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RELATÓRIOS - SEGUNDO SEMESTRE - Responda AQUI!!!

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Número do Grupo : G: [[Número do Grupo : G]]
Nome dos alunos: Eraldo de Sales; Pedro Leonidas
Escola: Andronico
Periodo: Tarde
Turmas: 1K, 1I
Experiência:
Nome do professor da escola: Rosane / Liner
Relatório: EXPERIÊNCIA: ANDANDO DE CARRINHO

OBS: Apesar de termos duas turmas, o procedimento de aplicação assim como algumas dificuldades enfrentadas pelos alunos e as discussões feitas foram muito parecidas para ambas, de modo que o que será escrito a partir de agora se voltará para algo de caráter comum, podendo ser entendido tanto para a primeira como para a segunda turma.

A oficina começou como de costume. Primeiramente, alocamos os alunos nas bancadas, segundo um critério justo escolhido por nós. Como dito em relatos anteriores, essa medida visa diminuir o "ruído" no andamento da experiência. Deve ser observado que alguns alunos são contra isso e até discutem conosco.

Em seguida, distribuímos o material. Os carrinhos de fricção pareceram para eles a atração principal, pois brincaram muito com eles. Fizemos a introdução e deixamos que eles se encarregassem da montagem (baseando-se, para isso, nas informações contidas no roteiro). Notamos que eles tiveram muitas dificuldades quanto ao procedimento no sentido de que não entendiam para quê estavam fazendo aquilo. Mas assim que chamamos a atenção deles para os movimentos que surgiam (do carrinho e das placas as quais era apoiado), eles se sentiram mais a vontade para observar.

Inicialmente eles trabalhavam com uma placa de madeira e uma de isopor. Dadas as características diferentes de cada uma, principalmente em se tratando da massa, eles já deveriam esperar efeitos diferentes quando permitiam que o carrinho se movimentasse. Necessariamente deveria surgi um movimento contrário e essa seria a "regra geral" que eles deveriam perceber. Além disso, alguns até a refinaram, dizendo que quanto mais pesada era a placa, para uma mesma velocidade v do carrinho, menor era a velocidade do recuo da placa (disseram isso obvamente não usando os termos físicos adequados, mas a idéia é a que conta). Na última parte, eles deveriam repetir o mesmo procedimento mas usando a mesa em vez das placas. Podemos dizer que esse foi o clímax da experiência, porque deveriam usar a regra geral para extrapolar a observação, isto é, deveriam crer que existe um movimento da mesa oposto ao carrinho, quando na verdade eles não observavam nada!

Foi muito interessante a reação deles. Muitos se mostraram incrédulos frente a constatação anterior, mas mesmo assim não procuraram formular hipóteses para justificar seu ponto de vista. Aliás, essa é uma deficiência que encontramos majoritariamente em todas as oficina feitas até aqui. Como o tempo já estava acabando, decidimos usar como desfecho alguns fatos que talvez aguçariam o seu senso de investigação. Citamos o exemplo clássico da Terra, que sofre um recuo toda vez que um deles de movimenta para frente (ou para qualquer lado). Entretanto, dada a sua imensa massa, esse recuo é impercetível. Relacionamos isso com o carrinho e a mesa. Tendo a mesa uma massa muito maior que a do carrinho, também não deveríamos esperar que conseguíssemos observar algo. Por fim, usando as idéias aprendidas (esperamos) nessa experiência, demos a eles uma "dica de sobrevivência": caso um deles algum dia fosse para o espaço e por algum motivo se distânciasse da nave, seria muito difícil voltar e, por isso, correriam o risco de ficar vagando pelo espaço vazio até que o suprimento de oxigênio da roupa acabasse. Entretanto, esse destino trágico pode não ocorrer se tiverem em mãos alguma coisa que pode ser jogada, como um martelo, um canivete, uma chave de fenda, ou uma caneca de chopp (nessa última parte eles riram!). Da "regra geral", estabelecida a partir da experiência do carrinho, assim que arremessávemos essa coisa que estávamos segurando numa direção e sentido convenientes, conseguiríamos nos mover para a nave. Pelo jeito, eles gostaram.
Observações adicionais:
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