Estudar uma série de manuscritos iluminados produzidos no Ocidente Medieval, visando analisar as diferentes funções e modos de funcionamento das imagens nestes manuscritos, ressaltando as relações entre texto e imagens, a exegese realizada pelas imagens e o trabalho do ornamental.

Esta disciplina é ministrada para unidades da USP fora da FFLCH (como por exemplo, Biociências e Química) e busca discutir o desenvolvimento histórico da respectiva ciência, inclusive suas controvérsias teóricas e práticas. Entre seus tópicos se incluem: a representação da natureza e o processo de formação do campo científico específico, bem como sua relação com o conhecimento em geral; as relações entre a ciência, técnica e tecnologia; formação e crise dos paradigmas científicos; institucionalização da ciência, ciência local e universal; relações entre ciência e religião, entre outras variáveis do processo histórico. Os temas podem ser discutidos em diversas épocas determinantes para a formação histórica do campo científico específico, inclusive no caso brasileiro.

Discutir temas de história das ciências, técnicas e tecnologias, inclusive idéias e instituições, em diversos períodos da história brasileira. Os tópicos escolhidos serão abordados dentro de uma perspectiva de interrelacionamento com a história social e econômica, bem como com a história da cultura, por meio de análises teóricas e historiográficas.

Apresentar as abordagens marxistas sobre a relação entre arte e sociedade. Sistematizar o debate sobre o específico cinematográfico e o “estatuto do cinema”. Introduzir os princípios e métodos da análise fílmica e suas relações com a pesquisa historiográfica. Analisar as relações entre conteúdo histórico e formas audiovisuais a partir do melodrama, do cinema moderno e do da comédia nacional popular.

I - OBJETIVOS: A Prof. Dr. Instván Jancsó

Título do Curso: Sociedade e poder na América portuguesa setecentista.
I - Objetivos
Trabalhar com os estudantes as múltiplas articulações políticas da vida social no universo colonial, centrando a análise nos desdobramentos das contradições aí engendradas. Com base nisso, buscar-se-á a configuração da trajetória de superação do Estado absolutista, e a construção, no interior da crise geral desta, das diversas alternativas de ordenamento político da sociedade e do Estado brasileiros.

I - OBJETIVOS: B - Profa. Dra. Eni de Mesquita Samara

TÍTULO - Economia e sociedade na Colônia

I. OBJETIVOS
O curso tem por objetivo analisar a sociedade e a economia do período colonial, com ênfase no século XVIII e primeiras décadas do XIX. A idéia é repensar esse momento histórico a partir das tendências recentes da historiografia brasileira e do trabalho de pesquisa com fontes documentais.

I - OBJETIVOS: C - Prof. Dr. Pedro L. Puntoni
NO ÍNTIMO DOS SERTÕES: A OCIDENTALIZAÇÃO DA EMPRESA COLONIAL

I. OBJETIVOS
O objetivo deste curso é discutir algumas questões clássicas da história da América portuguesa. Partindo da análise da sociedade escravista colonial, pretende-se abordar de maneira sistemática a dinâmica social e política dos séculos XVII e XVIII, quando se intensifica o processo de ocidentalização da empresa colonial. As aulas expositivas procurarão estimular a reflexão sobre os problemas históricos e sobre o conhecimento historiográfico; os seminários exercitarão os alunos na leitura, compreensão e crítica de documentos. Pretende-se, desta maneira, estimular pesquisas sobre o mundo colonial português.

II - CONTEÚDO:A
1 - O problema e a historiografia
2 - A América Portuguesa do Século XVIII - o todo e as partes
3 - Sociedade colonial: o rural e o urbano
4 - Sociedade colonial: contradições, tensões, conflitos
5 - A violência como elemento constitutivo e coesivo do sistema social: o escravismo.
6 - A organização do poder: centro e periferias
7 - A sedições: sintomas da crise geral do sistema imperial
8- As sedições como elaboração de alternativas para a crise do Estado.
9- O colapso do Antigo Regime: permanência e mudança na construção do Estado nacional brasileiro.
10- Conclusões
II - CONTEÚDO:B

1. A historiografia da Colônia: tendências, olhares e recortes;
2. A pesquisa sobre o período colonial: fontes, tipos de documentação e técnicas de análise;
3. Patriarcalismo, escravidão e organização social na Colônia;
4. Relações de poder, alianças e estratégias familiares;
5. Economias agrícolas, posse de escravos e homens livres no mundo colonial;
6. Economia mineradora: sistemas de trabalho, estrutura social e vida urbana;
7. Controle social, moralidades e ritos do cotidiano;
8. A crise do sistema colonial: diversificação econômica - reconfiguração territorial e mudanças sociais e políticas.

II - CONTEÚDO:C

1. A ocidentalização da empresa colonial
2. A pecuária e os caminhos do sertão
3. As missões no sertão: religião e império
4. A Guerra dos Bárbaros: política indigenista
5. A Guerra dos Palmares: escravidão e resistência
6. Metais e pedras preciosas: a descoberta das minas
7. Impactos da economia mineradora na sociedade colonial
8. O barroco mineiro: vida urbana e cultura nas Minas Gerais
9. As tensões sociais: revoltas anti-fiscais, rebeliões e nativismo
10. As lutas no sul do Brasil: redefinindo Tordesilhas
11. No signo de Pombal: monarquia ilustrada e reforma
12. A crise do antigo sistema colonial: caminhos para a independência

Caros leitores virtuais,

o curso "Ensino de História", aqui presente, corresponde ao conteúdo, aos textos e ao programa oferecido presencialmente como disciplina do Departamento de História da Faculdade de Filosofia da USP.

Alunos e alunas regularmente matriculados e visitantes tem acesso aos mesmos documentos e reflexões. Diferem apenas no acesso aos foruns e recursos de interatividade, restritos aos matriculados.

Os objetivos, eixos temáticos e calendário das aulas estão à disposição no documento "Programa do Curso" no início da página de abertura. Caso queriam entrar em contato comigo, meu email é lemadmauricio@gmail.com

Agora, aos alunos e alunas, em especial, reitero que este espaço é efetivamente uma ferramenta que pode aprofundar, complementar e transformar a relação que teremos presencialmente neste segundo semestre de 2010. Então, sintam-se a vontade para explorar recursos para ampliar nossa comunicação.

E que não haja dúvida: convido a todos para um esforço coletivo em torno dos temas e problemas da Educação brasileira e do Ensino de História, com um único e simples propósito: produzir conhecimento crítico capaz de interpretar nossos impasses e contribuir para a construção de uma escola capaz de incluir os "condenados da terra" e os "esfarrapados do mundo".

Saudações Fraternas,
Maurício Cardoso.