Relatório da quarta experiência

Relatórios

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Nome do grupo (dupla ou trio): Diego e Jairo
Nome da escola: Daniel Pontes
Nome do professor (a): Luana
Experiência: Energia cinética
Relatório: Chegamos na escola no horário determinado, entretanto a mesma se encontrava fechada e como o restante da rua sem iluminação levando a conclusão que houve falta de energia elétrica.
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Nome do grupo (dupla ou trio): Wellington e Bárbara
Nome da escola: EMEF Desembargador Amorim Lima
Nome do professor (a): Joana e Solange
Experiência: Luz, Cor e Matéria
Relatório:
Primeiro de tudo faltou material na nossa experiência: faltou uma figura dos espctros de emissão do hélio, hidrogênio e mercúrio, que o André (nosso monitor) falou que tinha. Depois, pedimos pro Osvaldo (que cuida da nossa caixa) providenciar, porém acho que ele se esqueceu e não providenciou coisa nenhuma!
Sem esse diagrama não pudemos fazer METADE do roteiro que estava programado, ou seja, fez muita falta, mas...
Nessa experiência foi bem dificil controlar a sala porque eles não gostaram muito da experiência e eu particularmente detestei a experiência, uma vez que falar sobre espectroscopia pra oitava série é uma tarefa bem difícil e poucos se interessaram. O resultado não foi tão positivo quanto o da experiência anterior que fizemos (a do modelo atômico) e dessa vez a maioria não estava muito afim de fazer.
Bom, eu (Wellington) peguei as pastas com os roteiros que os alunos fizeram pra poder dar uma olhada se eles estavam respondendo, acontece que grande parte dos roteiros estão em branco ou faltando partes, são poucos os roteiros que estão completamente preenchidos e os que estão são sempre dos mesmos alunos. Ou seja, a maioria não está nem ai pra preencher esses roteiros e a gente vê isso quando vai aplicar as experiências, eles não veem uma finalidade nisso. Eles só preenchem tudo se a gente faz pedaço por pedaço, mais isso demora muito porque a gente tem que ficar esperando TODOS os alunos preencherem pra poder avançar.
Acho que até agora pudemos concluir que o Amorim, embora tenha um sistema diferente das outras escolas, não tem nada de diferente das outras escolas, afinal estamos com turmas de 8ª séries que é ultima série da escola e estamos vendo que os alunos saem da escola sem a tal da AUTONOMIA, que é um dos objetivos principais da escola a partir do sistema de ensino que eles usam!

PS: os alunos usam MUITO O CELULAR na sala de aula e mesmo pedindo pra desligar eles não o fazem e as professoras não estão nem ai.
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Nome do grupo (dupla ou trio): Antonio e Tiago
Nome da escola: Andronico de Melo
Nome do professor (a): Danila
Experiência: Aceleração na descida
Relatório: Dia 6/10 chegamos ao Andronico por volta das 18:30.Esperamos a chegada da professora e abrimos o laboratório.Distribuímos o material aos alunos e explicamos a atividade e o roteiro no início de cada aula.Como estavamos no fim do semestre a professora Danila já apresentava um certo cansaço e pusilanimidade.Verificamos a resposta dos alunos no fim das aulas.Muitos conseguiram fazer cerca de 80% do relatório, dois alunos tiveram 100% de aproveitamento.Alguns tiveram problemas para colocar a unidade segundo ( colocavam resultado idêntico ao obtido nos cronômetros, ex: 00:03:87 ).Na média a resposta dos alunos foi aproximadamente o esperado.Conversamos com alguns alunos no intervalo que demonstraram entusiasmo com nossas visitas, que agora terá continuidade no segundo semestre.Como nesse experimento tinhamos o objetivo de passar aos alunos a noção de aceleração ( que também o fizemos através de exemplos extra-classe ), saímos satisfeitos por ter completado o que haviamos planejado.
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Nome do grupo (dupla ou trio): Bruno e Gabriel
Nome da escola: Andronico
Nome do professor (a): Rafael
Experiência: Aceleração na descida
Relatório: Nossa primeira aula seria no 1ºI às 15:50.

