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Logotipo do curso


  • Considerações iniciais

    Olá. Seja bem vindo(a) ao curso de LaTeX oferecido pela Coordenadoria de Tecnologia da Informação (CTI) e desenvolvido pelo Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada (CEPA). Este conteúdo é distribuido segundo a licença Creative Commons 2.5 do Brasil: atribuição/uso não-comercial/ redistribuição segundo a mesma licença.

    Você está prestes a conhecer um mundo novo, que muitos de nós sequer vislumbra existir (não, isto não é uma frase de impacto; é verdade). No entanto, conscientizar-se dele não é uma tarefa simples: exigirá esforço de sua parte. Para auxiliar-lhe nisso, o curso é fundamentalmente prático. Mas não deixe de fazer os exercícios e de rever as aulas ou você terá dificuldades para acompanhar o curso.

    Mas antes de começarmos, solicitamos que você responda a uma pesquisa anônima. Ela contém algumas poucas perguntas que podem nos ajudar, no presente, a melhorar a apresentação do conteúdo, e no futuro, a aprimorar o curso. Você não é obrigado a respondê-la, mas se escolher fazê-lo, pedimos que o faça diligentemente.

    Depois disso, leia as informações abaixo (releia-as ao longo do curso), tomando o cuidado de não "perder-se" nos links, ao menos por enquanto (se você encontrar algum link quebrado, informe-nos, por favor).

  • O professor: Dr. Ivan Ramos Pagnossin
    A tutora: Juliana Giordano
    Designer instrucional: Dr. Marcelo Alves
  • Licença Recurso

  • Cronograma e avaliação

    Veja no arquivo abaixo o cronograma pretendido do curso e os quesitos para a obtenção do certificado de conclusão e aprovação.

  • Cronograma e avaliação Documento PDF

  • Recursos deste ambiente de aprendizagem (moodle)

    Esta página que você vê é gerida pelo moodle, um sistema de gerenciamento de cursos à distância baseado na filosofia de aprendizado sócio-construtivista. Isto significa que a sua participação nas atividades do curso é fundamental, especialmente nos fóruns e wikis.

    Mas este não é um curso à distância. Embora ele esteja sendo desenvolvido com este objetivo em vista, no momento trata-se de um curso híbrido: baseado em aulas presenciais com suporte, recursos, atividades e - eventualmente - aulas à distância.

    Assim, a função do moodle é prover um ambiente de interação à distância entre os alunos, professores e tutores através de recursos como wikis, fóruns e chats. Será também através do moodle que você fará os exercícios e terá acesso às suas notas e aos arquivos e tutoriais de cada aula.

    O primeiro recurso que você deve conhecer é o fórum Conversa de TeXstarter. Utilize-o para apresentar suas dúvidas aos professores, tutores e colegas; e também para responder ou discutir as questões deles. Este é o nosso principal mecanismo de interação e está disponível ininterruptamente. Portanto, use-o! E aqui cabe um apelo: evite enviar suas dúvidas aos tutores e professores através de e-mail pois, neste caso, os seus colegas não têm a oportunidade de beneficiar-se delas ou de discutí-las, o que é fundamental para a construção do conhecimento.

    Ao matricular-se no curso, você passa a receber as atualizações deste fórum por e-mail. Embora você possa cancelar este serviço, recomendamos que não o faça enquanto o curso estiver em andamento.


  • Conversa de TeXstarter Fórum

  • Outro recurso útil são os glossários; três ao todo: o geral, o de comandos e o de erros e avisos. No primeiro você encontrará explicações sobre os termos particulares do (La)TeX e do curso. O glossário de comandos fornece explicações suscintas sobre o comando procurado. Finalmente, o glossário de erros e avisos dá informações extras acerca das mensagens de erros e avisos que o LaTeX eventualmente fornece quando você transforma seu arquivo LaTeX no documento final.

    Todos esses dicionários estão em constante atualização e contamos com o seu auxílio para melhorá-los, adicionando neles os termos que você procurou mas não encontrou (você não precisa explicá-los, mas sim apenas cadastrá-los no glossário para que possamos fornecer a explicação correspondente tão logo quanto possível). Aliás, o glossário de erros e avisos é um caso à parte: ele será preenchido pelos TeXstarters (ie, por você!), à medida que eles enfrentarem esses erros e avisos.

  • Glossário geral
  • Glossário de comandos
  • Glossário de erros e avisos

  • O fórum TeXnews é destinado às notícias sobre o curso, como atividades extras ou à distância, aulas canceladas, recados etc (o calendário do curso, disponível na lateral da página, também é de grande valia neste sentido). Informações novas sobre o LaTeX também aparecerão aqui.

    Ao matricular-se no curso, você passa a receber as atualizações deste fórum por e-mail. Embora você possa cancelar este serviço, recomendamos que não o faça enquanto o curso estiver em andamento.

  • TeXnews Fórum

  • O fórum de curiosidades e dicas dispensa muitos comentários: ele traz informações que não necessariamente estão relacionadas com o desenvolvimento do curso. E você também pode participar: sabe de alguma informação ou ferramenta que pode interessar a todos nós, usuários de LaTeX? Compartilhe-a aqui.

    Finalmente, o fórum de dúvidas técnicas é destinado às questões que não têm a ver com a linguagem LaTeX. Por exemplo, problemas com o moodle, de instalação do LaTeX ou de pacotes são pertinenetes a este fórum. Caso você fique em dúvida sobre onde colocar a sua pergunta, faça-o onde achar mais pertinente. E não se preocupe com isso.

  • Curiosidades e dicas sobre o TeX/LaTeX Fórum
  • Dúvidas técnicas (moodle, Internet, etc) Fórum

  • Referências bibliográficas e ajuda

    Você verá ao longo do curso que o LaTeX é uma ferramenta bastante extensa. Por conta disso, ter referências à mão e saber onde buscar ajuda e informações mais especializadas é tão importante quanto o básico. Leia atentamente o tópico Referências bibliográficas e ajuda, logo abaixo.

