fenômenos vistos, embora a maior parte dos alunos tenha usado a palavra energia. A parte da física, a meu ver, não ficou em primeiro plano. Os alunos se concentraram em montar o experimento em suas diversas formas e observar o que acontecia, mas faltou orientação para que pensassem na explicação por trás. De qualquer forma, acho importante ter em mente quando estamos na frente da sala que nem todos vão se interessar pelo o que está sendo proposto, e que isso é absolutamente normal. Por um lado, os que não se interessam não devem atrapalhar a aula, por outro, o professor não deve se sentir na obrigação de tornar o assunto palatável para todos que o assistem, afinal, isso não e possível. No geral, a aula transcorreu bem e sem sobressaltos. Faltou, ao final, uma conclusão com a classe toda. Uma discussão com a sala inteira ajuda a organizar as idéias e possibilita que os alunos dividam com a classe o que pensaram. Mas é preciso um pouco de calma, pois foi apenas a primeira vez que fui entrei na sala e a primeira vez que o Ernesto trabalhou comigo ao seu lado, ou seja, espero que no decorrer do semestre esses ajustes sejam feitos e o trabalho fique cada vez mais produtivo. |
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