Gabriel chegou na escola ~15:40. Foi ao laboratório e encontrou outro grupo (Florindo/Tamar/Stephan) preparando o experimento para outra sala (1º A). O conflito de horário com este grupo já havia sido discutido e colocado junto a monitor e professora da disciplina.

Como Bruno estava um pouco atrasado, a turma do 1ºA já estava entrando no laboratório. Considerando a última experiência e informação sobre o 1ºI parecia razoável deixar a situação como estava naquele momento. Assim Florindo/Tamar/Stephan atenderam o 1ºA no nosso primeiro horário , juntamente com a professora Vera.

Esse outro grupo propôs como solução trabalharmos juntos nas turmas do 1ºA e 1ºB (que viria logo a seguir), considerando interessante ter até 6 estagiários em uma mesma sala, um para cada grupo de alunos, podendo dar maior atenção.

Apesar da proposta parecer boa declinamos no momento. Ficamos em dúvida se deixaríamos de atender o Rafael nas turmas com as quais começamos. Esse tipo de escolha parece um jogo entre qualidade e quantidade no qual não temos muita experiência e gostaríamos de ouvir opiniões mais embasadas a respeito antes de decidirmos.

O que sentimos é que o referido grupo, juntamente com a professora Vera (do Andronico), está buscando estender o trabalho ao máximo de turmas possível. Intenção realmente louvável e interessante, considerando a fala de nossa professora: "somos nós que temos de mudar a educação". Contudo, nosso grupo possivelmente não teria condições de atender tantas turmas em função de compromissos profissionais. Temos seguido a filosofia de investir mais tempo na preparação de roteiro e posterior elaboração do relatório do que na sala de aula em si.

Bruno chegou ~16:00. Conversamos então os dois com a professora Vera e o Rafael. Rafael nos informou que o horário das 17:40 com o 1ºK mudou, foi antecipado, e a aula seria portanto concomitante com o 1ºB da professora Vera. Entendemos que não poderíamos reinvindicar o horário subsequente para trabalhar com o 1ºK, uma vez que não era nosso no início.

Rafael e Vera sugeriram realizarmos a experiência na próxima sexta, dia 17. Notamos interesse renovado nos alunos (1ºK principamente) em relação à Física por causa das experiências, pois, após uma sexta-feira na qual deixamos de atendê-los vieram nos "cobrar" a aula perdida.

Esperamos ser possível uma solução a contento.
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Nome do grupo (dupla ou trio): Fábio e Leonardo
Nome da escola: E.E. Andronico de Mello
Nome do professor (a): Rosane
Experiência: Corrente numa Solução Salina
Relatório:
Chegando ao colégio, diferentemente do último dia de aula de experimentos, não tivemos problemas para entrar no colégio e acessar o laboratório. Como chegamos meia hora antes do início da aula, tivemos muito tempo para organizar a sala, escrever conceitos e diagramas na lousa e separar o material. E dessa vez, todo o material estava em excelentes condições para a realização do experimento.
Como em toda de experimentos, eu e o Leonardo apresentamos os tópicos que seriam analisados na experiência. E durante a nossa explicação, ficamos um pouco surpresos ao percebermos que a maioria da sala já havia esquecido um conceito que fora apresentado dias antes pela professora da turma. Vale destacar que este experimento demandava um certo conhecimento em Química, o que não foi difícil apresentar aos alunos, já que felizmente havíamos feito tal disciplina no Instituto de Química.
Já durante a realização do experimento, vimos que os alunos apresentaram certo empenho para responder as respostas do roteiro. Todos os grupos pediam ajuda, porém, fazíamos eles pensarem sobre os conceitos para obter as respostas. Outro ponto positivo a ser destacado foi a constatação de que os alunos discutiam sobre suas respostas.
Ao fim do experimento, recolhemos os roteiros e nenhum deles estavam incompleto. E em relação às respostas, a maioria estava correta e não encontramos nenhum erro grave.
 Certamente, em termos de organização, apresentação dos conceitos e pela postura dos alunos que desenvolveram a experiência sem dificuldades, esse foi a nossa melhor experiência de estágio.
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Nome do grupo (dupla ou trio): Fabiano Aparecido Nunes nºusp: 5897104 e Felipe Leonardo Ferreira nºusp: 6452617
Nome da escola: Amorim Lima
Nome do professor (a): Marymar
Experiência: Relatório da Atividade 4 e Análise dos roteiros entregues pelos alunos
Relatório:

Fabiano Aparecido Nunes nºusp: 5897104

Felipe Leonardo Ferreira nºusp: 6452617

 

Relatório da Atividade 4 – Amorim Lima

 

A energia dos alimentos e a respiração

 

Na segunda-feira (6/06/ 2011) novamente a escola Amorim lima foi visitada. O objetivo nesse dia era realizar junto aos alunos do sétimo ano do ensino fundamental 2 o experimento número 4 intitulado energia dos alimentos e respiração.

A atividade consistia em acender três velas com tamanhos iguais para apagar duas delas com o método de retirada de uns dos elementos da combustão. No caso dessa experiência, foi retirado o comburente oxigênio por meio de uso de recipientes de vidro de tamanhos distintos e, consequentemente, com volumes distintos. A idéia era trabalhar a importância do oxigênio no processo de combustão e respiração, pois, afinal, em ambos ocorre a formação de gás carbônico após o consumo de oxigênio. 

Antes do início do experimento houve o mesmo contratempo da semana anterior: O kit do sétimo ano não havia sido entregue até então. Isso gerou momentos de grande tensão, pois, foi necessário improvisar pegando materiais de outros kits (como os da sexta série) para tornar viável a realização do experimento. Em linhas gerais, houve dificuldade de chegar ao objetivo central da experiência que necessitava comparar o consumo de oxigênio das velas com recipientes diferentes. Pois, não havia recipientes com volumes distintos para todos como também não havia tampas de garrafas de refrigerantes para fixação das velas visando a higiene mínima. A saída encontrada foi utilizar um recipiente de plástico, que servira para guardar as velas, como elemento chave de comparação do consumo de oxigênio com os outros recipientes. Como o volume de tal vasilhame era bem maior que os outros foi nítida a diferença de consumo e tempo que as velas demoravam para apagar.

Na realização do experimento as turmas foram divididas em grupos, divisão esta que já estava pré-estabelecida segundo normas do projeto político pedagógico do colégio. Os alunos receberam os kits e fomos acendendo as velas gradativamente por conta da existência de apenas um recipiente diferente.

Alguns alunos conheciam o efeito provocado pelo uso do copo na queima das velas. Entretanto, a maioria não sabia explicar com conceitos teóricos como isso ocorria e qual a sua relação com a respiração humana. A curiosidade gerada pelo apagar das velas em tempos diferentes foi classificada como “mágica” por alguns. Houve uma tentativa de desconstruir tais ideias miraculosas introduzindo os principais conceitos inerentes aos processos respiratórios e de combustão, o que provavelmente foi bem recebido pelas turmas.

A maior dificuldade dos participantes foi na redação dos roteiros. Muitos se sentem desestimulados em preencher o roteiro por motivos que ainda são desconhecidos para nós.

As turmas se mostraram bastantes interessadas na experiência e até os alunos mais “problemáticos” realizaram-na, pelo menos enquanto a atividade estava na parte empírica. Entretanto, é prudente fazer uma ressalva quanto a semente de uma postura individualista que surgiu. Um aluno, caracterizado por sua postura indisciplinar e desrespeitosa, tentou fazer todo o experimento sozinho. Como havia poucos materiais devido ao incidente de entrega, essa possibilidade fora descartada e o aluno foi orientado a juntar-se com outros colegas. Esse mesmo discente tentou guardar velas em seus bolsos; tentativa frustrada, pois, houve vigilância constante durante esse período.