  • Referências bibliográficas e ajuda Recurso

  • Para a posteridade...

    Depois que você terminar o curso, dedique algum tempo para escrever um breve depoimento com as suas dicas para os futuros TeXstarters. A sua participação é fundamental... Imagine-se no lugar de quem está começando agora. O que você gostaria de saber?

  • Depoimentos dos TeXstarters Fórum
  • Álbum de fotos das turmas anteriores Arquivo
 
1
Introdução
"Free your mind, Neo" - Morpheus

Objetivos: (i) história do LaTeX, (ii) suas vantagens e desvantagens, (iii) a estrutura de um arquivo LaTeX, (iv) o processo de produção de um documento a partir dele e (v) a instalação de uma distribuição.


  • Apresentação

    De um modo geral, o conteúdo de cada aula é resumido numa apresentação em pdf, que fica disponível para download. Reveja-a quando necessário. Há também uma versão para impressão (você realmente precisa?).

  • Tópico 1: introdução Documento PDF
  • Tópico 1: introdução (p/ imprimir) Documento PDF
  • Depois da aula, dedique uns vinte minutos para ler este artigo e as seções 1.1, 1.2.1 a 1.2.3 e 1.4 do livro Introdução ao LaTeX.

  • Atividades orientadas

    Outro recurso que você encontrará com frequência são os arquivos de atividades orientadas, especialmente importantes nas aulas presenciais. Use-os para não perder tempo digitando, mas procure reproduzí-los com calma. Leia-os (há instruções adicionais neles) e compare-os com os documentos de saída (dvi, ps ou pdf). Esses arquivos estão compactados no formato zip, que pode ser descompactado através de vários softwares como o 7zip (gratuito). Mas atenção: você deve salvar o arquivo em seu computador antes de descompactá-lo e abrí-lo. Caso contrário, você poderá não ter permissão de editar o arquivo.

  • Arquivo da atividade orientada (tópico 1) Arquivo ZIP
  • Tutorial da atividade orientada (tópico 1) Arquivo

  • Instalação do LaTeX

    Para que você possa efetivamente aprender a utilizar o LaTeX, você deve praticar (no seu rítmo), e isto requer uma distribuição LaTeX instalada em seu computador pessoal. Esta é a sua primeira tarefa: utilize o CD que você recebeu para instalar o MikTeX, seguindo as instruções do tutorial abaixo (caso o seu CD não esteja funcionando, você pode baixar os aplicativos necessários aqui).

  • Tutorial de instalação do LaTeX no Windows Arquivo

  • Exercícios do nível básico

    Os exercícios do nível básico são fundamentais neste curso: faça-os, de preferência antes da próxima aula. No começo do curso você encontrará mais questões teóricas, mas à medida que aprendemos mais e mais sobre o LaTeX, essas questões darão lugar a exercícios práticos. Obviamente, essas tarefas precisarã dos conceitos. Portanto, não deixe de fazê-los.

  • Lição sobre a instalação (nível básico)
  • Exercícios conceituais (nível básico) Questionário
  • Exercícios do nível complementar

    As atividades do nível complementar têm o intuito de lhe passar informações e desafios extras sobre o assunto desenvolvido. Mas atenção, faça-os apenas se você já tiver terminado os do nível básico.
  • Exercícios conceituais (nível complementar) Questionário
Mostrar só o tópico 1
2
Os primeiros passos
ou ainda: aprendendo a conversar com o LaTeX

Objetivos: as 5 regras básicas do LaTeX, caracteres especiais e comandos (control sequences).

  • Neste tópico veremos como o LaTeX "enxerga" o seu arquivo de instruções (extensão tex). São basicamente cinco regras com as quais você deve familizarizar-se. Você já sabe que o que você digita nesses arquivos são instruções que o LaTeX interpreta e, obedecendo-as, produz um documento DVI, PS ou PDF. Assim, quando você digita a letra "a" o LaTeX sabe que deve escrevê-la no documento final, o mesmo para a letra "b", "c" etc. No entanto, alguns caracteres, menos utilizados num texto normal, têm significados distintos. Um exemplo que você já conhece é a barra invertida (\), que marca o início de um comando. E por falar em comandos, veremos quais tipos de comandos existem, suas particularidades e como atribuir-lhes argumentos.

    Acompanhe a aula com a apresentação abaixo e, depois, refaça todos os exercícios e atividades sozinho, com calma e no seu rítmo. Lembre-se de que você tem o fórum Conversa de TeXstarter à sua disposição para sanar dúvidas.
  • Tópico 2: os primeiros passos Documento PDF
  • Tópico 2: os primeiros passos (p/ imprimir) Documento PDF
  • Leitura complementar: seções 1.3.1 a 1.3.4 do Introdução ao LaTeX.

  • A primeira atividade orientada desta aula é configurar os perfís de compilação (output profiles) do TeXnicCenter, de modo que você possa utilizá-lo para escrever seus arquivos de extensão tex. Utilize o tutorial abaixo para orientar-se em casa ao reproduzir esta atividade, o que deve ser feito antes de qualquer outra (caso contrário você não conseguirá compilar seus arquivos de instruções). E lembre-se: se precisar, vá até o fórum de dúvidas técnicas.
  • Tutorial de configuração e uso básico do TeXnicCenter Arquivo
  • Outros editores integrados (IDE) ao LaTeX Recurso

  • Depois de configurar seu TeXnicCenter para trabalhar com o MikTeX, baixe os arquivos das atividades em sala (não se esqueça de salvá-los antes de abrí-los), compile-os e compare com os arquivos de saída. Leia também os comentários, que costumam trazer informações adicionais. Experimente também alternar entre os diversos perfís de compilação do TeXnicCenter (output profiles) para gerar arquivos dvi, ps e pdf.
  • Arquivos das atividades orientadas (tópico 2) Arquivo ZIP
  • Reveja também as cinco regras básicas do arquivo de instruções no tutorial abaixo. Elas são muito importantes porque estarão presentes pelo resto do curso e em todos os seus arquivos LaTeX.
  • Tutorial das 5 regras básicas Arquivo

  • Exercícios (nível básico)

    Como no tópico anterior, aqui também você tem algumas questões conceituais para responder (não deixe de fazê-lo). Mas temos duas novidades: a primeira é uma tarefa individual, onde você deverá produzir um documento LaTeX usando o que você aprendeu até agora. Não se preocupe com questões de formatção como tamanho da fonte, distâncias entre parágrafos etc. Procure apenas por em prática o que você aprendeu numa situação real.

