Dia 26/04
Experiências :
- 8ª série - O experimento que fizemos com o pessoal da oitava foi Canudos Mágicos. De início, podemos ressaltar que muitos colegas demoraram chegar, sendo que os mais atrasados demoraram cerca de 15 minutos. Com a grande maioria presente, iniciamos a experiência. Como da última vez, notamos uma certa 'inércia' com este pessoal, entretanto notamos que começou uma surgir uma espécie de 'afinidade' entre nós e os alunos, no sentido de que houve uma interação mais significativa. Isso tem o lado bom, mas trás consigo alguns desafios, por exemplo, alguns coleguinhas se sentiam tão a vontade que não se importavam em não fazer experimento e ainda atrapalhar outros grupos. Isso nos exigiu um postura mais rígida, no sentido de chamar a atenção de alguns colegas. Neste ponto, a professora responsável pela classe, numa tentativa de impedir a indisciplina, dava berros e chamava a atenção de uma forma mais incisiva e direta.
Fora estes pequenos impasses, a experiência correu normalmente. Somente alguns alunos não conseguiram fazer com que o canudo grudasse na parede, a estes dedicamos uma maior atenção. A curiosidade a cerca do motivo do fenômeno não foi tão grande. Dois ou três coleguinhas perguntaram o por quê daquilo. Embora tenhamos feito uma discussão geral com a classe sobre a relação entre o grudar do canudo com o atomismo, com estes coleguinhas mais curiosos pudemos fazer uma discussão mais interessante e descobridora. Através de quase 'maiêutica socrática', eles especularam sobre a constituição do canudo e da parede, inferindo sobre cargas difenciadas e então concluindo o raciocínio com idéia de falta e excesso de carga relacionada com o grudar.
Na segunda parte do experimento, que envolvia o acender da pequena lâmpada de Neon, houve grandes dificuldades. Em especial, o agravante mor foi a grande luminosidade na sala. Por isso, todos os grupos tiveram enorme dificuldade em ver o pequeno brilho. Estávamos no salão. Seria mais interessante se fizéssemos a experiência num local onde pudéssemos apagar a luz. Para tentar contornar o problema, usamos um saco preto para encobrir e assim se tentar enxegar o flash. Funcionou em alguns grupos, mas muitos colegas foram embora sem ver.
De uma forma geral, todos os grupos responderam senão tudo, grande parte do roteiro.
- 5ª série - Demos sequência ao roteiro Por onde anda a luz? .
A dificuldade inicial foi encontrar tomadas (haviam várias nas paredes, mas precisávamos daquelas que funcionavam!). Isso nos levou a rearranjar toda a configuração das carteiras, para que os grupos ficassem perto de uma tomada, para assim ligarmos a lâmpada. Perdemos um tempo precioso nesta desventura (já adiantando, não foi possível que nenhum grupo terminasse o roteiro).
Depois de cerca de vinte minutos, os grupos iniciaram o experimento. Como da última vez, estes coleguinhas foram mais autônomos, e assim que surgia qualquer dúvida vinham correndo sanar o problema. Como com a oitava, notamos que já havia uma interação maior com os coleguinhas.
Devido ao impasse inicial, a maioria somente fez a primeira parte, com a bola de isopor e o bonequinho. Sobre o aumento/diminuição da sombra da bola, fizemos uma pequena reunião na lousa e fizemos com que desenhássem a trajetória. Assim de forma quase automática, entenderam de forma muito tranqüila o porque da variação da sombra.