A atividade foi o tempo todo bem visual de modo a tentar tornar o entendimento do conceito mais fácil e divertido. Inclusive houve um esforço por parte da professora Marymar para interdisciplinarizar os conceitos físicos com os da biologia, ao chamar a atenção para o fato de haver semelhanças com a respiração das folhas das plantas.

 

Análise dos Roteiros

Para uma melhor análise dos roteiros dos alunos, optamos por analisar o 1 e o 2 juntos, pois os conceitos envolvidos estão intimamente ligados (energia dos alimentos e tipos de alimentos), já os roteiros 3 e 4 têm suas análises individualizadas.

 

Correção: roteiros dos experimentos 1 e 2.

 

Segue um parecer da correção dos experimentos 1 e 2.

1) Energia dos alimentos

Bons roteiros: 10

Médios roteiros: 10

Ruins: 9

 

2) Tijolinhos dos alimentos

Bons roteiros: 8

 

Médios roteiros: 17

 

Ruins: 10

 

Critérios de correção: Os considerados bons são os que de alguma forma contém reflexão sobre os conceitos trabalhados nos experimento. Os médios são os que, em geral, não mostram que houve reflexão e limitam-se a apontar respostas certas e erradas tendo, muitas vezes, erros conceituais. Os ruins são os que não aceitaram a proposta de elaboração do roteiro, deixando muitos campos em branco ou até mesmo o roteiro como um todo. É importante ressaltar que não há uma tendência de desprezar as respostas com erros conceituais. Afinal, todas elas são coerentes com algum modelo ciêntífico aceito como paradigma outrora. Logo, no processo de construção do espírito científico é razoável perceber o que motivou os alunos a chegarem até tais conclusões e como fazê-los perceber seus pontos fracos e inconsistentes.

Parecer geral: Nota-se que muitos alunos deixaram de preencher os roteiros. Entre os que preencheram, há um índice razoável de cópias idênticas. Entre os que de fato refletiram sobre os conceitos inerentes aos experimentos, há boas conclusões e entendimentos sobre a relação calor-energia dos alimentos e composição básica dos mesmos. Nota-se que o conteúdo teórico trabalhado nas aulas da professora Marymar foi contributivo no entendimento de muitos conceitos.

  Muitos alunos não conseguiram associar o conceito de energia com o de calor. Para eles, não foi imediato a ideia de que o calor pode ser entendido como energia em trânsito. A conversão de energia "interna" dos alimentos em energia térmica talvez não tenha ficado evidente para muitos. Tal resultado sugere uma ênfase no processo de construção de tais elementos teóricos junto aos educandos. 

 

 

 

Correção dos roteiros do experimento 3

 

3) Fazendo um “mapa” dos alimentos

 

Bons roteiros: 15

Médios roteiros: 12

Ruins: 7

 

Esta atividade consistia basicamente na construção de gráficos; um relacionando os alimentos com as suas respectivas quantidades de proteínas, outro com a quantidade de gordura e um último com a quantidade de carboidrato.

Para identificar os gráficos de barras os alunos escolhiam uma cor para cada alimento, uma impressão que tivemos da sala foi que eles gostaram de utilizar os lápis-de- cores e a própria professora Marymar nos confirmou que os alunos daquela série tem uma certa preferência por atividades artísticas.

Antes de começar o experimento pensamos que os alunos teriam dificuldades com a questão da escala dos gráficos mudarem de um para outro, na própria sala de aula pudemos constatar que poucos alunos encontraram esse entrave, depois descobrimos que boa parte da turma já havia visto coordenadas cartesianas em matemática. Pelos roteiros entregues pelos alunos isso ficou muito claro, as escalas estavam certas em quase todos e as cores e modos de pintar eram dos mais diversos.

