Grupos visíveis: Todos os participantes
Relatórios
Nome dos alunos: | Giuliana e Aline |
Escola: | Daniel |
Periodo: | noite |
Turmas: | 1ºB e 1ºC |
Experiência: | Observação inicial |
Nome do professor da escola: | Gilberto e Luis P. |
Relatório: | Eu coloquei observação inicial pois nossa experiência não estava listada dentre as opções dadas. Nossa experiência foi a das bolinhas de gude e de aço, para o primeiro ano. Fui sozinha fazer a experiência na escola, pois a Aline teve que viajar, e concordamos que eu iria durante a semana aprender a experiência na oficina para apresentar aos alunos na sexta-feira 16/04/2010. A primeira turma parecia um pouco relutante em fazer a experiência, mais pela dificuldade que eles relataram ter com Física do que a vontade (que desde o começo era bem explícita) em fazer a experiência. Tiveram um pouco de dificuldade em correlacionar certos conceitos físicos (diferença entre força e pressão), a diferença de tamanho entre vetores e até o que seria um 'plano cartesiano'. Mas desenvolveram bem a experiência e ficaram muito interessados em aprender mais na próxima. Vale ressaltar que fiquei sozinha na sala de aula, o Prof. Gilberto tinha que resolver algumas coisas (sinceramente não entendi o que ele falou que tinha que resolver) e acabei ficando sozinha com uma turma de aproximadamente 15 alunos. A segunda turma desenvolveu melhor o experimento, e teve um grupo ali que foi o único a adivinhar o que aconteceria com as bolinhas ao se chocarem. Explicaram de uma forma simples e sem conceitos o porquê do ocorrido, mas de forma correta e sucinta. Outro grupo confundiu novamente força com pressão (disseram que a 'pressão' exercida pela primeira bolinha ao ser jogada que movimentou a última), porém novamente vale ressaltar o interesse e esforço de todos para fazer o experimento e entender o que acabou de ocorrer. Claro que como dito na aula de segunda-feira pela Profa. Vera, com o tempo e costume saberemos até onde podemos explicar e até onde chegaremos com as turmas, conhecendo seus valores e pontos fracos. Senti também uma certa carência de atenção, tanto nos alunos quanto os professores. A atenção e interesse dos alunos aumentavam demais quando eu questionava sobre o que eles achavam que tinha acontecido, e não dava a resposta logo prontamente, assim como eles estão acostumados. O professor de Matemática (na segunda turma o professor ficou na sala comigo) também ficou interessado demais nessa postura, e acabamos por ter uma conversa bem produtiva sobre o ensino naquela escola. Agora conhecendo um pouco mais as turmas e a adaptação que elas têm com conteúdo novo, espero que as próximas experiências consigam fazê-los ficar mais interessados e também a pensar nos conceitos de forma mais objetiva. |
Observações adicionais: | Não sei se vale a pena ressaltar essa minha observação adicional, mas foi algo que ficou na minha mente no caminho de volta pra casa. Na primeira turma, havia uma menina sem sapatos (perguntei se tinham roubado, ela disse que não sabia, não tinha achado e foi assim mesmo para a aula) e outra de 14-15 anos grávida. Na segunda turma, havia dois garotos que se destacavam, sentavam longe da turma e tinham uma maneira peculiar de falar, como aqueles bandidos falam quando dão entrevistas na TV (sim Sra, não Sra). Acho que por pertencer a uma realidade diferente, certas coisas acabaram me chocando, mas o interesse destes mesmos alunos com as experiências me cativaram. |