Relatório:
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A experiência "Campo de Corrente", executada juntos aos alunos do 3ºC e 3ºD, transcorreu tranqüilamente. O aproveitamento em relação à experiência anterior (Campo de Ímãs) foi bem mais satisfatório, já que o roteiro era mais curto e a experiência, em si, pareceu mais "empolgante" aos olhos dos alunos.
Segundo o professor Luís, nada fora ensinado sobre Eletromagnetismo e isso, num primeiro momento, pareceu-nos um GRANDE obstáculo a ser transposto. Em magnetismo, os alunos haviam "aprendido" apenas sobre atração/repulsão entre ímãs. Até então, nada sabiam sobre a conexão entre fenômenos elétricos e magnéticos. Entretanto, pode-se afirmar que o experimento foi "exitoso" no que diz respeito à observação desta conexão.
A primeira parte do experimento (conectar uma pilha aos terminais da bobina e observar o efeito que tal fato causa na orientação da bússola) foi executada por todos os grupos de maneira satisfatória. Todos conseguiram notar que a corrente elétrica gerada pela introdução da pilha produzia um campo magnético que, por sua vez, era detectado pela bússola. Observada a ligação existente entre corrente elétrica e campo, sugerimos (em alguns grupos que se mostraram mais curiosos sobre o porquê deste efeito) a substituição de uma bobina por uma espira circular ou por um fio retilíneo, para mostrarmos que o emprego de uma bobina com várias voltas se justifica pela intensificação da magnitude do campo e, conseqüentemente, pela obtenção de um efeito mais perceptível!
A execução da segunda parte do experimento (estabelecer um realação, em termos de direção e sentido, entre a corrente elétrica que circula sobre a bobina e o campo magnético gerado) foi um pouco mais trabalhosa, dada a ausência de uma estrtura teórica prévia. Os estudantes notaram que a inversão da polaridade dos terminais trazia como conseqüência uma inversão no sentido do campo magnético. Mas, evidentemente, não conseguiram deduzir daí a regra da mão-direita. Por isso, nos dispusemos para explicar, a cada grupo, o mecanismo teórico do qual nos valemos para relacionar, "vetorialmente", a corrente elétrica e o campo magnético (o emprego das aspas se justifica pelo fato da grandeza física intensidade de corrente elétrica não ser um vetor).
Sem mais, Bruno Maurício Batista de Albuquerque. Daniel Ortega da Cruz.
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