Colocamos questões de comparação dentre os três gráficos e todos que haviam desenhado corretamente responderam de forma correta; depois de concluídos os gráficos a resolução das questões se dava de modo muito visual, o trabalho maior foi realmente colocar os dados corretamente no papel quadriculado. Cada alimento estava representado por uma cor, a comparação entre os três desenhos acontecia de modo muito simples e direto.

Como de costume nos roteiros da própria escola, acrescentamos um item que indagava o que os alunos aprenderam com atividade realizada e para expressar os conhecimentos adquiridos na forma de um desenho, os alunos não gostam muito desse tipo de exercício, porém é interessante ver o que escrever e desenham sobre a experiência. Neste caso a atividade era mais teórica, o que a grande maioria respondeu foi uma descrição dos gráficos e os desenhos foram diversos, muitos esboçaram os alimentos, panelas com os alimentos dentro e uma chama embaixo (evocando a experiência 2).

De um modo geral essa foi a experiência em que a 7º série se saiu melhor de acordo com os critérios que definimos nos roteiros 1 e 2 acima.

 

Correção dos roteiros do experimento 4

 

4) A energia dos alimentos e a respiração

 

Bons roteiros: 8

 

Médios roteiros: 18

 

Ruins: 6

 

Está foi a última experiência realizada no primeiro semestre de 2011, uma impressão nossa, pelo menos nos dias de atividade de laboratório, é que a turma da 7º série como um todo nunca está totalmente completa, alguns alunos tem um índice de faltas muito alto por motivos que ainda não sabemos.

Nesta atividade, mais do que nas anteriores foi notado um número razoável de roteiros iguais que foram conceituados por nós como Médios, pois mesmo sendo cópias não haviam atingido o objetivo de forma completa. Poucos entregaram folhas em branco, pelo menos alguns itens sempre eram respondidos.

Por ser um experimento com velas e fogo, ele chamou bastante a atenção dos alunos, a classe demonstrou ter gostado bastante, apesar do improviso dos equipamentos ocasionado pelo extravio do kit original. Ao final de cada roteiro sempre alguns alunos perguntam sobre a próxima atividade, demonstrando algum interesse.

Como mencionado acima tivemos um pequeno problema com o aluno que queria fazer o experimento sozinho e levar as velas para casa, por se tratar de um aluno já com um longo histórico de indisciplina tivemos que ser mais ríspidos, pois ele se negava a entregar os objetos do kit. Contudo mesmo ele respondeu o roteiro, não em sua totalidade, mas de forma parcial.

De um modo geral a grande maioria constatou a diferença no tempo que as velas levaram para se apagar quando cobertas pelos recipientes de tamanhos diferentes, alguns já detinham conhecimento prévio sobre o fenômeno da combustão, contudo em todos os grupos nós explicamos os conceitos envolvidos e ao final da atividade reforçamos o conhecimento daquele dia com um dialogo reiterando os princípios.

