Relatórios da 1a atividade em aula na escola

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Nome do grupo (dupla ou trio): Marta e Lídia
Nome da escola: Amorin Lima
Turmas: 5ª série (turmas A e B)
Relatório:

RELATÓRIO – PRIMEIRA ATIVIDADE EM AULA (25/04/2011)

 

Na última segunda-feira, dia 25 de abril, iniciaram-se nossas atividades na EMEF Desembargador Amorin Lima. O trabalho aconteceu com duas turmas de 5ª série (5ªA e 5ªB), compreendendo o horário total das 10h às 12h.

Não tivemos dificuldade para entrar na escola. Por uma (feliz) coincidência, encontramos a professora com a qual trabalharíamos (prof. Cleide, que dá aulas de História) logo na entrada do prédio. Por uma questão de conflitos de horários, não conseguimos fazer a visita monitorada a escola, sendo possível apenas a participação em uma das reuniões com professores e alunos da disciplina (COGEN). Logo, era este o primeiro contato efetivo com o ambiente escolar de trabalho.

A primeira turma de aplicação da atividade (roteiro “Por onde anda a Luz?”), 5ªA, contava apenas com cerca de 10 alunos. A justificativa para o tamanho reduzido da turma estava relacionada a questões de comportamento: era difícil manter os alunos interessados nas atividades escolares em todas as disciplinas e, portanto, a redução do número de estudantes era uma medida para contornar este tipo de problema.

Desta forma, como havia cerca de seis kits, pedimos que fossem formadas duplas para aplicação da atividade. Optamos pela leitura/explicação do roteiro em etapas. Assim, após a indicação de um passo específico, era dado um intervalo de tempo para a realização das atividades propostas e, concomitantemente, ficamos auxiliando as duplas individualmente. Não demorou muito para que percebêssemos que o roteiro não seria completamente feito em apenas uma hora com a turma. Logo, priorizamos algumas das etapas: ilustração de como era percebida a projeção da luz da lanterna sobre a mesa; criação do feixe de luz e sua reflexão no espelho plano; uso do laser e talco para visualização da trajetória do feixe.

A outra turma, 5ªB, tinha cerca de 30 alunos e devido à limitação dos materiais para realização do experimento, o número de estudantes por grupo precisou ser maior. Contando com a experiência na turma anterior, procuramos manter a mesma estrutura de aplicação da atividade.

De maneira geral, destacamos alguns pontos desta primeira atividade:

- Logo de imediato, percebemos que nosso kit não estava completamente idêntico a como tínhamos montado na oficina. Isso provavelmente ocorreu devido a alterações propostas pela outra dupla que também trabalharia com turmas de 5ª série, o que em termos práticos não foi percebido como um problema, mas levou-nos à observação do item a seguir.

- Os alunos pouco (ou nada) lêem o roteiro. Isto porque eles não sabiam ao certo, em alguns momentos, em qual espaço deveriam fazer os registros de suas observações e ainda porque ao menos questionaram o motivo que não eram seguidos todos os itens do roteiro. Assim, o peso/preponderância de nosso discurso, fala durante a atividade era mais significativo.

- Percebemos certa resistência (ou dificuldade) dos estudantes em fazer as anotações pedidas e, em alguns momentos, até mesmo de compreender o que estava sendo requisitado.

- Uma parte considerável dos alunos tinha muito interesse em saber como alguns equipamentos funcionavam. Assim, não foram poucos os que queriam desmontar lanternas e lasers. 

- Infelizmente tivemos duas “baixas” nos materiais utilizados na segunda turma: um espelho plano foi quebrado (acidentalmente) por um aluno, mas que não causou nenhum tipo de ferimento/risco; ao final da atividade percebemos que faltava uma lanterna. A professora Cleide perguntou a alunos que ainda estavam na escola sobre o assunto e disse que tentariam recuperá-la. Muito provavelmente poderíamos ter tido mais atenção, sobretudo em relação a este último incidente, ainda mais por prejudicar diretamente a aplicação da atividade nas outras turmas que compartilhariam o mesmo conjunto de materiais.  

- Os alunos apresentaram muito interesse pelo material, alguns vieram pedir para ficar com as lanternas e lasers.

- Os alunos tinham expectativas em relação às atividades do laboratório de ciências. Alguns perguntaram se dissecariam rãs, outros se trabalhariam com a produção de reações químicas...

- Tendo em vista o interesse que os estudantes apresentaram pelo experimento, acreditamos que a modificação dos roteiros para que constem menos leituras, priorizando as observações e discussões com os colegas, seria uma medida a melhorar a realização dos futuros experimentos. Com tantos equipamentos diferentes e interessantes, eles não priorizam a leitura do roteiro.

No geral, foi grande o interesse pela atividade. Por seu caráter interativo, a experiência representou uma quebra de rotina, prendendo a atenção dos alunos, além de permitir o contato com os colegas durante o processo de aprendizado (o que, na idade em que se encontram, pode ser visto como um ponto motivador para maior envolvimento com a atividade).


Marta e Lídia.

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