Conforme conversado em sala de aula, o professor Roberto reteve os relatórios da oficina 11 (Aquecimento x Transição de Fase). Assim, faremos uma breve análise do que ocorreu na aplicação da 11ª oficina; o relatório final será sobre a oficina “Conservação de Energia”, pois era o único roteiro de 2º cujas respostas estavam disponíveis.

Na oficina de número 11, o objetivo era que os alunos medissem em intervalos constantes de tempo a temperatura de alguns cubos de gelo enquanto eram aquecidos, de maneira a observar a temperatura constante na transição de fase (sólido para líquido). Infelizmente a atividade não transcorreu como desejado, pois os alunos não tomaram certos cuidados com o termômetro para uma medida acurada da temperatura. Além disso, tivemos de ficar constantemente vigiando os alunos para que não danificassem os termômetros posicionando-os diretamente sobre a chama da vela.

Na oficina “Conservação de Energia”, o objetivo era que os alunos percebessem a diferença da eficiência na transformação de energia elétrica em luminosa em lâmpadas incandescentes e fluorescentes. Através da medida da variação da temperatura em regiões próximas às lâmpadas, os alunos teriam de perceber que uma parcela maior de energia elétrica era convertida em calor para o caso das lâmpadas incandescente – ou seja, o “desperdício” era maior.

De maneira geral, os alunos foram capazes de perceber que a lâmpada incandescente aquecia mais a área à sua volta em relação à fluorescente. Ao constatar que a potência das duas lâmpadas era a mesma, todos foram capazes de responder que a lâmpada incandescente transformava mais energia elétrica em calor do que a fluorescente. Todos foram capazes de enunciar que a lâmpada fluorescente é mais econômica que a incandescente. A única resposta que não foi muito precisa foi a dos diagramas, pois os alunos visivelmente não se preocuparam em quantificá-lo – usaram valores arbitrários para confecção dos mesmos.

Os conceitos necessários pareciam já bem disseminados entre os alunos. O fenômeno foi assimilado de maneira bastante satisfatória pelos alunos. A única grande dificuldade realmente foram os diagramas, com os quais os estudantes não estavam familiarizados e não foram capazes de quantificar de nenhuma forma.

Este experimento foi realizado apenas com o 2ºM devido ao professor Roberto não ter ido a escola e o 2ºN ter se auto dispensado. Conseguimos realizar o experimento com bastante êxito pois era de fácil execução. Fomos um pouco além do pedido no experimento pois foi necessário fornecer um conteúdo teórico antes da aplicação do projeto. Os grupos sentiram muita dificuldade em conseguir relacionar as pressões e não possuíam muito conhecimento sobre densidade, tendo todos os grupos realizado uma relação entre as densidade errada.

O interesse dos alunos vem aumentando já que esta turma é a mais desinteressada que passou conosco até o presente momento, eles começaram a demonstrar maior interesse e curiosidade pelos conceitos físicos.

Esse experimento foi realizado com muita facilidade e compreensão dos alunos, pois abordavam um conceito que eles já traziam em mente, mas eles ainda não conseguiam explicar porque a lâmpada fluorescente (quando comparavam lâmpada incandescente de mesma potência) era mais econômica. O que ficou muito claro depois do experimento, no qual ocorria dissipação de calor maior na outra lâmpada (incandescente).

Nesse experimento os alunos apresentaram bastantes dificuldades, como era o esperado, pois já trabalho com as turmas desde o 1° semestre. A etapa que tratava de preparar o gesso e de esfregar as mãos para se esquentar foram as mais difíceis para eles. Na preparação do gesso, eles não tinham a menor idéia de onde surgir o calor. Já o de esfregar as mãos depois que discutimos, eles conseguiram responder e ficaram impressionados com a transformação e que também ocorreu com a palha de aço apesar das pilhas não funcionaram, pois estavam quase descarregadas e também pelo mau contato.

Tomar cuidado com uso das pilhas, pois eles descarregam rápido...

Na realização do experimento, surgiram algumas dificuldades, entre elas, a variação do calor fornecido ao corpo, pois a vela (fonte de calor) era consumida rapidamente e com isso a quantidade de calor era diminuída fazendo os gráficos apresentarem trechos em que a temperatura ficasse constante, alterando seu comportamento (do gráfico).

Outro conceito que foi observado no experimento e os alunos não souberam explicação, foi comentar para onde estava indo o calor que era fornecido pela fonte, pois eles associavam que esse calor com o aumento de temperatura. Para os alunos associar esse fato com interações entre as moléculas (forças intermoleculares), que se distanciavam provocando a mudança de fase, não foi nada fácil. Mas o principal objetivo acho que ficou claro, que foi o fato de não ocorrer a mudança de temperatura na mudança de fase. Também questionei o porquê da água não evaporar e caso ela chegasse a esse ponto o que ocorreria com a temperatura e as resposta na sua grande maioria foram coerente com a expectativa do experimento.

Principal resposta para cada pergunta:

· A vela não tinha calor suficiente;

· A temperatura não mudaria, pois estaria em mudança de fase.

Respondendo aos objetivos da experiência.