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Nome do grupo (dupla ou trio): Daniel, Florindo e Stefan
Nome da escola: Andronico
Nome do professor (a): Vera
Experiência: Aceleração na Descida
Relatório: Quando chegamos à escola, tivemos problemas para entrar, pois parecia que o interfone da secretaria estava desligado, pois não fazia nenhum som. Junto conosco, estavam alguns alunos esperando para poder entrar na escola. Ao entrarmos, fomos falar com a professora Vera, pegamos a chave do laboratório e fomos arrumar as bancadas para o experimento. Quando os alunos chegaram, fizemos uma leitura prévia do roteiro, explicitando o que deveria ser feito. Ensinamos a utilizar o cronômetro, tendo em vista que muitos não sabia como operar e ler o instrumento. Após essa explicação inicial, salientamos que os grupos deveriam preencher dois roteiros para que pudéssemos lê-los depois. Ao longo do experimento, vimos alguns grupos interessados, e haviam dois grupos que não estavam muito interessados em fazer o experimento. Após pedirmos à eles, com algum custo, fizeram a atividade. Esta visita à escola, em nosso ponto de vista foi a melhor, pois a maior parte dos alunos já nos conhecia, e sabiam o que faríamos, por isso não houve tantos problemas.
Ao ler as respostas dadas, dei mais atenção à duas questões do roteiro: em uma delas os alunos são questionados no motivo de haver divergências entre os resultados obtidos pelos grupos, e na outra, o motivo da bolinha ter sua velocidade aumentada ao longo da descida. Nas respostas, vemos que os alunos tem respostas intuitivas, que nem sempre são "fisicamente corretas". Também podemos ver que alguns grupos sabiam explicar o que ocorre, mas não com os termos "corretos". Uma das coisas que mais nos surpreendeu foi um grupo ter listado motivos pelos quais havia divergência nos dados, e apontou o erro que pode ocorrer na leitura do cronômetro e no ponto de onde a bola é lançada. Outros grupos diziam que a aceleração é diferente para cada grupo e etc. Creio que isso deve ser melhor esclarecido quando os alunos começarem a ver o assunto nas aulas teóricas.
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Nome do grupo (dupla ou trio): Sergio, Sheila e William
Nome da escola: Daniel Pontes
Nome do professor (a): Luana
Experiência: Eletrólise, 1ª Lei da Termodinâmica
Relatório: Infelizmente não foi possível realizar nenhum experimento pois na 3ª feira, dia do experimento, faltou energia no bairro desde as 14 horas e não houve aulas no colégio nesse dia.

Encontrei a professora, a qual pediu para deixar os experimentos para ela fazer com os alunos na aula seguinte.

A professora Luana combinou de deixar os relatórios dos alunos, referentes às experiências anteriores, nas caixas com os materiais dos experimentos.
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Nome do grupo (dupla ou trio): Aline e Osvaldo
Nome da escola: Amorim Lima
Nome do professor (a):
Experiência: O que tem no nosso olho
Relatório:

Hoje nossas duas aulas foram totalmente diferentes.

Primeiro, quando chegamos, demoramos 20 minutos para conseguir abrir a sala que estava nosso material, pois ela estava trancada e ninguém achava a chave nem sabia com quem estava. Além disso, a professora Elis não foi. Então quando fomos para a sala, ainda tivemos que achar os alunos pela escola.
Durante a nossa explicação sobre como seria o experimento, os alunos não paravam de dar risada e zuavam o nome do Osvaldo. Enquanto ele explicava, os alunos ficavam falando: "O OValdo está falando..OValdo..hahaha...Ovaldo". Quase todos estavam rindo e não prestando atenção em nada. Até que em um certo momento da aula, a Aline brigou com eles, em especial com uma menina que não parava de rir e falar alto. A Aline falou que o nome dele não era Ovaldo e que ela (Aline) apostava que nem a menina, nem niguém, ia gostar se zuassem o nome dela/deles, então era para eles pararem e prestarem atenção na aula. Um pouco depois disso um menino falou que eles já sabiam o que estávamos ensinando, que aquela aula não prestaria para nada. Mas depois ficaram quietos e fizeram o roteiro e a experiência (mas sem muita animação). Como perdemos 30 minutos para começar a aula, deu tempo de terminarmos as experiências, mas não deu tempo deles terminarem de responder o roteiro.

Já a outra aula, foi o oposto. Eles entraram, foram nos abraçar e nos cumprimentar e sentaram cada um nos seus lugares. Os alunos representantes vieram perguntar o que eles podiam ajudar e encheram os potes de água para nós. Distribuímos os roteiros, todos pegaram e colocaram os nomes. Pedimos silêncio e na mesma hora ficaram quietos e olharam para nós.

Fizemos a introdução e explicamos um pouco sobre o assunto (olho, visão) e sobre a experiência. Eles fizeram perguntas sobre o que não tinham entendido e alguns até pediram explicação mais detalhada. Um deles deu o exemplo da lupa e pediu para que nós explicássemos porque ela aumentava de tamanho. Foi bem legal, nós ficamos contentes, pois eles prestaram mesmo atenção no que explicamos.