    A segunda novidade é uma tarefa conjunta: trata-se de um wiki, uma página web que você e seus colegas podem editar à vontade. Sua tarefa é procurar algum ambiente e explicar, ali, o que ele faz (não precisa ser detalhado). Ah! Não vale repetir ambiente!
  • Exercícios conceituais (nível básico) Questionário
  • Tarefa individual (nível básico)
Mostrar só o tópico 2
3
Fontes I: as famílias Computer Modern

Objetivos: pacotes; acentuação normal de caracteres no arquivo de instruções; codificações de entrada e de saída; classificação de fontes segundo o New Font Selection Scheme (NFSS); as famílias Computer Modern e os comandos para acessá-las; separação silábica.

  • Nesta aula veremos como importar recursos adicionais para o nosso documento: os pacotes. E começaremos por aprender a acentuar as palavras no arquivo de instruções da maneira como estamos habituados, isto é, sem utilizar a acentuação padrão do LaTeX (comandos como \~ e \^). Isto envolve algum contato com a questão técnica da codificação de caracteres e fontes, também conhecida como encoding. E embora isto esteja um pouco além dos interesses do usuário do LaTeX, você precisa ter ao menos algumas poucas informações a respeito.

    Veremos também como as fontes utilizadas no documento final são classificadas no LaTeX, um esquema chamado de New Font Selection Scheme (NFSS) e cujo conhecimento é necessário para acessarmos outras fontes. Em seguida, veremos as fontes-padrão do LaTeX, chamadas de Computer Modern, e como acessá-las. Essas fontes foram produzidas junto com o TeX e, a menos que você requisite outra, são elas que aparecem no seu documento (obs.: elas não são iguais à Times New Roman).

    Outro sub-tópico interessante é a separação silábica nativa do TeX, onde novamente a codificação tem um papel fundamental.

    Implicitamente, todo este conhecimento será utilizado na próxima aula para desenvolver os conceitos de grupo e escopo, fundamentais não só no LaTeX, mas em qualquer linguagem de programação.

  • Tópico 3: fontes I Documento PDF
  • Tópico 3: fontes I (p/ imprimir) Documento PDF
  • Arquivos das atividades orientadas (tópico 3) Arquivo ZIP
  • Parte do preciosismo do TeX para com o documento final passa pela separação silábica: quando aumentar ou reduzir o espaço entre as palavras de uma linha não provê uma solução aceitável (como aquelas linhas com duas palavras e espaços imensos no Word), e quando não é possível escolher outro local de quebra para a linha, o LaTeX lança mão da separação silábica (é... aquela que apredemos no ensino fundamental e nunca mais usamos). Mas para fazer isso adequadamente a sua distribuição deve estar configurada para isso. Veja no link abaixo como fazer isso.
  • Configurando a separação silábica no MiKTeX Recurso
  • O sub-tópico mais complexo desta aula é, sem dúvida, as codificações de entrada e saída. Se você se interessou pelo assunto, leia este artigo. Se não, vale uma regra prática: ao escrever seus arquivos LaTeX no Windows, utilize o pacote inputenc com a opção ansinew ou latin1 (ie, \usepackage[ansinew]{inputenc}); quando no Linux, utilize a opção utf8; e no Mac OS utilize applemac. Quanto ao pacote fontenc, utilize a codificação de saída T1 (\usepackage[T1]{fontenc}). E nunca se esqueça da diferença entre esses dois pacotes.

  • Exercícios (nível básico)

    Há bastante questões conceituais neste tópico, mas não deixe de respondê-las. A partir do próximo tópico as tarefas serão mais práticas e você começará a colocar a mão na massa para valer... a produzir seus próprios documentos. Mas para fazer isso mais fácil e efetivamente, os conceitos são imprescindíveis.
  • Exercícios conceituais - pacotes (nível básico) Questionário
  • Exercícios conceituais - fontes (nível básico) Questionário
  • Exercícios conceituais - separação silábica (nível básico) Questionário
  • Tarefa individual - tópico 3 (nível básico)

  • Atividades (nível complementar)

    Embora as fontes das famílias Computer Modern sejam o padrão em documentos LaTeX e, por isso, as mais utilizadas, existem muitas outras fontes disponíveis para o LaTeX. Por exemplo, veja este catálogo de fontes mantido pelo TeX Users Group da Inglaterra. Veja ainda esta lista de fontes que fazem parte da distribuição TeX Live 2008.

    Para utilizar essas fontes você precisa conhecer o New Font Selection Scheme (NFSS), o que nós começamos a fazer nesta aula. Mas algumas fontes você pode acessar muito facilmente, bastando apenas carregar o pacote apropriado: baixe os arquivos das atividades orientadas abaixo, compile-os e siga suas instruções.
  • Arquivos das atividades complementares (tópico 3) Arquivo ZIP
Mostrar só o tópico 3
4
Grupos e escopo de comandos
"Planejamento apropriado evita desempenho ruim" - Autor desconhecido

Objetivos: os conceitos de grupo e escopo de comandos no LaTeX e suas aplicações; controle sobre a ação de comandos ordinários, ambientes e declarações.

