Relatório:
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No dia 31 de agosto reiniciamos nossas atividades junto à escola estadual Virgilia. Trabalhamos o experimento chamado “que som é esse?”, onde os alunos iriam discutir os diferentes tipos de sons produzidos por certos materiais. A grande maioria dos alunos ainda não tinha aprendido formalmente a física do som, o que dificultava às vezes o entendimento de alguns conceitos relacionados a ondas mecânicas, como amplitude de onda, energia e freqüência. Porém, a maneira com que foi apresentado o tema e trabalhado na sala permitiu que eles pudessem compreender os resultados, ou seja, achamos que o roteiro estava bastante adequado e coerente, apesar de longo, permitia que os alunos fizessem uma apreciação puramente qualitativa. Apresentamos no inicio do experimento, duas musicas que exemplificavam dois tipos distintos de freqüência sonora alta e baixa, que para eles se traduziam em agudo e grave.
Usaram também para identificar estes tipos de sons, duas garrafas cada uma com uma certa quantidade de água, uma contendo mais água do que a outra. Neste momento, eles deveriam explicar por que quando batiam nas garrafas com um objeto de metal ou assopravam através da boca da garrafa a relação agudo-grave se invertia, ou seja, quando se batia com o objeto de metal na parte que continha água, um deles produzia um som mais agudo do que o outro e quando se assoprava a boca da garrafa o que era mais grave tornava se mais agudo. Tiveram um pouco de dificuldade de compreender que os materiais vibram provocando vibrações no ar, gerando o som, ou seja, que a garrafa, apesar de não perceberem, vibrava ao ser tocada e gerava o som.
Com a tripa de mico analisaram diferenças de freqüência e amplitude e as conseqüências no tipo de som que cada variação nestas grandezas provocava. Como dissemos anteriormente, custaram um pouco a entender o significado da amplitude com o som produzido, exigindo uma explicação destes assuntos.
As duas salas trabalharam igualmente bem, com alguns grupos apresentando um interesse menor em aprender e maior brincar. Para eles a tripa de mico era mais um brinquedo a disposição. O professor Ernesto, mais uma vez, cooperou com a atividade, acompanhando cada grupo no desenvolvimento da oficina, ajudando os alunos a entenderem os resultados, assim como nós.
Achamos que este experimento foi bastante vantajoso e que os alunos conseguiram realmente compreender as relações de freqüência e amplitude com os sons que identificavam. Obviamente que um aprofundamento dos conceitos através de exercícios e outros experimentos poderão ajudá-los a fixar melhor o assunto abordado.
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