• Introduzir os alunos nos estilos tradicionais populares do Brasil de tradição oral e proporcionar acesso a meios de transcrição musicais.
• Muitas das indagações pertinentes ao trabalho do músico profissional não são formuladas ou pertencem ao campo das ciências sociais. Uma adequação de nossas grades curriculares, sobretudo nos cursos superiores de música, visando uma preparação mais realista do aluno, deveria necessariamente passar por uma antropologia musical, a etnomusicologia — que não se restringe absolutamente ao estudo das manifestações musicais de tribos indígenas ou práticas afro-brasileiras. A moderna etnomusicologia estuda a música em seu contexto: tanto o rap da periferia, o funk, como também os nichos onde se desenvolvem atividades musicais bem mais próximas à realidade urbana neoliberal. Que figuração social produz cada gênero musical? Quais as relações de interdependência? O que leva indivíduos a fazerem parte desta ou daquela fraternidade musical? Quais os mecanismos de autocoerção que se transformam numa segunda natureza inquestionável? São reflexões principalmente da História e da Sociologia, inseridas no universo musical.
• "O som, fenômeno singular de um determinado instrumento, de um estilo vocal e, do outro lado, a rede de relações possíveis e necessárias entre diferentes sons, relações estas que são responsáveis por fenômenos como a afinação e a escala – duas abstrações culturais –, merece atenção especial da musicologia e da antropologia musical. Esta última desenvolveu-se, inicialmente, como subárea da musicologia, passando por diversas designações, como musicologia comparativa (vergleichende Musikwissenschaft), pesquisa musical etnológica (ethnologische Musikforschung; Marius Schneider 1937), folclore e etnologia musical (musikalische Völkerkunde; Fritz Bose 1952), “antropologia musical”, (ethnographie musicale) ou “música dos povos estranhos“ (Musik der Fremdkulturen; cf. Curt Sachs (1959)). Por volta de 1950 o musicólogo holandes Jaap Kunst introduziu o termo ethno-musicology. A partir de 1956 esta designação da disciplina consagrou-se internacionalmente com a fundação da Society for Ethnomusicology nos EUA". In Revista de Antropologia, São Paulo, USP, 2001, v. 44 nº 1. Tiago de Oliveira Pinto. "Som e música".

• Conclusão da leitura o Tiago de Oliveira Pinto; exposição sobre transferências culturais no Brasil;
• Distribuição de 9 seminários:

1. Tinhorão (música popular)
2. Tinhorão 2 (negros)
3. Mário de Andrade: Música Brasileira
4. M de A: Música popular e música artística
5. M de A: Ritmo
6. M de A: Melodia
7. M de A: Polifonia
8. M de A: Instrumentação
9. M de A: Forma

Distribuição dos seminários (datas a ser determinadas):

1. Dia 8/10 - Tinhorão (2 textos): Tiago Brasil e Dimi 
2. Dia 8/10 - Mário de Andrade: Música Brasileira (Cleyton, Rita, Hulda, Dayane)
3. Dia 8/10 - M de A: Música popular e música artística (Heitor, Diego, Joaquim)
4. M de A: Ritmo (Bela, Julia)
5. M de A: Melodia (Karen, Fabíola, Carol)
6. M de A: Polifonia (Jonathan, Ágata, Wellington e Fernanda)
7. M de A: Instrumentação (Éber)
8. M de A: Forma (Dimas, Lucas, Maycon)
9. Bartók: A influência da música popular... (Milena, Mariana)
10. Tinhorão-2: Negros (Gabriela)
11. Rafael Santos: resenha do livro de Matthew Gelbart
12. Bruno Moreira: Bartók 
13. Rinaldo: Pelinski

• Dia 8/10 - Tinhorão (2 textos): Tiago Brasil e Dimi 
• Dia 8/10 - Mário de Andrade: Música Brasileira (Cleyton, Rita, Hulda, Dayane)

1. Dia 22/10 - M de A: Música popular e música artística (Heitor, Diego, Joaquim)
2. M de A: Ritmo (Bela, Julia)

1. Melodia (Karen, Fabíola, Carol)
2. Polifonia (Jonathan, Ágata, Wellington e Fernanda)
3. Instrumentação (Éber)

1. M de A: Forma (Dimas, Lucas, Maycon)
2. Bartók: A influência da música popular... (Milena, Mariana)
3. Tinhorão-2: Negros (Gabriela)

1) Gabriela

2) Pelinski (seminário do Rinaldo para o dia 19/11)

1) Cleyton: Perfis culturais de estudantes de música (Travassos) 

2) Bruno Moreira: Sociologia da Educação de Bourdieu (Nogueira e Nogueira)