  • No LaTeX, as chaves têm a função de definir grupos de elementos num arquivo de instruções (extensão tex), sejam eles simples caracteres, outros comandos ou entes mais complexos (como caixas e colas). É através deste recurso que controlamos a extensão da ação de um comando, isto é, o escopo deste comando.

    Por exemplo, a instrução \emph{texto} cria um grupo contendo os caracteres t, e, x, t e o e passa-o como argumento para o comando \emph. Como resultado, enfatizamos a palavra texto: o escopo de \emph é o seu argumento, que no caso é o grupo texto. Sem as chaves, apenas a letra t formaria o argumento de \emph, isto é, o escopo do comando limitar-se-ia à letra t.

    A importância desses dois conceitos é fundamental, portanto. De fato, todo e qualquer documento produzido com o LaTeX requer a aplicação deles, consciente ou inconscientemente. Com efeito, não é possível escrever documentos bem elaborados sem dominar os conceitos de grupo e escopo!

    Em geral, no caso de comandos ordinários e ambientes o grupo e o escopo coincidem, o que simplifica o entendimento e a aplicação deles. Veja, no caso dos comandos ordinários o escopo é o grupo passado como argumento. No caso dos ambientes, o grupo e o escopo são delimitados pelos \begin e \end.

    O problema reside nas declarações, cujo escopo é tudo aquilo que as sucede, até o final do grupo ao qual fazem parte. Por exemplo, a declaração \em tem a mesma função do comando ordinário \emph. Assim, na instrução "{texto \em texto} texto" (sem as aspas), apenas o segundo "texto" apareceria destacado, pois é ele que está no escopo dele. O primeiro "texto" está num grupo ao qual também pertence \em, mas ele não é afetado pois ocorre antes do comando (lembre-se: declarações afetam o que as sucedem). Por outro lado, o último "texto" também não é destacado por que está fora do grupo definido pelas chaves.
  • Tópico 4: grupos e escopo de comandos Documento PDF
  • Tópico 4: grupos e escopo de comandos (p/ imprimir) Documento PDF
  • Arquivos das atividades orientadas (tópico 4) Arquivo ZIP
  • Para fixar os conceitos, comece pelos questionários e, depois, faça a tarefa individual. Nela você será solicitado a produzir um documento com formato específico. É muito importante que você faça esses exercícios para familiarizar-se com os diversos comandos de seleção de fontes, tamanhos, cores e alinhamento de texto, além de exercitar os conceitos de grupo e escopo, que lhes serão indispensáveis daqui para frente. Não deixe para amanhã: se você não tem dedicado tempo para os exercícios, essa é a hora!
  • Exercícios conceituais - grupos e escopo (nível básico) Questionário
  • Tarefa individual - tópico 4 (nível básico)
  • Num dos exercícios da tarefa individual acima você utilizará a crônica "O quase", de Luís Fernando Veríssimo. Se não quiser despender tempo digitando, clique no link abaixo para acessar o texto e copie-o para o seu arquivo LaTeX.
  • O quase, de Luís Fernando Veríssimo Recurso
Mostrar só o tópico 4
5
Expressões matemáticas I

Objetivos: o modo matemático, suas regras e sua integração com o modo parágrafo; estilos de exibição e de texto; fontes de texto vs. fontes matemáticas; operações básicas e outros símbolos (derivadas, integrais, somatórios, etc); o controle apropriado de delimitadores; inserção de texto no modo matemático e a seleção básica de fontes do modo matemático; hábitos bons e ruins.

  • A capacidade de produzir expressões matemáticas de altíssima qualidade e de integrá-las ao texto ao seu redor, aliada à agilidade com que isto pode ser feito, é sem sombra de dúvida a característica mais conhecida do TeX e do LaTeX. E não é para menos: ainda hoje, após trinta anos da invenção do TeX, não existe nenhum software que produza resultados sequer similares., seja para impressão, seja para exibição no monitor. Nesta aula aplicaremos os conceitos e comandos das aulas anteriores para começar a produzir expressões arbitrariamente complexas.
  • Tópico 5: expressões matemáticas I Documento PDF
  • Tópico 5: expressões matemáticas I (p/ imprimir) Documento PDF
  • Leitura complementar: após a aula, leia as seções 3.1 a 3.3 do Introdução ao LaTeX e procure reproduzir os exemplos apresentados.
  • Arquivos das atividades orientadas (tópico 5) Arquivo ZIP

  • Exercícios (nível básico)

    Para a sua felicidade, esta aula não tem um questionário de conceitos. Em compensação, há duas tarefas individuais. As técnicas que ela desenvolve valem para qualquer expressão que você construir, desde a mais simples até a mais complexa. Portanto, procure aprendê-las bem. E lembre-se sempre: construa suas expressões aos poucos, verificando (compilando) cada passo.
  • Tarefa individual - tópico 5/série 1 (nível básico)
  • Tarefa individual - tópico 5/série 2 (nível básico)
  • Tarefa conjunta - tópico 5 (nível básico) Fórum

  • Atividades/Exercícios (nível complementar)

    Como você pode perceber na aula e nas tarefas individuais, a produção de expressões arbitrariamente complexas não passa de um processo de combinação de símbolos (ou comandos) segundo as três regras do modo matemático mais a noção de grupos e escopos. Há ainda outros tipos de construções, que veremos mais a frente, como matrizes e expressões que ocupam mais de uma linha, mas você já pode ter uma noção de como isso funciona na atividade/tarefa complementar abaixo. Além disso, um recurso que você certamente considerará útil desde já é esta lista de símbolos. Mantenha-a sempre acessível (inclusive para fazer a tarefa complementar).
  • Atividade/tarefa individual - tópico 5 (nível complementar)
Mostrar só o tópico 5
6

Comprimentos e comprimentos elásticos

Objetivos: representação de comprimentos no LaTeX e as unidades permitidas; comprimentos elásticos (cola); espaços horizontais e verticais; alteração e definição de comprimentos; os comprimentos característicos de um documento.

