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Relatórios

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Nome dos alunos: Tiago Almeida e Denilson Rocha
Escola: Virgília
Periodo: tarde
Turmas: 2E e 1F
Experiência: Forças Verticais
Nome do professor da escola: Newton
Relatório: Com a turma do segundo ano, 2E, foi realizada a atividade das transformações de energia.

Durante a atividade, os alunos pareciam não se interessar tanto pelo trabalho a ser feito, mesmo com a cobrança dos relatórios feita pelo professor. Estavam todos muito dispersos - mesmo sendo apenas 16, um número de alunos baixo com relação aos dias anteriores. A falta de atenção implicou em alguma dificuldade em expor os objetivos da experiência. Não foi fácil utilizar o pouco tempo que restou da execução da atividade para fazer uma discussão geral com toda a sala no final da aula. Isso prejudicou a conclusão da experiência e o objetivo da experiência ficou de certa forma nebuloso no final da aula.

Outra dificuldade foi a de não termos realizado com eles um experimento na quinzena anterior, a qual trataria de conversão de energia química em térmica. A falta daquela atividade pode ter implicado na aparente falta de objetivo da experiência desta aula - esclarecer os processos de transformação de energias em térmica ou fontes de calor.

Da análise das respostas dos alunos, vemos que existe algum esforço para usar nas atividades os termos aprendidos na escola. Seria precipitado levantar aqui motivos para esse suposto esforço. Mas essa tendência fica evidente quando vemos algumas respostas erradas às questões propostas. Explicamos a diferença entre processos endotérmicos e exotérmicos para esclarecermos o motivo do resfriamento do gesso. Então um grupo deu à questão "que transformações de energia podemos perceber nessa situação?" a reposta "exotérmico". Outra ocasião em que um termo científico foi utilizado em contexto equivocado foi quando perguntou-se "como pode a temperatura de um corpo aumentar sem que ele entre em contato com outro de temperatura maior?" e dois grupos responderam "por condução de calor". Apesar da condução só ocorrer por contato e a falta de contato ter sido enunciada na questão, os alunos tentam responder com o repertório de conceitos encontrados em sala de aula (visto que o professor já havia falado com eles sobre transportes de calor) mesmo que incorretamente.

Pelas respostas dessa atividade, podemos concluir que os alunos não foram capazes de reconhecer nas demonstrações experimentais os conceitos previamente trabalhados em sala de aula. Um problema menor do que esse foi a de o objetivo da atividade ter sido comprometido pela confluência de situações ruins.

A turma 1F realizou a atividade das forças verticais.

Não houve dificuldade na aplicação da atividade, uma vez que os alunos prestaram sua atenção às nossas orientações e estavam comprometidos com a realização do trabalho. Enquanto dávamos orientações aos alunos, pudemos perceber que eles não estavam familiarizados com alguns dos termos, reflexo de o tema dessa aula não ter sido abordado com eles anteriormente. Prova disso foram perguntas sobre qual o nome que poderiam dar às forças do ímã. Mesmo depois de falarmos em força magnética, os alunos mostraram-se surpresos, demonstrando que não tinham ouvido falar naquilo antes.

Não conhecer o termo força magnética aparentemente não implicou em problemas paa o desenvolvimento do atividade. Os alunos que não falaram de força magnética falaram simplesmente em força de atração.

Um problema que pode ser sinalizado a partir da leitura das respostas dos alunos é que os conceitos de forças verticais, a princípio trabalhados previamente com o professor Newton, não ficaram claros para todos os alunos.

Nenhum dos alunos falou que resistência do ar é uma força atuante nos papéis. A maioria omitiu qualquer citação à força normal como atuante nos papéis sobre a mesa. Esses falaram que nem mesmo a força gravitacional atua ness situação. Como os papéis na mesa ficam parados e eles não reconhecem a existência da normal, chega a ser natural o não reconhecimento da presença da força gravitacional e a inexistência de qualquer força naquela situação, embora essa afirmação seja fisicamente incorreta.

As perguntas não foram todas respondidas, muitas foram deixadas em branco, tanto para o primeiro quanto para o segundo ano. Possivelmente isso se deve ao fato de os alunos terem que responder a mesma questão duas vezes em folhas diferentes - para nós e para o professor. Mesmo assim, creio que o sistema não deva mudar, e que precisamos continuar incentivando os alunos a responderem as duas folhas. Com algum esforço, será possível mostrar a eles que esse trabalho aparentemente braçal é importante.
Observações adicionais:
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