Durante a experiência eles fizeram tudo direitinho, alguns fizeram até mais do que precisava:

Exemplos:

1- Era para escrever uma palavra e olhar no vidro com água o que acontecia com a palavra (letras). Mas depois que eles fizeram, acharam interessante e então escreveram frases e desenharam, depois foram olhar novamente como ficava no vidro com água.

2- Era para olhar a vela através da câmara e ver a imagem que formava. Um menino teve uma idéia de olhar além da vela, o Sol, e todos os outros quiseram ver como ficou a imagem e depois queriam fazer a mesma coisa em tudo.

Todos fizeram os roteiros com entusiasmo e sem reclamar. No meio da aula, pedimos silêncio novamente e fomos na frente da lousa explicar mais um assunto (sobre o cristalino, índice de refração e o que representava o pote de água), quando terminamos de explicar, alguns alunos até bateram palmas. Falaram que a explicação foi muito boa.

Análise dos roteiros:

Em todo final de aula, nós sempre corrigimos os roteiros. Nosso método é o seguinte: Cada professor, estagiário (Aline, Osvaldo, Pedro e Elis) fica em um grupo e faz a experiência e o roteiro com eles. Ou seja, cada um fica com aproximadamente 5, 6 alunos. Ai conforme eles vão resolvendo as questões, eles nos mostram. E nós já corrigimos na hora e explicamos o que estava errado. Eles sempre escutam tudo e repetem o que seria o certo, mas as vezes (é raro, mas acontece) eles não mudam, não corrigem no roteiro.

Na aula de hoje queríamos ter falado com a Elis, pois nós não sabemos se ela faz isso (se ela corrige) com o grupo que ela fica. Pois se não só falta nós olharmos o do grupo dela.

Reparamos que praticamente todos estavam preenchidos. E a maioria com a resposta certa. Alguns alunos são bem objetivos nas respostas, escrevem pouco. Já outros, escrevem até mais do que foi perguntado, ocupam todas as linhas e os espaços em branco das folhas. Uma coisa que reparamos é que eles escrevem muito mal. A letra deles é praticamente ilegível e eles trocam bastante as letras, exemplo: b por c, t por b... e muitas outras.

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Nome do grupo (dupla ou trio): Anderson e Arthur
Nome da escola: Virgília
Nome do professor (a): Newton
Experiência: Máquinas termicas
Relatório:

Visitamos a escola na quarta feira, para realizarmos a experiencia sobre máquinas termicas com duas turmas do 2° ano. O experimento era de fácil  realização, porém tivemos um problema que foi ascender a lamparina, na oficina usamos um tipo de álcool que ascendeu facilmente, mas para escola foi mandado um álcool de uso doméstico que dificultou muito para ascender, os alunos gastaram muito fósforo  e quase não foi suficiente para as duas turmas. Tivemos que controlar o uso para essa segunda turma e também usar isqueiros dos próprios alunos. No mais a experiencia decorreu como se esperava, procuramos explicar na medida do possível a Física do experimento, já que são turmas numerosas e como nos demais experimentos notamos uma grande dificuldade para os alunos entenderem os fenômenos envolvidos devido a falta de conhecimento dos assuntos.

Relato geral sobre os 4 experimentos realizados

Como não foi combinado com o professor de se recolher os relatórios dos alunos, optamos por uma análise geral no momento em que eles elaboravam os relatórios no laboratório da escola. Em todos os quatro, notamos que eles não sabiam explicar ou não conseguiam entender o porque dos acontecimentos envolvidos nos experimentos antes de nossas explicações, falta uma base dos assuntos, ao questionarmos se eles já tinham vistos os assuntos como pressão, gases, correntes de convecção entre outros, eles afirmavem que não, o que dificultava na elaboração do relatório. Praticamente todas respostas eram fornecidas por nós, explicavamos o porque da fenômeno acontecido e eles escreviam susas respostas, poucos conseguiam ter uma autonomia sem ajuda da gente. 

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