  • Toda a estrutura interna do TeX e do LaTeX pode ser acessada pelo usuário através de um sem-número de parâmetros. Dentre eles, diversas dimensões como a distância entre linhas, entre parágrafos, margens e muitos, muitos outros. Além disso, o conceito de comprimento elástico (no LaTeX) ou cola (no TeX), que está no cerne do algorítmo utilizado para otimizar a distribuição das letras na página, expande enormemente os horizontes do usuário sobre as possibilidades desses softwares. As idéias são simples e, no entanto, muito poderosas.
  • Tópico 6: comprimentos Documento PDF
  • Tópico 6: comprimentos (p/ imprimir) Documento PDF
  • Arquivos das atividades orientadas (tópico 6) Arquivo ZIP
  • Leitura complementar: leia a seção 6.3 do Introdução ao LaTeX, que explica como manipular comprimentos no LaTeX.

  • Exercícios conceituais (nível básico)

    Tudo bem, você terá uma folga: neste tópico peço apenas que você responda algumas perguntas conceituais. É bem menos trabalhoso que as tarefas, mas tão importantes quanto. Nós utilizaremos esses conceitos a partir da próxima aula. Portanto, não deixe para depois!
  • Exercícios conceituais - tópico 6 (nível básico) Questionário

  • Atividades (nível complementar)

    Esta atividade é bastante instrutiva, mas você só se beneficiará dela se assimilar os conceitos deste tópico. Não há uma tarefa associada para fazer... é lazer apenas! Se é que se pode dizer isso.
  • Arquivos das atividades complementares (tópico 6) Arquivo ZIP
Mostrar só o tópico 6
7

Comandos personalizados, listas e contadores

Enfim, a maioridade!

Objetivos: as listas-padrão do LaTeX (ambientes itemize, enumerate e description), de referências bibliográficas (thebibliography) e listas genéricas (list); contadores e o mecanismo interno das referências-cruzadas; comandos e ambientes personalizados e a sua importância para a organização lógica do documento.

  • O LaTeX torna muito simples a confecção de listas ao assumir a responsabilidade de formatá-las (ao autor cabe apenas prover o conteúdo, como de praxe). Existem quatro listas pré-definidas, incluindo uma de referências bibliográficas, mas o autor pode definir a(s) sua(s) própria(s). É o que veremos nesta aula. Mais importante do que isto é que, neste intento, depararemo-nos com o conceito de contadores: a base para o mecanismo das referências-cruzadas (no LaTeX ou em qualquer outra ferramenta que as tenham). Ainda mais genericamente, veremos como o autor pode definir seus próprios comandos ou redefinir aqueles que já existem. E esta é, seguramente, uma das habilidades que separará as crianças dos adultos...

    obs.: esta aula não tem um arquivo de apresentação.
  • Arquivos das atividades orientadas (tópico 7) Arquivo ZIP
  • Comprimentos parametrizados do ambiente list Documento PDF
  • Leitura: seção 6.1 do Introdução ao LaTeX, seções 10.1, 10.3.1 a 10.3.4 e 10.4 do Guide to LaTeX e/ou o apêndice A.1 do LaTeX Companion. Leitura (nível complementar): seção 10.3.5 e 10.5 do Guide to LaTeX.

  • Exercícios (nível básico)

    Na tarefa (em grupo) deste tópico você irá praticar a criação de seus próprios comandos, o que é de importância fundamental no LaTeX. Elimine todas as suas dúvidas pois saber criar seus próprios comandos pode ser a diferença entre valer a pena ou não usar o LaTeX!

    Outra habilidade que você deve desenvover é a de buscar informações sobre um determinado pacote e de aplicá-las no seu documento LaTeX. É isto que você fará num dos exercícios desta tarefa. Monte um grupo de 2 ou 3 TeXstarters para resolver os problemas propostos.

    dica 1: releia a seção "referências bibliográficas sobre o LaTeX" das considerações iniciais.
    dica 2: quando você começar a não entender o que diz o manual do pacote indicado, é porque você já leu o que precisava! piscando
  • Tarefa em grupo - tópico 7 (nível básico)

  • Atividades (nível complementar)

    Em algumas situações você verá que as listas-padrão do LaTeX (itemize, enumerate e description) introduzem espaço demais entre os itens. Para você contornar isso é possível criar suas próprias listas, como vimos. Mas há um recurso adicional muito útil: o pacote paralist. Ele define três listas similares àquelas que vimos, mas com espaços menores. Experimente este pacote nesta atividade.
  • Arquivos das atividades complementares (tópico 7) Arquivo ZIP
Mostrar só o tópico 7
Tópico atual8

Caixas

Os "átomos" de um documento LaTeX

Objetivos: caixas e suas utilidades; caixas personalizadas (caixas LR, de parágrafo e réguas), reutilização, medidas e manipulações delas.

  • No TeX/LaTeX, caixas são simplesmente retângulos que representam a área ocupada por elementos do texto como letras, tabelas, figuras, etc. O TeX não reconhece a diferença entre os caracteres "x" e "p", por exemplo. Ele apenas sabe que eles têm dimensões diferentes; eles têm caixas diferentes.

    Assim, toda a distribuição de material na página é feita com base nessas caixas. Mais que isso: caixas, colas e espaços são os ingredientes principais de qualquer documento TeX/LaTeX. A compreensão dessas idéias, portanto, permite ao autor manusear e organizar melhor o conteúdo, além de lhe permitir entender porque o TeX/LaTeX não faz o que eu quero(?).

    Se esta fosse toda a história já seria bom. Mas há mais: o autor pode manipular as propriedades das caixas ao ponto de dissociá-la completamente do seu conteúdo. Neste ponto as possibilidades tornam-se ilimitadas...
  • Tópico 8: caixas Documento PDF
  • Tópico 8: caixas (p/ imprimir) Documento PDF
  • Arquivos das atividades orientadas (tópico 8) Arquivo ZIP
  • Leitura complementar: leia a seção 6.6 do Introdução ao LaTeX, que explica como criar suas próprias caixas LR, de parágrafo e linhas.

  • Exercícios (nível básico)

    A lista de tarefas deste tópico você recebeu em sala. Parte dela deve ser respondida diretamente na folha e devolvida ao professor até o dia 29 de maio. A outra parte você deve responder num arquivo LaTeX e enviá-lo pelo moodle, também até o dia 29.
  • Tarefa individual - tópico 8 (nível básico)

  • Atividades (nível complementar)

    Nos dois links abaixo você poderá baixar o artigo caixas e mais caixas, que discute algumas das idéias já tratadas neste tópico e explica passo a passo como é que o efeito de reflexão do exercício 6 da tarefa. A versão com animação só funciona em Adobe Reader versão 6 ou mais recente.
  • Artigo: caixas e mais caixas (c/animação) Documento PDF
  • Artigo: caixas e mais caixas (s/ animação) Documento PDF
Mostrar só o tópico 8
9
Figuras externas

Objetivos: importação e manipulação de figuras eps, pdf, jpg e png num documento LaTeX; o problema das figuras flutuantes, figuras lado a lado, sub-figuras e marcas d'água; ferramentas disponíveis para a produção de figuras.

  • Tipicamente, é possível inserir num documento LaTeX figuras nos formatos EPS, PDF, JPG e PNG. Eventualmente outros tipos de figuras podem ser inseridos, como na distribuição BaKoMa, através da qual é possível inserir figuras SVG (scalable vector graphics). Mas todas as distribuições LaTeX disponíveis livre atualmente suportam este conjunto mínimo de formatos.

    À primeira vista podem parecer poucas as opções, especialmente quando comparadas com aquelas disponíveis em outras ferramentas como o Word, OpenOffice e cia. Mas ocorre que, se por um lado se trata de um conjunto mínimo, por outro se trata de um conjunto suficiente: tanto figuras vetoriais como imagens de mapas de bits podem ser representadas por pelo menos um desses formatos. Isto posto, a disponibilidade de outras extensões acrescenta muito pouca funcionalidade. Além disso, praticamente todos os softwares de manipulação de figuras e imagens podem salvar/abrir ou exportar/importar arquivos para esses formatos. Estes são provavelmente os motivos pelo qual não há esforço atualmente para se extender este conjunto.

    A inclusão e a manipulação de figuras em documentos LaTeX segue os conceitos de caixas, explorado no tópico anterior. Basicamente, isto significa que figuras são caixas e que, por isso, podem ser posicionadas, modificadas, sobrepostas (lembre-se: o LaTeX só se importa com as dimensões da caixa) etc. Uma imagem mental bastante útil é enxergar uma figura como apenas mais uma letra no seu documento, e/ou vice-versa.

    Apesar disso, uma vez que figuras são estruturas recorrentes em qualquer documento atualmente, existe um sem-número de ferramentas que facilitam a manipulação delas. O exemplo imediato disto é o problema das figuras flutuantes (das caixas flutuantes, na verdade), onde é dada a figura "a capacidade de flutuar" por sobre o texto de modo a encontrar o melhor lugar para ser posicionada. Em geral este processo é muito requisitado, mas pouco compreendido pelo usuário, o que acaba levando a decepções como "o LaTeX não põe a figura onde eu quero!". Mas a questão fundamental é simples: a figura simplesmente não cabe onde você quer!

    Outro exemplo de recurso extra das figuras é a inclusão de legendas, e a inclusão dessas legendas numa lista de figuras, sem falar na questão das referências-cruzadas. Por tudo isso existem inúmeros pacotes e ferramentas para se trabalhar com figuras no LaTeX (e fora dele). É o que veremos neste tópico.
  • Tópico 9: figuras externas Documento PDF
  • Tópico 9: figuras externas (p/ imprimir) Documento PDF
  • Arquivos das atividades orientadas (tópico 9) Arquivo ZIP

  • Exercícios e tarefas

    As tarefas referentes a este tópico serão apresentadas juntamente com as do próximo, tabelas, devido à forte correlação entre esses tópicos. Aproveite esta "folga" para colocar em dia as tarefas e questionários anteriores. Lembre-se: o certificado do curso só será emitido para quem participar de pelo menos 70% das atividades propostas!
Mostrar só o tópico 9
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Tabelas

Objetivos: construção básica de tabelas e matrizes e o problema das tabelas flutuantes. Pacotes abordados: array, booktabs, colortbl, longtable, multirow, rotating.

  • A construção de tabelas no LaTeX é, sem dúvida, um dos tópicos mais complexos, graças à enorme quantidade de detalhes, de pacotes disponíveis, de configurações possíveis e, finalmente, à baixa legibilidade da sintaxe (inerente ao fato de representarmos uma estrutura alinhada num ambiente sem alinhamento: o arquivo de instruções; de texto).

    Apesar disso, é possível construir tabelas exemplares no LaTeX com pouca proficiência, pois também aqui o LaTeX procura ocupar-se do leiaute. Além disso, hoje em dia é possível construir tabelas em softwares apropriados para isso como Excel e OpenOffice Calc e exportá-las para a sintaxe do LaTeX. Neste processo, frequentemente será necessária a intervenção do usuário com o intuito de aprimorar a tabela, motivo pelo qual ainda assim é necessário conhecer a sintaxe de representação de tabelas no LaTeX. Mas muito trabalho pode ser poupado assim.

    Neste tópico veremos como construir tabelas no LaTeX: o alinhamento horizontal da tabela, das células, união vertical e horizontal de células, cores. Veremos também a questão das tabelas flutuantes, que também são caixas, e como criar tabelas longas e rotacionadas. De quebra, veremos que a construção de matrizes no modo matemático segue exatamente o mesmo procedimento de tabelas no modo parágrafo, o que expandirá as possibilidades de expressões matemáticas que você poderá fazer e nos preparará para a parte II das expressões matemáticas.

    obs.: este tópico não tem um arquivo de apresentação.
  • Arquivos das atividades orientadas (tópico 10) Arquivo ZIP

  • Ferramentas para a construção de tabelas

    Os links abaixo levam às páginas de três ferramentas para construção de tabelas para o LaTeX: um conversor Excel para LaTeX (Excel2LaTeX), um conversor OpenOffice Calc para (Calc2LaTeX), e um pequeno software stand-alone capaz de montar tabelas simples visualmente, como no Excel e OpenOffice, e salvá-la na sintaxe do LaTeX.

    Todas essas ferramentas são capazes de gerar tabelas de certa complexidade, mas frequentemente será necessário fazer os ajustes finos à mão, diretamente no código LaTeX (razão pela qual é importante conhecer a sintaxe). Por exemplo, nenhuma delas consegue gerar tabelas coloridas.

    Cabe também observar que alguns IDEs para LaTeX já trazem consigo um aplicativo auxiliar para a construção visual de tabelas. O Kile e o TeXmaker são dois exemplos.
  • Conversor Excel -> LateX (xls2latex) Arquivo
  • Conversor Excel -> LaTeX (Excel2latex) Arquivo
  • Conversor OpenOffice Calc -> LaTeX (calc2latex) Arquivo
  • Latable Arquivo
  • Outra ferramenta disponível é o Gnumeric, software de planilha do ambiente Gnome (Linux), mas que também pode ser utilizado no Windows. Ele pode salvar suas planilhas em vários formatos, inclusive no do LaTeX.

  • Tarefa individual (nível básico)

    O conceito de caixa está intimamente ligado com a construção de tabelas e a importação de figuras no LaTeX. Por este motivo, a tarefa abaixo envolve questões sobre este tópico e o anterior (figuras externas). Esta é a última lista de exercícios do curso... agora resta apenas o trabalho final, cujo enunciado será apresentado em breve.
  • Tarefa inividual - tópico 10 (nível básico)
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Organização lógica nas classes-padrão

Objetivos: as classes-padrão do LaTeX (article, book, report e letter) e a organização lógica nelas. O conjunto de classes Koma-Script.
  • O intuito do LaTeX é produzir documentos de altíssima qualidade lógica e tipográfica, e esta é a hora de aplicarmos todos os diversos conceitos (caixas, comprimentos, comandos etc) e ferramentas (figuras, tabelas, listas etc) para produzir um documento completo. E para isso o LaTeX também provê comandos de alto nível que, se por um lado simplificam o trabalho do autor, por outro requer dele a compreensão da organização lógica. É certo dizer que quão maior for a compreensão do autor sobre este conceito, melhor e mais fácil será a sua utilização. Dito de outra forma, o LaTeX ajuda a quem o entende.

    Pense sempre na função dos elementos do seu documento e deixe a aparência de lado, ou procure tratar dela com comandos prédefinidos ou mesmo personalizados. Isto é, procure remover do seu documento ocorrências explícitas de comandos que tratam do leiaute. Mas não seja radical: apesar de todos os seus esforços, sempre haverá, em algum grau, correlação entre leiaute e conteúdo.

    obs.: este tópico não tem um arquivo de apresentação.
  • Arquivos das atividades orientadas (tópico 11) Arquivo ZIP
  • Uma ferramenta útil de se ter à mão é o software TeXwiz: ele lhe permite especificar, através de uma interface simples, vários parâmetros de um documento LaTeX, como a classe, formato e orientação do papel, título do trabalho, autor, pacotes etc etc. Para começar um projeto novo do zero é sem dúvida uma ferramenta que vale a pena ter instalada. Isso sem falar que se trata de uma ferramenta gratuita.

  • Tarefa individual (nível básico)

    Enfim, sua última tarefa neste curso: produzir um documento completo, utilizando tudo o que você aprendeu e primando pela organização lógica. Esta tarefa é obrigatória para a obtenção do certificado do curso e você tem até o dia 16 de junho para entregá-la. Portanto, mãos à obra!
  • TRABALHO DE AVALIAÇÃO INDIVIDUAL Tarefa
  • Modelo de tese - IFUSP Arquivo ZIP
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BibTeX e detalhes tipográficos do LaTeX

Objetivos: bibliografia à mão livre vs. BibTeX; JabRef e detalhes tipográficos do LaTeX.

  • O BibTeX é um sistema de gerenciamento de referências bibliográficas criado por Oren Patashnik e Leslie Lamport em 1985. Ele integra-se ao LaTeX, permitindo ao autor separar completamente os dados bibliográficos (título, autor etc) do leiaute com que esses dados são apresentados. É também uma maneira bastante simples e difundida de compartilhar esses dados com outros autores.
  • Tópico 12: BibTeX e detalhes tipográficos Documento PDF
  • Tópico 12: BibTeX e detalhes tipográficos (p/ imprimir) Documento PDF
  • Esquema de funcionamento do BibTeX Documento PDF
  • Arquivos das atividades orientadas Arquivo ZIP
  • Numa das atividades deste tópico você deve buscar os dados bibliográficos de uma referência qualquer, como o de uma revista científica. O link abaixo provê uma tal referência. Mais que isso, ele ilustra claramente que algumas revistas científicas publicam, junto com um artigo qualquer, seus dados bibliográficos no formato BibTeX, o que lhe poupa tempo de digitação e reduz consideravelmente as chances de erros de digitação.
  • Um artigo qualquer numa revista científica qualquer Arquivo
  • O pacote natbib redefine o comando \cite e cria vários outros para apresentar, de diversas formas, as citações no seu documento LaTeX. Veja, o BibTeX toma conta da forma como a lista de referências bibliográficas será exibida. Já os comandos definidos pelo natbib controlam a forma como cada referência é citada no corpo do documento. São muitas opções e foge do escopo deste curso explorar as possibilidades. Por isso, fica como informação adicional o link abaixo, que exemplifica várias situações que o natbib é capaz de reproduzir.
  • Exemplos de estilos BibTeX Arquivo
  • Resumo e exemplos de uso do pacote natbib Arquivo de texto
  • Outra ferramenta útil no que concerne o BibTeX é o link abaixo. Ele disponibiliza um conversor de ISBN (International Standard Book Number) para BibTeX. Assim, se você precisa citar um livro qualquer, ao invés de buscar as informações no próprio livro, apenas forneça o código ISBN para o conversor que ele lhe devolve os dados, no formato BibTeX. Você ficará impressionado com a quantidade de livros cadastrados!
  • Conversor ISBN para BibTeX Arquivo
  • JabRef

    Além de ser uma ferramenta muito útil para manipular dados bibliográficos em documentos LaTeX, o BibTeX é também um padrão simples e bastante difundido de armazenar e compartilhar esses dados. Realmente: no que tange as editoras, muitas revistas científicas disponibilizam as informações bibliográficas de seus artigos no formato BibTeX. Isto não apenas livra o autor de digitar esses dados, como reduz consideravelmente a possibilidade de erros neste processo. No que tange os autores, eles podem compartilhar bancos de dados bibliográficos (arquivos bib) com entradas afins, diretamente ou através de sistemas de versionamento (CVS ou SVN). Veja um exemplo aqui.

    Finalmente, e certamente não menos importante, existem hoje interfaces gráficas para a edição dos arquivos bib que isentam completamente o autor de sequer conhecer a estrutura deste arquivo. O mais difundido deles é o JabRef, que por ser escrito em Java, pode ser utilizado em qualquer sistema operacional. Um recurso interessante deste software é que você pode criar, na entrada bibliográfica, um link para o artigo na Internet (através do DOI), no site da revista, ou para o arquivo armazenado no seu computador (ou na sua rede local).


    Recomendamos ao aprendiz que instale este gerenciador. Sua utilização é bastante simples.
  • O futuro do BibTeX

    Apesar de ser muito utilizado, o BibTeX tem restrições sérias. A primeira delas é a linguagem utilizada nos arquivos de estilo (extensão bst), baseada em pilhas e na notação polonesa reversa (RPN, Reverse Polish Notation), a mesma de muitas calculadoras científicas atuais. O interessante desta linguagem é que ela prescinde de qualquer caráter de agrupamento, como parênteses, chaves etc. Por outro lado, instruções nesta linguagem tornam-se rapidamente ininteligíveis.

    Por este motivo, é extremamente difícil produzir novos arquivos de estilo para o BibTeX. No caso de documentos em inglês, este é um problema pequeno, até porque muitas revistas e editoras definem seus próprios arquivos de estilo (o que torna o trabalho do autor muito mais fácil). Mas em outras línguas, por exemplo, o problema torna-se sério, dada a escassez de arquivos de estilo.

    Não bastasse isso, o BibTeX é todo baseado em fontes de 7 bits, o que exclui caracteres acentuados. Assim, todo caráter acentuado no BibTeX é traduzido para instruções LaTeX como \~ e \^. E nós já sabemos o problema disso, não é?

    Por conta desses dois problemas, algumas alternativas ao BibTeX têm sido desenvolvidas. Dentre elas, talvez as mais promissoras sejam o BibLaTeX e o CrossTeX. O interessante do primeiro é que todo o estilo de exibição das referências bibliográficas é especificado com comandos do próprio LaTeX (você não precisa aprender outra linguagem, portanto). Mas este projeto ainda está em fase beta e só está disponível para sistemas Unix. A segunda opção, embora possa funcionar no Windows, ainda é fortemente dependente de ambientes Unix. Mas o interessante sobre essa solução é que ela é compatível com o BibTeX e a estrutura da base de dados é baseada em objetos, o que permite construir bases de dados bibliográficos muito bem estruturados.

    Outras alternativas que podem lhe interessar são o Bibulus e o BibTeX++.

    obs.: caso você tenha interesse por conhecer a linguagem sem nome utilizada para definir arquivos de estilo do BibTeX, leia os artigos Using BibTeX to produce customizes layouts e Tame the BeaST, nesta ordem. O documento original de Oren Patashnik, BibTeXing, é provavelmente muito pouco compreensível. Outra referência muito boa é a seção 13.6 do The LaTeX Companion.
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Expressões matemáticas II

AMS-LaTeX


Objetivos:
expressões com mais de uma linha, matrizes e o AMS-LaTeX.
  • As classes do conjunto AMS-LaTeX são, hoje em dia, mandatórias para a produção de expressões matemáticas no LaTeX. Isto porque a Sociedade Americana de Matemática (AMS) construiu diversas macros extremamente úteis neste sentido. Nós já tivemos contato com uma delas antes: o comando \text, do pacote amstext, que substitui com vantagens o \mbox para inserir textos no meio de expressões matemáticas.

    Vimos também que o próprio pacote amstext reimplementa os comandos \textrm, \textbf etc. Como resultado, ao utilizarmos estes comandos no subscrito ou sobrescrito de algum símbolo matemático, o tamanho da fonte é reduzido, o que não acontece sem o amstext.

    Mas essas são apenas algumas das várias melhorias introduzidas pelo AMS-LaTeX. Há também os recursos adicionais, que simplificam enormemente o trabalho com expressões matemáticas, conforme veremos nas atividades.

    Particularmente, nosso objetivo neste tópico é abordar a construção de expressões matemáticas com mais de uma linha, uma tarefa que pode ser complicada de se fazer apenas com o LaTeX padrão, mas que o AMS-LaTeX tornou bastante simples.

    obs.: este tópico não tem um arquivo de apresentação.
  • Arquivos das atividades orientadas (tópico 13) Arquivo ZIP
  • Guia do usuário do pacote amsmath Documento PDF
  • Logotipo do curso Arquivo
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